CDS faz acto de contrição

Ontem, a entrevista televisiva de Maria José Nogueira Pinto, candidata do CDS/PP à Câmara de Lisboa, conduzida por Maria João Avilez, foi um acto de humor pela cerimónia, delicadeza e tratamento senhoril usado entre as duas manas. Gente fina é outra coisa!

A entrevista serviu para revelar o aspecto catastrófico em que se encontra, sob o ponto de vista financeiro, a principal Câmara do País, desastre que, segundo a candidata, se deve à gestão Santana Lopes/Carmona Rodrigues, situação que era bem diferente no anterior executivo (PS/PCP), conforme revelou em números.

Curiosamente, o líder que conduziu o Governo ao desastre, Santana Lopes, e o vereador que, entretanto, o substituiu, Carmona Rodrigues, estão na origem do descalabro que levaram a cabo com o apoio do CDS/PP.

A referência ao CDS/PP foi a acusação que faltou à demolidora demonstração dos prejuízos causados por um executivo preparado para lidar com a comunicação social mas incompetente para administrar um município com a importância e os problemas de Lisboa.

Carlos Esperança

Comentários

Anónimo disse…
Senhor Esperança:
Sabes o que é Democracia? eu explico: Democracia é defender o que achamos que é o melhor em cada situação, é dizer o que pensamos e defender aquilo em que acreditamos, quaisquer que sejam as nossas sensibilidades partidárias ou mesmo filiações.
Ser filiado num partido, em especial no PS, não é equivalente a entrar para uma seita onde temos de seguir a voz dos mestres. É o contrário. É apoiar as medidas que o PS toma bem feitas, mesmo quando dificeis mas criticá-las sempre que não sejam as mais acertadas.
Ou o meu amigo é dos que acha que quando um militante ou independente exerce uma função no Estado em nome de um Governo PS ou de uma Câmara PS todos os outros têm de lhe obedecer ? Olhe esse não é o meu conceito eisso não é Democracia, principalmente porque todos nós, MENOS O SENHOR, sabemos como a maioria dos lideres istritais chegam ao poleiro. Promessas, ameaças, pressões. Eu jamis sujeitarei o meu pensamento a uma liderança partidária.
Era o que faltava um lider ser escolhido por dois milhares de militantes, arranjados sabemos nós, O SENHOR NÃO, como mandar na minha liberdade.
Para os não militantes que não se cansam de tentar dar lições aos militantes uma última nota: a minha liberdade jamis se submeterá a uma qualquer liderança partidária, porque isto não é uma seita. No dia em que isto passar claramente a ser uma seita saio e ficam apenas os que não se importam se pertencer a ela,mas notem, nese dia os partido acabam.
Disse.

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