"É ESCUSADO. NÃO POSSO TER OUTRO PARTIDO SENÃO O DA LIBERDADE" -
MIGUEL TORGA
O País está a arder
Por
PONTE EUROPA
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A nossa proverbial incúria, as condições meteorológicas e alguma vocação pirómana, reuniram-se para reduzir sistematicamente Portugal a cinzas.
Carlos Esperança
Comentários
Anónimo disse…
Acrescente-lhe também a ansiedade com que os orgãos de comunicação social esperam (e promovem) a "época de incêndios" como se fosse algo já definido tal como a época balnear ou a da caça !!! Reparou como no domingo, dia 3, só conseguiram arranjar um mísero incêndio e por isso tiveram que dar quase 15 minutos iniciais no Telejornal da RTP (!!??)só com a notícia de um acidente nos Açores, tristemente igual a tantos outros que só contam para as estatísticas ? Estavam a contar com os incêndios !
Anónimo disse…
Caro desanimado:
O carácter mórbido da comunicação social é um sinal inquetante do País que somos.
Transformar em «arrastão» de 500 soldados do crime uma vaga de roubos praticada por uma dúzia de delinquentes, é obra.
Não retiro a gravidade ao acto, reitero a condenação da mentira e do pânico mediático.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
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O carácter mórbido da comunicação social é um sinal inquetante do País que somos.
Transformar em «arrastão» de 500 soldados do crime uma vaga de roubos praticada por uma dúzia de delinquentes, é obra.
Não retiro a gravidade ao acto, reitero a condenação da mentira e do pânico mediático.