A PIDE não matava...

...e Salazar ignorava.

Comentários

Anónimo disse…
O CE não deve publicar estas miudezas, nem pôr assim ao sol a crista de certos galarozes que por aí andam a armar ao pingarelho. Mesmo neste blogue.
Lá lhes passa pela ideia que já tudo passou, que já está esquecido, que já ninguém se lembra, que os portugas sempre foram diferentes e mansos, que a pátria não sei quê.
Não tire, CE, o sono às bestas!
Unknown disse…
Mais documentos e relatos, precisam-se!
Para que os nossos jovens saibam como é bom este tempo em que vivemos.
Anónimo disse…
Ana:

O seu amor à liberdade e o empenhamento cívico são uma garantia de que há quem resista.

E, enquanto houver quem resista, não nos deixaremos pisar.
jrd disse…
A imagem dessa Instituição sinistra que marcou de opróbrio o Portugal do século XX, ainda se insinua na mente de muitos Portugueses.
Infelizmente condiciona alguns, mas o pior é que ainda encoraja outros...
Anónimo disse…
É fácil forjar documentos.
Nada me garante a autenticidade desse pedaço de papel.
Anónimo disse…
Nada me garante a autenticidade desse pedaço de papel.

RE: Claro, foi apenas para desacreditar a PIDE!!!!!

P.S. - O autor é hoje um honrado coronel (R) cheio de vigor e coragem.
Anónimo disse…
Carlos Esperança

Claro que a PIDE matava mas, na guerra, em África, a situação era outra, no norte d'Angola vi de tudo, dum lado e doutro por isso, não vale a pena lavar roupa suja...

Nos dias d'hoje fico espantado com o comportamento dos americanos, 1º mandam os homens para a guerra e depois, eles estravazam-se na tentativa de safar o pêlo, comentem crimes e na volta, são julgados e condenados.

A grande questão, é que na guerra não há lei.
Anónimo disse…
Anónimo Qui Mar 15, 07:15:00 PM:

Contrariamente ao que afirma, na guerra há lei. Há a Convenção de Genebra para respeitar.

E assassinar soldados inimigos através da tortura não é apenas cobardia, é um crime que devia ter sido julgado em tribunais.

Julgo que não porá em causa a legitimidade do tribunal de Nuremberga, após 1945.

O que distingue o homem civilizado da barbárie é o comportamento em situações extremas.

Acontece que os interrogatórios da PIDE eram feitos a pessoas indefesas, em gabinetes confortáveis.
Anónimo disse…
Carlos Esperança

Decerto nunca viveu em ambiente de guerra, caso afirmativo, teria constatado que o ódio que a dita gera, é tal, que tudo é possível... não há convenções, não há nada, a palavra d'ordem é, sobreviver.

A guerra é que nunca devia acontecer.
Anónimo disse…
Infelizmente sei o que é a guerra. Já regressei há mais de 38 anos e ainda hoje me custa falar dela.

Mas, como há quem queira defender os criminosos que, em ditadura, a ordenaram, terei de contar o que se passava.

Parece haver um pacto de silêncio em relação a 13 anos de vergonha e crimes.

Os responsáveis por uma descolonização impossível foram os que mantiveram a colonização.
Unknown disse…
"É fácil forjar documentos.
Nada me garante a autenticidade desse pedaço de papel."

Claro que nada garante nada. Mas você ou os seus pais, nunca viram nada com os vossos próprios olhos? é que se não viram, é porque não viveram cá nem lá...
Unknown disse…
"Claro que a PIDE matava mas, na guerra, em África, a situação era outra,"

na guerra também há regras, além disso a pide matava em qualquer situação.e os colonos também.

"1º mandam os homens para a guerra e depois, eles estravazam-se na tentativa de safar o pêlo, comentem crimes e na volta, são julgados e condenados."

os crimes que têm vindo a público nem sequer aconteceram na tentativa de salvar o pêlo. é barbárie pura, cometida com o conhecimento e apoio dos superiores. os julgamentos não têm qualquer credibilidade, é tudo para inglês ver.
Anónimo disse…
Mas não eram só umas palmadas, como dizia a propaganda salazarista? Umas palmadas que, afinal, matavam!
Anónimo disse…
Ana

O ambiente psicológico que envolve a guerra, leva os homens a cometer crimes que jamais cometeriam em situação normal...a sua análise é demasiado simplista, a barbárie acontece porque os homens se descontrolam, não contendo as emoções...quem viveu a guerra, tudo que ela envolve, sabe aquilo que pretendo dizer.

Os verdadeiros culpados das atrocidades cometidas, são os "donos" das ditas, os "peões", são os executantes...

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