Durão Barroso
O Financial Times, um dos mais prestigiados jornais de todo o mundo, fazendo o balanço do primeiro ano à frente da Comissão Europeia, descreve o desempenho de Durão Barroso como um «show de horror» - anuncia a SIC Online.
Acusa-o de falta de liderança em relação aos comissários e na relação com os governos dos Estados-membros, opinião que desde o chanceler alemão ao comissário britânico Peter Mandelson, começa a generalizar-se.
A insistência no impensável comissário Rocco Butiglione, que o Parlamento Europeu obrigou a despedir, as férias com um magnate grego que recebeu apoios financeiros da Comissão Europeia e o facto de o presidente Chirac lhe proibir qualquer intervenção na campanha para o referendo europeu em França, são algumas das muitas críticas que o FT faz a José Manuel Barroso.
O conceituado jornal é ainda mais severo para o presidente da Comissão Europeia do que o povo português para o seu desempenho como primeiro-ministro.
Infelizmente para a Europa.
Comentários
Como Ministro dos Negócios Estrangeiros quis fazer a paz em Angola. Resultado: mais mortos de 92 a 2002 do que de 1960 a 1992!
Como Primeiro Minsitro quis "limpar" o défice das contas públicas. Resultado: entrou com 4,1% e saiu com 6,8!!!
Na Europa?! Casmurro, teimoso, mal-fadado. É pena para a imagem de Portugal, é pena. Resta-nos a alegria de já não ser nosso Primeiro-Ministro!!!
Só não concordo com o prejuízo para a imagem de Portugal.
Ele não representa o nosso País, representa a União Europeia saída de um certo compromisso dos americanos e países que se comprometeram na invasão do Iraque, com os que se lhe opuseram.
Temos pessoas de notável gabarito.
Tenho imenso orgulho no Nobel Saramago porque é a língua portuguesa que está em causa.
Preferia outro Jacques Delors porque sou um europeu e é o destino da Europa que interessa a Portugal.
Assaltante quando jovem, na sua faculdade em 74/75, mentiroso e cobardolas em 2003/04, traidor dos eleitores de 2003 (dos dele e dos outros).
Como até teve a 'compreensão' do Sr PR para abandonar o cargo de PM, pouco parece haver a fazer.
Lá, como cá.
Porque é que nada disto é surpresa para mim?
Caro CE, se fosse crente,refugiava-me num convento.
Consigo gostaria de ter, sobretudo, longas conversas sobre o muito que sabe, porque viu e viveu, acerca da guerra colonial e dos vários ministros da DN.
Só sobre o melhor MDN, de que não se tem ouvido falar, teríamos pano para muitas mangas.
1 a
O Financial Times não é certamente comparável ao jornal inglês que não identifica.
Quanto ao facto de «os ingleses são maus por natureza» é um mero preconceito, sem justificação.
Eu sou um europeu que gostava de ter um presidente capaz e não um oportunista político que nasceu no meu país.
Quanto aos ingleses são um velho exemplo de democratas cujas instituições sobreviveram ao vendaval de nacionalismos que varreram a Europa e deram origem ao nazismo e ao fascismo.
Ou você não sabe que os ingleses fazem gala na diferenciação entre o país deles e a Europa? Nós vivemos na Europa eles vivem numa ilha chamada Reino Unido.
Já agora meu caro Carlos Esperança faça o favor de ler o último parágrafo da posta de Carlos Felício, mas tem que ser com olhos de ler e vontade de apreender!
Quem foi amigo dos ingleses e lhes deve o actual lugar não fui eu, foi o Durão Barroso.
Eu não pactuei com o crime da invasão do Iraque. Não acreditei nas tais armas de destruição maciça, nem defendi Saddam quando era aliado dos americanos e massacrou os curdos.
Felizmente que os EUA não são apenas o Bush e a Europa tem gente de grande qualidade.
Desculpe que lhe diga mas foi só tiros ao lado…
Estávamos a falar (escrever) sobre a Inglaterra ou não era?
Eu gostava de ouvir a sua douta opinião sobre o nosso mais velho aliado.
E se os ingleses apoiaram Durão Barroso foi porque tinham interesse nisso ou acha que na política é tudo por altruísmo e talent de bien fair?
Concordo consigo nas razões do apoio do R. U. a Barroso para presidente da Comissão Europeia, depois da recusa de outros mais credenciados.
Quanto à Inglaterra, penso que é uma democracia estável, com uma corrente fortemente anti-europeísta, que tem um bom primeiro-ministro que foi cúmplice de um crime - a invasão do Iraque.
De resto, não sou racista nem xenófobo. Talvez por isso nunca acreditei que o Sol nascesse na Rússia ou nos EUA, no Vaticano ou em Meca.
Agora pergunto: Acha que devo defender as minhas ideias ou as suas?
As suas claro!
MAS também não custa nada ser mais pragmático; militante/simpatizante aguerrido da causa (ponha os olhos em Carlos Felício); mais condescendente; com outro poder de encaixe; não reduzir tudo à eterna luta esquerda/direita ou fascismo/democracia; etc., etc.