O Vaticano também aproveita o apoio financeiro de corporações quando se celebram eventos como o da canonização de papas. A cerimónia do passado domingo foi patrocinada por multinacionais, petrolíferas e bancos.
A ICAR 'revelou' (é este o seu modo de comunicação preferido) como e de que modo o dinheiro estaria presente na cerimónia de 'santificação' dos seus 2 'past-chiefs'. O mundo (profano) não ignora que ambos foram uns fervorosos apoiantes (membros?) da Opus Dei. E mais não será necessário especular mais sobre o alcance deste facto em termos de patrocínio próprio e do 'mundo financeiro' onde 'caridosamente' actua e colhe benefícios e mordomias sob a forma de acções ou de óbolos (a distinção é irrelevante). Aliás, na cerimónia do Vaticano ficou bem visível o reconhecimento ao 'sponsor oficial' através da simultânea beatificação do sucessor de Josemaria Escrivá na prelatura - Álvaro del Portillo.
Na verdade, constatámos o carácter mundano destes pios lugares onde, como se verificou, 'não há almoços grátis'...
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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O mundo (profano) não ignora que ambos foram uns fervorosos apoiantes (membros?) da Opus Dei.
E mais não será necessário especular mais sobre o alcance deste facto em termos de patrocínio próprio e do 'mundo financeiro' onde 'caridosamente' actua e colhe benefícios e mordomias sob a forma de acções ou de óbolos (a distinção é irrelevante).
Aliás, na cerimónia do Vaticano ficou bem visível o reconhecimento ao 'sponsor oficial' através da simultânea beatificação do sucessor de Josemaria Escrivá na prelatura - Álvaro del Portillo.
Na verdade, constatámos o carácter mundano destes pios lugares onde, como se verificou, 'não há almoços grátis'...