Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Mas continua a ter muito "share" de audiência. O seu bronzeado e a sua camisa aberta em pleno inverno despertam a atenção do mais confesso heterossexual!
Aqueles rapazes da banda da linha, que tentaram liquidar o Ferro Rodrigues e desgarçaram o país vão-se entretendo a brincar ao poder no seu triste partido de monárquicos arrependidos, nacionalistas pouco convictos e malandros empedernidos.
Viva Portas! É giro para os noticiários folclóricos!
Não concordo consigo quando diz "Paulo Portas é um simpático "cadáver" político com 44 anos a ensombrar o Caldas".
PP arrumou, entre outros,com Francisco Lucas Pires, Manuel Monteiro, Freitas do Amaral (ou, pelo menos, com o seu retrato...), agora Maria José Nogueira Pinto(?) e...
Não será o inimigo público nº 1, "que esse já tem dono" mas..."muita tinta vai correr"...