A Líbia e as preocupações europeias
A falta de política externa comum da União Europeia é mais um calcanhar de Aquiles do colosso de pés de barro e metástases que dilaceram o corpo que não para de adoecer.
Na Nigéria valeu o enigmático Hollande, de quem é chique dizer mal, a tomar a decisão de intervir em África, sem esperar pelo consenso europeu, para impedir o troglodita e exaltado muçulmano, Boko Haran, de raptar jovens para as converter, tiranizar e casar, poupando-as à escolaridade e à civilização.
Normalmente, a União Europeia tem intervindo para fazer asneiras, desde a Jugoslávia à Ucrânia, do Iraque ao Norte de África, mais interessada no petróleo do que nos direitos humanos, num contágio hórrido com os piores republicanos dos EUA, a quem se alia.
A Líbia, à semelhança da República Centro-Africana e do Mali, entre outros, é perigosa para África, e a peçonha não é contida no Mediterrânio. A Europa preocupa-se agora, depois de ter destruído o País, de o ter entregado a bandos de narcotraficantes de várias proveniências e a tribos de sólidos rancores entre si. Kadafi, depois de ter sido o distinto membro do Eixo do Mal e de ter transitado para o Eixo do Bem, foi obrigado a largar os poços de petróleo e a ditadura, quando os americanos e europeus decidiram inaugurar a Primavera com condições adversas e sem um aparelho militar, político e judicial que mantivesse um mero simulacro de Estado a funcionar.
Surpreende a preocupação europeia ora manifestada pela consequência da sua irreflexão e da errática política que incrementou. O Islão vive bem com o caos mas a Europa, laica e civilizada, não sabe como resolver a unificação de zonas dispersas de narcotráfico que várias tribos e terrorismos de origem diversa perpetuam.
E, tal como o ébola, o terrorismo e a instabilidade, têm um enorme perigo de contágio.
Na Nigéria valeu o enigmático Hollande, de quem é chique dizer mal, a tomar a decisão de intervir em África, sem esperar pelo consenso europeu, para impedir o troglodita e exaltado muçulmano, Boko Haran, de raptar jovens para as converter, tiranizar e casar, poupando-as à escolaridade e à civilização.
Normalmente, a União Europeia tem intervindo para fazer asneiras, desde a Jugoslávia à Ucrânia, do Iraque ao Norte de África, mais interessada no petróleo do que nos direitos humanos, num contágio hórrido com os piores republicanos dos EUA, a quem se alia.
A Líbia, à semelhança da República Centro-Africana e do Mali, entre outros, é perigosa para África, e a peçonha não é contida no Mediterrânio. A Europa preocupa-se agora, depois de ter destruído o País, de o ter entregado a bandos de narcotraficantes de várias proveniências e a tribos de sólidos rancores entre si. Kadafi, depois de ter sido o distinto membro do Eixo do Mal e de ter transitado para o Eixo do Bem, foi obrigado a largar os poços de petróleo e a ditadura, quando os americanos e europeus decidiram inaugurar a Primavera com condições adversas e sem um aparelho militar, político e judicial que mantivesse um mero simulacro de Estado a funcionar.
Surpreende a preocupação europeia ora manifestada pela consequência da sua irreflexão e da errática política que incrementou. O Islão vive bem com o caos mas a Europa, laica e civilizada, não sabe como resolver a unificação de zonas dispersas de narcotráfico que várias tribos e terrorismos de origem diversa perpetuam.
E, tal como o ébola, o terrorismo e a instabilidade, têm um enorme perigo de contágio.
Comentários
Enquanto Durão Barroso e Catherine Ashton estiverem nos comandos da política externa europeia vamos ter de assistir a 'isto'.
Perante o que se prevê, i. e., uma guerra civil mortífera e devastadora é muito provável que dentro de algum tempo os países da UE sejam 'obrigados' a enviar forças de interposição para sancionar (e ocultar) os erros políticos dos actuais dirigentes europeus.
É a Europa que temos...