A «Visão» e o aeroporto da Ota
A revista «Visão», na sua habitual rubrica «Tendências», pg. 23, felicita Fernando Pinto – administrador-delegado da TAP, pela coragem em condenar o aeroporto da OTA.
Sobre o assunto vale a pena ler o que o próprio escreveu em carta ao DN e que consta da reclamação que eu fiz para a Visão:
Em relação à entrevista publicada no caderno Negócios do DN, Fernando Pinto escreveu uma carta que aparece destacada na pg. 12 de 26 de Julho, cujas transcrição faço na parte que interessa:
(...)
«Apenas uma leve crítica à forma como tiraram partido da vulnerabilidade do meu português de brasileiro recém-“nacionalizado”.
É que quando eu disse que nunca tinha visto «um estudo que justificasse a Ota», não me dei totalmente conta do aproveitamento (sobretudo para os títulos) que as minhas palavras podiam ter...
Quero deixar bem claro, em abono da verdade e no respeito pelos leitores do DN, que nunca vi um estudo sobre a localização, pelo que não estou em condições de participar nessa discussão». Fernando Pinto, Administrador-delegado da TAP.
(...)
Apostila 1 – Durão Barroso prometeu em campanha eleitoral renunciar à construção do aeroporto da Ota enquanto houvesse uma criança à espera de cirurgia. Logo a seguir foi prometida a construção pelo seu ministro das Obras Públicas, negada pelo seu ministro seguinte, e reiterada pelo que veio a seguir.
Apostila 2 – Para quem, como eu, não tem capacidade técnica para apreciar o projecto, apenas pergunto: Onde estavam os economistas que agora condenam o aeroporto da Ota, quando Durão, por duas vezes (número igual às que o negou) se comprometeu a executar as obras.
Apostila 3 – Quem desconfia dos políticos não terá razões acrescidas para desconfiar dos técnicos?
Sobre o assunto vale a pena ler o que o próprio escreveu em carta ao DN e que consta da reclamação que eu fiz para a Visão:
Em relação à entrevista publicada no caderno Negócios do DN, Fernando Pinto escreveu uma carta que aparece destacada na pg. 12 de 26 de Julho, cujas transcrição faço na parte que interessa:
(...)
«Apenas uma leve crítica à forma como tiraram partido da vulnerabilidade do meu português de brasileiro recém-“nacionalizado”.
É que quando eu disse que nunca tinha visto «um estudo que justificasse a Ota», não me dei totalmente conta do aproveitamento (sobretudo para os títulos) que as minhas palavras podiam ter...
Quero deixar bem claro, em abono da verdade e no respeito pelos leitores do DN, que nunca vi um estudo sobre a localização, pelo que não estou em condições de participar nessa discussão». Fernando Pinto, Administrador-delegado da TAP.
(...)
Apostila 1 – Durão Barroso prometeu em campanha eleitoral renunciar à construção do aeroporto da Ota enquanto houvesse uma criança à espera de cirurgia. Logo a seguir foi prometida a construção pelo seu ministro das Obras Públicas, negada pelo seu ministro seguinte, e reiterada pelo que veio a seguir.
Apostila 2 – Para quem, como eu, não tem capacidade técnica para apreciar o projecto, apenas pergunto: Onde estavam os economistas que agora condenam o aeroporto da Ota, quando Durão, por duas vezes (número igual às que o negou) se comprometeu a executar as obras.
Apostila 3 – Quem desconfia dos políticos não terá razões acrescidas para desconfiar dos técnicos?
Comentários
http://tocafoge.blogspot.com/
Da próxima vez será apagado.
Aqui fica mais uma prova do nosso espírito de tolerância para com os adversários.
Não gozamos de reciprocidade porque a escola democrática foi outra.
Publicado no semanario "d'REVUE" (tradução) :
título : «O Primeiro-Ministro português nomeado presidente da C.E.»
«J.C. Juncker: isto é como sempre; o que os luxemburgueses não querem fazer,
deixam que os portugueses o façam por eles...»
PS: Sinto-me tão orgulhoso por ter um português na presidência da Comissão.....
2º. Sobre a OTA
a)Tenho alguns conhecimentos de história e geografia. E bastantes horas de vôo sobre uma «zona de saltos» em pára-quedas numa herdade do Rio Frio. E até conhecimentos da geografia da Basa Aérea da Ota, onde dei um COM.
b)Data da década de sessenta (do tempo em que os animais falavam), o projecto NAL em Rio Frio, após estudos em conformidade.
c)A apresentação pública do projecto Ota, no governo Guterres, para quem estava atento ás TV's, é sintomático.
Uma painel de ministros, com a benção da pasta do «ambiente». Por via de umas aves que por ali vivem, toca a não incomodar algum grupo mais barulhento. Tal qual o processo Foz Côa,um monumental desperdicio, com os resultados que estão à vista.
d)Mas se até a minha mulher me diz que há «nevoeiros» no RF, que havemos de fazer?
Tão simples: uma/duas dezenas Km após a ponte Vasco da Gama, uma planicie pronta a receber as pistas sem qq dificuldade ou obstáculo fisico. E o resto.
e)Solução lusitana: complicar as coisas simples, dificultar as soluções, comprometer o futuro.
f)Mas se o ministro das OP diz do «manifesto dos 13» que se trata 'apenas' de um exercicio de bom senso, que havemos de fazer? Dispensemos o bom senso ou mesmo o senso comum.
x)Caro CE, há tres décadas e com Marcelo, o regime anterior convivia com uma brigada do reumático. Dispenso-me de adjectivar as sumidades que teem governado e governam o meu país (algumas delas, no manifesto dos 13).
Lamentávelmente, nada a fazer!
Não quer escrever um artigo sobre o assunto para o «Ponte Europa»?
Interessam-me mais os interesses do País que os do Governo e temo, sobretudo, pela oposição que temos.
Um abraço.
Oh caro Esperança...Não há necessidade!!!
Que fique a nota que somos teus leitores atentos...