Kurt Beck: um social-democrata
Kurt Beck foi o líder do Partido Social-Democrata alemão nos últimos dois anos e meio.
Um homem de origens humildes, que seguiu um curso técnico-profissional, que subiu a pulso nos meandros do sindicalismo, conseguiu, dada a sua sagacidade e inteligência, assumir posições de relevo no seu Partido, ao nível do seu Land, a Renânia-Palatinado, sendo desde há 11 anos o seu Ministerpräzident. Em 2006, chegaria à liderança do Partido a nível nacional.
Este seu livro, uma auto-biografia, permite-nos acompanhar o percurso da Alemanha e do SPD (Partido Social-Democrata, membro da Internacional Socialista, e do Partido Socialista Europeu, como o Partido Socialista) desde os anos difíceis do pós-guerra.
Os socialistas alemães têm razões para estar orgulhosos do seu trabalho nos últimos 50 anos. Construíram, ou ajudaram a construir, uma das economias mais pujantes e dinâmicas, com mais inovação e com produtos reconhecidos pela sua qualidade.
Mas, acima de tudo, deram forma à maior crição cultural da Europa no século XX: o Modelo Social Europeu e a Economia Social de Mercado!
Mas um político nobre como Beck alerta-nos que o nosso dever é olhar sempre rumo ao futuro e preparar a Alemanha e a Europa para os desafios do Século XXI.
E também aí é notável o que o SPD fez com Schröeder no inícios da década e continua a fazer neste Governo. É que os menos atentos esquecem que apesar de a Chancelerina ser a Democrata-Cristã Angela Merkel, todos os grandes e decisivos Ministérios estão "nas mãos" do SPD, desde a Saúde às Finanças, dos Negócios Estrangeiros ao Trabalho e Solidariedade Social.
Para quem tiver dúvidas, darei apenas um número: quando Helmut Kohl deixou o Governo havia cerca de 6 milhões de desempregados; agora há 3 milhões. Isto mostra que uma política moderna, de reforma social e económica, com um partido da esquerda democrática preparado para governar, mas simultaneamente dialogante com os sindicatos e com as forças progressistas da sociedade, pode fazer toda a diferença.
Beck termina o livro com palavras de esperança sobre a Europa. Confessa-se um Federalista, a favor de uma Constituição, de uma Europa mais forte e mais política, em linha com a tradição universalista dos socialistas e dos social-democratas de sempre!
Um homem de origens humildes, que seguiu um curso técnico-profissional, que subiu a pulso nos meandros do sindicalismo, conseguiu, dada a sua sagacidade e inteligência, assumir posições de relevo no seu Partido, ao nível do seu Land, a Renânia-Palatinado, sendo desde há 11 anos o seu Ministerpräzident. Em 2006, chegaria à liderança do Partido a nível nacional.
Este seu livro, uma auto-biografia, permite-nos acompanhar o percurso da Alemanha e do SPD (Partido Social-Democrata, membro da Internacional Socialista, e do Partido Socialista Europeu, como o Partido Socialista) desde os anos difíceis do pós-guerra.
Os socialistas alemães têm razões para estar orgulhosos do seu trabalho nos últimos 50 anos. Construíram, ou ajudaram a construir, uma das economias mais pujantes e dinâmicas, com mais inovação e com produtos reconhecidos pela sua qualidade.
Mas, acima de tudo, deram forma à maior crição cultural da Europa no século XX: o Modelo Social Europeu e a Economia Social de Mercado!
Mas um político nobre como Beck alerta-nos que o nosso dever é olhar sempre rumo ao futuro e preparar a Alemanha e a Europa para os desafios do Século XXI.
E também aí é notável o que o SPD fez com Schröeder no inícios da década e continua a fazer neste Governo. É que os menos atentos esquecem que apesar de a Chancelerina ser a Democrata-Cristã Angela Merkel, todos os grandes e decisivos Ministérios estão "nas mãos" do SPD, desde a Saúde às Finanças, dos Negócios Estrangeiros ao Trabalho e Solidariedade Social.
Para quem tiver dúvidas, darei apenas um número: quando Helmut Kohl deixou o Governo havia cerca de 6 milhões de desempregados; agora há 3 milhões. Isto mostra que uma política moderna, de reforma social e económica, com um partido da esquerda democrática preparado para governar, mas simultaneamente dialogante com os sindicatos e com as forças progressistas da sociedade, pode fazer toda a diferença.
Beck termina o livro com palavras de esperança sobre a Europa. Confessa-se um Federalista, a favor de uma Constituição, de uma Europa mais forte e mais política, em linha com a tradição universalista dos socialistas e dos social-democratas de sempre!
Comentários
Que a Luz Divina, Verdadeira, Pura e Imaculada de Jesus Cristo Nosso Senhor vos ilumine neste ano de 2009.
E que o incontido e doentio ódio que o sr. Carlos Esperança nutre pela Santa Madre Igreja Católica, Apostóloica e Romana (a única verdadeira e digna de veneração com a Virgem Maria, sempre nossa Raínha ontem, hoje e para sempre), esse ódio que o leva, e a outros jacobinos esquerdistas destruidores da Verdadeira Cultura e Matriz Católica da Sociedade Portuguesa, a perseguir a Santa Igreja, pondere e, finalmente, ceda à tentação que tenta todos os dias reprimir: converter-se, ou reconverter-se à Verdadeira e ùnica Religião.
Sr. Carlos Esperança, esse seu ódio já mal consegue disfarçar o seu profundo desejo de conversão.
Quanto mais depressa ceder, mais rápido será o fim do seu sofrimento.
Entregue-se a Cristo e à Virgem, realize esse desejo reprimido.
Já todos percebemos a ardente crença contra a qual luta. Mas não a pode afastar, faz parte de si. Será o sr. mais´Católico do que eu próprio? Não me admiraria...
Assim, desejo-lhe um Ano Novo iluminado pela Graça do Senhor.