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XLVI - JOÃO FRANCO, O NEFASTO
Por
Amadeu Carvalho Homem *
Não foi por acaso que certa opinião pública adversa brindou João Ferreira Franco Pinto Castelo-Branco com um depreciativo epíteto: o Isca Ardente ou Isca a arder. De face miúda, com tendência para revelar um ligeiro prognatismo, a regularidade das suas feições, sublinhadas por um bigode petulante, consentia o vislumbre de uma interioridade psicológica à tona da qual flutuavam torvelinhos de vaidade. Contavam-se episódios pouco abonatórios do seu tempo de estudante de Coimbra. Perseguia e matava gatos à cacetada; e sempre que organizava, à sombra da praxe académica, expedições de punição contra estudantes caloiros, os seus colegas ouviam-no declarar, como um duque renascentista ofendido: “Vamo-nos a uma noite de despotismo!”.
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Historiador
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