«Grandes Portugueses»
Vi ontem na comunicação social que a deputada Odete Santos defendeu Álvaro Cunhal.
Um tiro no pé. Três boas razões para ter enjeitado semelhante tarefa:
1 - A sua defesa caucionou um concurso onde os nostálgicos concentraram telefonemas;
2 – Deixou colocar ao mesmo nível o carrasco e a vítima;
3 – Defendeu alguém que, para além da resistência heróica ao fascismo, pretendia um modelo de sociedade que não é seguramente a segunda opção dos portugueses e, muito menos, a primeira.
Um tiro no pé. Três boas razões para ter enjeitado semelhante tarefa:
1 - A sua defesa caucionou um concurso onde os nostálgicos concentraram telefonemas;
2 – Deixou colocar ao mesmo nível o carrasco e a vítima;
3 – Defendeu alguém que, para além da resistência heróica ao fascismo, pretendia um modelo de sociedade que não é seguramente a segunda opção dos portugueses e, muito menos, a primeira.
Comentários
É evidente que a Odete não podia dizer outra coisa ... e estar calada também não é o seu estilo. Entre as duas figuras do post reconheço mais dignidade ao Álvaro...
Zézé
Em minha opinião, apesar dos condicionalismos que o povo português sofreu ao longo da sua história, temos muitos (provavelmente mais do seria expectável) GRANDES PORTUGUESES.
O que é preciso é dá-los a conhecer, estudá-los e entender a sua verdadeira grandeza.
A TV será um dos meios para promover essa divulgação.
Para andar a brincar aos "rankings", NÃO!
http://bicicletaderecados.blogspot.com/2007/03/madeira-2.html
Ler post sobre "Grandes Porugueses" em: http://margensdeerro.blogspot.com/
Os socialistas do PS que nos governam, deviam olhar para Álvaro Cunhal, como um exemplo.
O ideal de Álvaro Cunhal não morreu...
Em contra-partida os Democratas, mal refeitos do murro no estômago, continuam a lamentar-se em voz alta.
Nesta história, há muita gente que não se enxerga (ou), a começar pelo PCP que, ingenuamente, quem diria, participou nesta pimbalhada.
Para mim a rábula acabou e o vilão está morto e bem enterrado. espero eu...
E o mesmo destino: ambos para a Sibéria, já!
RE: Mas o modelo de sociedade, sim.
Quer dizer que não se justifica tamanho alarido, à volta do que foi apenas uma cretinice dos aprendizes de feiticeiro da televisão. Estatal, ainda por cima.
Deixemos assim os fascistas em sossego, neste seu momento íntimo de prazer solitário.
E a propósito de televisão estatal, os portugueses têm o direito e o dever de perguntar aos seus gestores, a que propósito se vem dedicando o melhor do dia de hoje à promoção da superstição mais imbecil, lá porque faz cem anos que a um espantalho que dá pelo nome de 'irmã lúcia' aconteceu não sei o quê. Ele é de manhã, ele é à tarde, espero que não seja também à noite, em directo do 'santuário', ouvindo pítias de agoiro duvidoso, explanando milagres de plástico, acenando bençãos improváveis, dando voz a sotainas farisaicas, com dois 'apresentadores' hipócritas babando-se de gozo fingido, enquanto vão trocando emoções místicas com figurões de moral duvidosa.
Os portugueses não pagam a televisão para isto. Chega de canalhice. E de fretes à igreja católica. Os portugueses têm o direito de ser umas bestas quadradas e primárias, se muito bem lhes apetecer e lhes for à natureza. Mas não porque os condicionam, não porque lhes lavam o cérebro, não porque os infantilizam, não porque os impedem de ser gente.
O estado é laico, a televisão não serve capelinhas.
é tudo verdade
Não sei se já reparou que a RTP anda a transmitir coisas sobre Fátima todas as tardes, e que vai promover as comemorações do nascimento ou da morte (não sei bem) da irmã (deles) Lúcia
Isto ainda vai acabar mal.
os f**** d* p*** fascistas não podem tomar de assalto o poder.
eheheheheh
"Tiro no pé"." Quantos mais já não o(s) deram, e com graves consequências na Governação do País?.
Odete Santos, não estará a viver um dos seus melhores períodos políticos. Pessoa de elevado grau intelectual e de afável trato, merecria ser mais "resguardada", e não, se calhar deliberadamente exposta, a estas tiradas. A política como a Odete sempre a viveu (com profunda convicção e empenho), deixa . . . mossas.
O legado da sua conduta e sapiência, deveriam merecer mais respeito por parte de que com ela mais amiudadamente privará.