A demência, o crime e o manual terrorista
Não bastam os horrores de que um homem é capaz, por si só. A crueldade pode sempre ser superada, em nome de um Deus criado na Idade do Bronze, por homens que rejeitam sair da Idade da Pedra.
Em 14 de abril, o devoto troglodita, Abubakar Shekau, líder do grupo Boko Haram, que significa “a educação ocidental é pecado”, ansioso por criar um Estado islâmico no Norte da Nigéria, sequestrou 223 meninas que ameaça casar à força e vender como escravas.
O piedoso terrorista matou mais de 1500 pessoas em ataques a escolas, igrejas e contra símbolos do Estado e das Forças Armadas. A violência e a morte, em nome de Maomé, o misericordioso, não param. O Profeta, ideólogo analfabeto, não gosta de saber que as meninas possam ser escolarizadas. É uma abominação. Mulheres não podem desafiar as tradições tribais e misóginas. Abubakar Shekau defende a vontade de Deus e do Profeta.
Na Nigéria trava-se uma luta sem tréguas entre o protestantismo evangélico que, não sendo especialmente recomendável, está nos antípodas da barbárie de que o islamismo é capaz àquela latitude.
As jovens destinam-se a ser vendidas no mercado do matrimónio e seviciadas a mando dos raptores. A escravatura é a pena para mulheres que querem libertar-se da ignorância e, quiçá, pôr em risco a fé. E o grupo terrorista não parou de raptar raparigas.
Quando o terrorismo é uma manifestação pia, só a repressão sobre os pregadores lhes pode pôr cobro. Hoje, um bom muçulmano não pensa que é criminoso tal como sucedia com um bom cristão dedicado à nobreza da Inquisição, à evangelização dos índios ou às Cruzadas. Quem os convenceria de que a fogueira não era purificadora e a tortura um bom método para descobrir hereges, judeus e bruxas?
À semelhança do álcool, que passou de atenuante a agravante, em acidentes rodoviários, também a motivação religiosa do terrorismo deve sofrer a mesma evolução.
Se nós, os herdeiros do Iluminismo e da Revolução Francesa, graças à repressão política sobre o clero, pudemos erradicar as fogueiras e a tortura, também os mullahs e aiatolas podem ser obrigados a prescindir da sujeição a Maomé e ao manual terrorista Alcorão.
Estes horrores, contra as mulheres, é que não podem perpetuar-se.
Em 14 de abril, o devoto troglodita, Abubakar Shekau, líder do grupo Boko Haram, que significa “a educação ocidental é pecado”, ansioso por criar um Estado islâmico no Norte da Nigéria, sequestrou 223 meninas que ameaça casar à força e vender como escravas.
O piedoso terrorista matou mais de 1500 pessoas em ataques a escolas, igrejas e contra símbolos do Estado e das Forças Armadas. A violência e a morte, em nome de Maomé, o misericordioso, não param. O Profeta, ideólogo analfabeto, não gosta de saber que as meninas possam ser escolarizadas. É uma abominação. Mulheres não podem desafiar as tradições tribais e misóginas. Abubakar Shekau defende a vontade de Deus e do Profeta.
Na Nigéria trava-se uma luta sem tréguas entre o protestantismo evangélico que, não sendo especialmente recomendável, está nos antípodas da barbárie de que o islamismo é capaz àquela latitude.
As jovens destinam-se a ser vendidas no mercado do matrimónio e seviciadas a mando dos raptores. A escravatura é a pena para mulheres que querem libertar-se da ignorância e, quiçá, pôr em risco a fé. E o grupo terrorista não parou de raptar raparigas.
Quando o terrorismo é uma manifestação pia, só a repressão sobre os pregadores lhes pode pôr cobro. Hoje, um bom muçulmano não pensa que é criminoso tal como sucedia com um bom cristão dedicado à nobreza da Inquisição, à evangelização dos índios ou às Cruzadas. Quem os convenceria de que a fogueira não era purificadora e a tortura um bom método para descobrir hereges, judeus e bruxas?
À semelhança do álcool, que passou de atenuante a agravante, em acidentes rodoviários, também a motivação religiosa do terrorismo deve sofrer a mesma evolução.
Se nós, os herdeiros do Iluminismo e da Revolução Francesa, graças à repressão política sobre o clero, pudemos erradicar as fogueiras e a tortura, também os mullahs e aiatolas podem ser obrigados a prescindir da sujeição a Maomé e ao manual terrorista Alcorão.
Estes horrores, contra as mulheres, é que não podem perpetuar-se.
Comentários
Trata-se da 'oil addiction' que, nos tempos mais recentes (desde a 'dinastia Bush'?), tem orientado a política externa do 'Mundo Ocidental' (EUA, Europa e 'aliados do Golfo') em relação ao controlo das riquezas globais e que está paulatinamente a 'arrastar' África para a centralidade dos conflitos políticos e militares, sob a maquiavélica designação de 'primaveras'.
Pensar que o fanatismo islâmico pode ser reduzido a um aspecto instrumental e controlável da estratégia do 'império petrolífero' acabará inevitavelmente por transformar a Nigéria no 'Irão africano'...
vejo aqui uma contradição...ou li mal o comentário?
começa por afirmar, e bem? , que não é sobretudo uma questão religiosa, mas depois tb. que não é só do petróleo...
Na verdade, o comentário poderá não estar muito explícito.
O que queria salientar era que, para além da questão religiosa ( que efectivamente existe), está em curso no terreno (por parte dos 'donos do Mundo') uma vã (e incontrolável) tentativa de instrumentalizar esses 'fundamentalistas', utilizando a sua capacidade em 'produzir' horrores, em prol interesses económico-financeiros.
A 'ajuda' dos EUA e da Europa à fragmentação da Nigéria (clivagem entre o Norte e o Sul) vem de longe e as barbaridades que estão ocorrendo - num ritmo meteórico - foram previstas e antecipadas, mas o objectivo político sempre foi 'outro': 'instalar-se' no delta do Níger e controlar o 6º. ou 7º maior produtor de petróleo do planeta...
Isto é, a 'guerra religiosa' tem inerente um conteúdo bem mais venal e mundano que convém não deixar oculto... para melhor compreensão das 'atitudes socorristas'.
Essa guerra biafrense era aproveitada para o nosso beirão de Santa Comba provar que aqueles países não estavam preparados para as independências.
Mas afinal a Criméia também não está preparada.
O mundo não pára!