Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
As competências sobre transferências de competências sobre Educação entre o Ministério e as Câmaras, estão em fase de discussão.
Não há acordos finalizados, não há consensos estabelecidos, nomeadamente, porque estas transferências de tutela arrastam grandes problemas do tipo dos apoios sociais, financeiros, logísticos, etc.
É um assunto em debate entre o Ministério da Educação e a ANMP e, embora existam contratos de transferência a serem assinados por alguns autarcas, outros há que se recusam a fazê-lo...
Normal no processo democrático!
O PR, de visita a Trás-os-Montes, precisamente uma região onde os problemas sobres estas transferências estão empolados, devido à possibilidade de uma "dupla tutela" poder gerar confusões, resolveu meter a colherada neste assunto, que é indubitavelmente, de âmbito governamental.
Não adiantou, nem atrasou nada, apelou enfaticamente a "resultados frutiferos". Não quero que o PR seja a rainha de Inglaterra, mas desejava que tivesse a argúcia e a destreza política de saber quando e onde intervir.
Não há maneira de o PR encontrar uma matriz de intervenção de acordo com as suas competências constitucionais.
Vagueia por aí discorrendo sobre múltiplos temas, em Portugal e no estrangeiro, muitas vezes entrando a despropósito sobre processos de outras áreas estranhas às suas funções, mostrando dificuldade em entender o conceito republicano de separação de poderes.
Deve ser a "separação estratégica de poderes" . O Sr. PR quando tem objecções, tem o hábito de adjectivar.
Declaração de interesses:
Nada tenho a opôr a estas transferências uma vez resolvidos os problemas que as rodeiam.
Eu não sei o que quer dizer a frase:
«[Os municípios] «... são importantes no combate ao abandono do insucesso escolar».
O que é o «combate ao abandono do insucesso»?
É SÓ FAZAR AS CONTAS !!!
ehehehehehe (esta foi bem pior... BEM PIOR!!!!)