Ministério das Finanças
Quando quarta-feira saí de Coimbra não adivinhava que, menos de 24 horas depois, haveria um novo titular no ministério das Finanças.
Não se pode dizer que a queda do ministro, ao fim de quatro meses, seja uma boa notícia para o Governo do PS e, muito menos, para o País, tanto mais que a situação de crise económica e de aperto orçamental não permitem alterações substanciais à política seguida nem margem para aventuras.
Também o PS não pode estranhar o aproveitamento que a oposição fez. É isso que se espera das oposições e um direito que lhes assiste. Com mais ou menos razão é um contributo democrático. Só em ditadura se escondem os problemas e se reprime a sua discussão.
Claro que a oposição de direita, com dois líderes a tentarem afirmar-se perante os adversários internos e o eleitorado, que nem as dificuldades sentidas leva a confiar nela, disfarça com agressividade a sua própria impotência.
A rapidez e consistência da solução encontrada, para substituir Campos e Cunha, deixaram a oposição sem margem de manobra para especulações e o nome escolhido tem prestígio nos meios financeiros e densidade política que ajudam a minimizar os danos.
O futuro deste Governo depende mais da solidariedade de quem sabe que as alternativas são escassas do que da agitação social, que se avizinha e compreende.
Além disso, todos sabemos que a direita, que até há quatro meses foi o Governo mais incompetente e trapalhão das últimas décadas, seria a perigosa alternativa onde todos os sacrifícios se manteriam e a mais leve preocupação social desapareceria.
É por isso que o PSD e o CDS esperam que das profundezas de Boliqueime regresse o salvador que os redima do passado recente e lhes augure um futuro promissor.
Não se pode dizer que a queda do ministro, ao fim de quatro meses, seja uma boa notícia para o Governo do PS e, muito menos, para o País, tanto mais que a situação de crise económica e de aperto orçamental não permitem alterações substanciais à política seguida nem margem para aventuras.
Também o PS não pode estranhar o aproveitamento que a oposição fez. É isso que se espera das oposições e um direito que lhes assiste. Com mais ou menos razão é um contributo democrático. Só em ditadura se escondem os problemas e se reprime a sua discussão.
Claro que a oposição de direita, com dois líderes a tentarem afirmar-se perante os adversários internos e o eleitorado, que nem as dificuldades sentidas leva a confiar nela, disfarça com agressividade a sua própria impotência.
A rapidez e consistência da solução encontrada, para substituir Campos e Cunha, deixaram a oposição sem margem de manobra para especulações e o nome escolhido tem prestígio nos meios financeiros e densidade política que ajudam a minimizar os danos.
O futuro deste Governo depende mais da solidariedade de quem sabe que as alternativas são escassas do que da agitação social, que se avizinha e compreende.
Além disso, todos sabemos que a direita, que até há quatro meses foi o Governo mais incompetente e trapalhão das últimas décadas, seria a perigosa alternativa onde todos os sacrifícios se manteriam e a mais leve preocupação social desapareceria.
É por isso que o PSD e o CDS esperam que das profundezas de Boliqueime regresse o salvador que os redima do passado recente e lhes augure um futuro promissor.
Comentários
Houve muitos, demasiados!, casos com este Ministro em pouco mais de 100 dias.
Fica a sua obra patriótica de apresentação de um Pacto aceite e elogiado por Bruxelas. Obrigado, Prof. Campos e Cunha.