START … "começar" o quê?
Um novo START (Strategic Arms Reduction Talks), isto é, as negociações para a redução de armas estratégicas que decorreram, recentemente, entre os presidentes da Rússia e dos EUA, terão sido um dos mais importantes passos para a consolidação da Paz internacional, desde o fim do que se convencionou chamar “Guerra Fria”…
Barak Obama pretende – com uma incisiva visão estratégica – alargar o âmbito deste acordo a outros países possuidores de armas nucleares.
Barak Obama pretende – com uma incisiva visão estratégica – alargar o âmbito deste acordo a outros países possuidores de armas nucleares.
Nesse sentido, convocou para Washington, uma importantíssima cimeira com 47 países.
Não conseguiu, ou não pode, reunir o pleno já que não convidou o Irão (subscritor do Tratado de Não-Proliferação - TNP) e a Coreia do Norte.
Por outro lado, convidou Israel país localizado numa sensível área de instabilidade politico-militar – O próximo Oriente – e que mantém operacional com a complacência do dito Ocidente um arsenal secreto que integrará entre 250 a 500 ogivas nucleares.
O novo START assinado em Praga é, também, uma arma de pressão política sobre o Irão e a Correia do Norte.
Por outro lado, convidou Israel país localizado numa sensível área de instabilidade politico-militar – O próximo Oriente – e que mantém operacional com a complacência do dito Ocidente um arsenal secreto que integrará entre 250 a 500 ogivas nucleares.
O novo START assinado em Praga é, também, uma arma de pressão política sobre o Irão e a Correia do Norte.
Não se percebe, portanto, a exclusão destes 2 países da próxima Cimeira de Washington.
Todavia, a decisão de Israel – muito embora tenha sido convidada embora não seja um País subscritor do TNP – de não comparecer na citada reunião não é mais do que a prossecução de uma política autista da direita israelita, neste momento, chefiada por Benjamin Netanyahu, e gravemente atentatória para a estabilidade e segurança do Médio Oriente.
Quando os problemas sobre o desenvolvimento de opções nucleares do Irão e da Coreia do Norte voltarem ao topo da agenda política internacional, Israel terá perdido toda a legitimidade para intervir nesse campo, nesta região.
Todavia, a decisão de Israel – muito embora tenha sido convidada embora não seja um País subscritor do TNP – de não comparecer na citada reunião não é mais do que a prossecução de uma política autista da direita israelita, neste momento, chefiada por Benjamin Netanyahu, e gravemente atentatória para a estabilidade e segurança do Médio Oriente.
Quando os problemas sobre o desenvolvimento de opções nucleares do Irão e da Coreia do Norte voltarem ao topo da agenda política internacional, Israel terá perdido toda a legitimidade para intervir nesse campo, nesta região.
As suas tradicionais argumentações e justificações belicistas fundamentadas na segurança do Estado israelita, perderão todo o sentido.
Mas os danos não se limitarão a Benjamin Netanyahu e atingirão, inevitavelmente, Barack Obama.
Na verdade, os EUA sempre funcionaram como o sustentáculo político de Israel no campo internacional (como o recente caso de novos colonatos em Jerusalém veio, mais uma vez, demonstrar), como são os directos responsáveis – em nome da segurança de Israel – da operacionalidade de um secreto arsenal nuclear que, neste momento, verificam já não controlar…
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