Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Muito mais discreta e de menor duração do que a se verificará em outros Países.
São, ao fim e ao cabo, países emergentes, isto é, com um forte crescimento económico.
Todavia, a crise actual para além de ter começado por uma crise hipotecária, depois financeira, finalmente da economia real é acima de tudo uma crise global.
Os fluxos financeiros estão completamente globalizados.
As operações financeiras realizam-se à escala internacional e a sua grande maioria passam por paraísos fiscais, offshores, etc.
Os investimentos que realizam nos mercados financeiros são cruzados, opacos, alavancados, têm uma estrutura piramidal, do tipo da utilizada pelo BPP.
Pouco a pouco, vamos descobrindo que na crise estão implicadas muitas mais entidades bancárias do que as que no princípio reconheceram estar.
O Brasil parece, para já, escapar a esta crise.
Mas estamos no princípio...