DESABAFO POLITICAMENTE INCORRETO

Há qualquer coisa em nós de que não gostam
      (Manuel Alegre – “O Resgate”)



Basta!

Estou farto de ser insultado, avaliado, repreendido e humilhado (eu e a maioria dos portugueses). Farto de que nos chamem PIGS (porcos), calaceiros, perdulários, lixo, etc.

Insultam Portugal, o mais antigo Estado da Europa, que “deu novos mundos ao mundo”, e deu ao mundo a língua portuguesa, falada em todos os continentes, e os seus cultores, como Camões e Pessoa; insultam a Grécia, berço da civilização europeia, sem a qual seriam ainda hoje uns trogloditas.

E quem é que se julga no direito de assim nos insultar?

Em primeiro lugar os alemães, cuja contribuição para a História da Europa se cinge a uma incontável sucessão de guerras mortíferas. São totalmente destituídos de sentido de humor: é sabido que são incapazes de perceber uma anedota. Em contrapartida, vangloriam-se de ser organizados e produtivos. E infelizmente são. De tal maneira que conseguiram assassinar metodicamente seis milhões de judeus em escassos dois ou três anos. E tão “aproveitadinhos” que ainda aproveitavam, dos cadáveres das vítimas, os dentes de ouro, a gordura para fazerem sabão, e a pele para fazerem quebra-luzes de candeeiros.
Os países que os venceram na 2ª guerra mundial meteram-nos na Comunidade Europeia com o intuito de os domesticarem; mas tal não foi possível. Os seus instintos predadores mantiveram-se latentes, e tornaram-se patentes quando elegeram para os dirigir uma megera que mal disfarça o seu intento de conseguir pelo poder do dinheiro o que Hitler não conseguiu pela força das armas, fazendo da União Europeia um IV Reich germânico.

Em segundo lugar os holandeses, que se dedicaram durante séculos a piratear os nossos navios da rota do Brasil e a tentar roubar-nos territórios brasileiros, conhecidos em todo o mundo unicamente pela sua proverbial e doentia forretice.

Depois os ingleses – a “pérfida Albion” -, nossos velhos aliados numa aliança que só funcionava para o que lhes convinha. Sempre estiveram na União Europeia relutantemente, com um pé dentro e outro fora, sem qualquer adesão ao ideal europeu e sem qualquer espírito de solidariedade. De tal modo que o seu atual primeiro-ministro, quando se dirigia a uma reunião do Conselho Europeu, teve o desplante de proclamar que ia lá “para defender os interesses da Inglaterra”.

Finalmente a Finlândia, obscuro país que só é independente há menos de cem anos, e é membro da U. E. de fresca data – entrou na última leva – mas já quer dar ordens a quem lá está há muito mais tempo.

São estes “brilhantes” países que nos insultam e nos querem “ajustar”.

Vão ajustar o raio que os parta!

Comentários

José Auzendo disse…

Olhe que não, olhe que não!...A única coisa que eles querem é garantir que lhes pagamos o que lhes devemos ... Que isto de contrair dívidas a esmo e depois dizer que as dívidas não são para pagar ... só "dele" mesmo...

Auzendo
José Auzendo disse…

Olhe que não, olhe que não!...A única coisa que eles querem é garantir que lhes pagamos o que lhes devemos ... Que isto de contrair dívidas a esmo e depois dizer que as dívidas não são para pagar ... só "dele" mesmo...

Auzendo
José Auzendo

Uma coisa é pagar o que devemos, outra muito diferente é julgarem-se no direito de nos desprezar, de nos matar à fome e - last but not least - quererem roubar-nos a própria alma!

Fazem lembrar aqueles agiotas nojentos que emprestam dinheiro a juros usurários a senhoras em dificuldades e ainda por cima querem aproveitar-se da situação com intuitos lascivos!

AHP
Este comentário foi removido pelo autor.
José Auzendo disse…

Tem toda a razão, Horta Pinto. E que pena que eu tenho das "senhoras em dificuldades"... Elas que andavam tão felizes, nos seus fatos Armani...

Auzendo
MR disse…
Não pode haver liberdade quando se vive a crédito.
Quando houve a farture de dinheiros europeus mal gastos, não se pensou no dia de amanhã.
Hoje vêm o ajuste de contas.
Hoje vêm o decrescimento, pois não pode haver crescimento continuo eternamente.
MR disse…
Não pode haver liberdade quando se vive a crédito.
Quando houve a farture de dinheiros europeus mal gastos, não se pensou no dia de amanhã.
Hoje vêm o ajuste de contas.
Hoje vêm o decrescimento, pois não pode haver crescimento continuo eternamente.

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