Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Mas continua a ter muito "share" de audiência. O seu bronzeado e a sua camisa aberta em pleno inverno despertam a atenção do mais confesso heterossexual!
Aqueles rapazes da banda da linha, que tentaram liquidar o Ferro Rodrigues e desgarçaram o país vão-se entretendo a brincar ao poder no seu triste partido de monárquicos arrependidos, nacionalistas pouco convictos e malandros empedernidos.
Viva Portas! É giro para os noticiários folclóricos!
Não concordo consigo quando diz "Paulo Portas é um simpático "cadáver" político com 44 anos a ensombrar o Caldas".
PP arrumou, entre outros,com Francisco Lucas Pires, Manuel Monteiro, Freitas do Amaral (ou, pelo menos, com o seu retrato...), agora Maria José Nogueira Pinto(?) e...
Não será o inimigo público nº 1, "que esse já tem dono" mas..."muita tinta vai correr"...