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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
O Governo e todas as bancadas parlamentares associaram-se hoje no repúdio ao cartaz do Partido Nacional Renovador (PNR) a dizer «Basta de imigração», rejeitando a mensagem de racismo e xenofobia que é transmitida.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=269510
Ao menos, isso.
Tirem ao menos a barbicha ao boneco, e apresentem à gente um ariano puro.
Esta situação é fruto, da livre circulação dos povos, na Europa e da fuga de sul para norte.
A este cantinho à beira mar plantado, vieram parar muitos desclassificados, bandidos e a reacção do povo é lógica...
comparar estes imigrantes, com os portugueses que vivem em França e noutros países, é atitude de má fé,
na generalidade os portugueses, são gente ordeira, disciplinada e muito trabalhadora...
Na realidade, um país donde os seus naturais são obrigados a saír porque não arranjam trabalho, não precisa de imigrantes...haja bom senso.
Claro, há quem se aproveite dos sentimentos do povo...daí o cartaz.
...ora bem.
também há por aqui muito português indesejado; melhor seria que emigrassem?
quantos desgraçados não fogem das guerras ao serviço da nato (portugal faz parte), quanto países na miséria e economicamente escravos do ocidente para que aqui se possa gozar da boa vida de um cantinho à beira-mar plantado?
os emigrantes não fogem só da política interna dos seus países de origem; fogem também da nossa política externa.
Os portugueses, estão na sua terra, não são indesejados...
Infelizmente, há muitos maltratados por esse mundo afora, da Espanha, à Irlanda, passando pela Holanda, etc.
Imigrantes, como os da história de V.N. de Gaia, não acrescentam nada ao nosso país, pelo contrário, infernizam a vida dos portugueses.
Solidariedade, com os outros povos, não é receber gente da pior espécie, no nosso país...
Aproveite a sua bondade, seja solidária, com os portugueses que temos, vá viver para o Ingote...vai lá ser muito feliz.
É por isso, que há poucos dias, a Inglaterra comemorou os 200 anos do fim da deplorável escravatura. Fomos pioneiros na abolição desse opróbrio.
Não devemos orgulhar-nos disso porque, em minha opinião, a própria existência da escravatura não dá direitos a "orgulhos".
De qualquer maneira deve ser humildemente reconhecido este pioneirismo.
Agora aparecem este melros do PNR a cobrirem o País de vergonha.
A xenofobia, o racismo, a homofobia e qualquer manifestação de discriminação, são formas contemporâneas de escravidão.
A esses "pássaros" do PNR deve ser dado combate político (como foi feito na AR), diria implacável combate político, mas o País deve - com todos os meios que a convivência democrática nos proprociona - mostrar-lhes a veemente repulsa pelas suas posições e expressar um profundo nojo por esta escabrosa maneira de fazer política.
Lamento reconhecer que se o acaso da vida (espero que nunca!) me colocasse na proximidade física de José Pinto Coelho (presidente do PNR), dificilmente resistiria a insultá-lo e a exprimir-lhe a maior indignação.
Lamento, mas com toda a probabilidade, seria assim.
Kafka escreveu:
"Desde que alberguemos uma única vez o mal, este não volta a dar-se ao trabalho de pedir que lhe concedamos a nossa confiança"
O outdoor é, também, do domínio do absurdo kafkiano... que se enraiza na incomunicabilidade do homem.
O PNR utiliza a infâmia dessa incomunicabilidade.
Já vivemos muitos anos sós e falsamente orgulhosos...
o problema nestas questões é não analisarmos globalmente o problema; quando há crises económicas a culpa é sempre do emigrante, toda a história corrobora isto. dá muito jeito arranjar um bode expiatório quando não queremos aceitar que boa parte da miséria desses condenados a uma existência irrelevante é culpa do tipo de economia e sociedade em que vivemos. e que dizer da arrogância com que os velhos impérios europeus sacodem a culpa pelo estado em que estão esses países, ao mesmo tempo que os expoliam e corrompem os governates para que continue convenientemente tudo na mesma?
só mais uma coisa: o ingote é o que é muito antes de haver por lá emigrantes; eu desde puto conheço os bairros a norte de coimbra: brinca, loreto, pedrulha, eiras, etc; em todos eles havia rivalidades com bestas que se gababam de ser brutos e mal-educados, de andarem à pancada e cultivarem um certo orgulho em ser ignorante; agora o ingote, como tinha ciganos de má-rês, isso é que era mau, pois claro, de repente éramos todos portugueses e santos cristãos, não é?
que eu saiba, estamos no país onde há muita violência doméstica, onde a humilhação e o abuso de poder é prática comum das hierarquias, onde se mata à machadada por meio metro de terreno, etc. brandos costumes, estes! propaganda, é o que é...
Como sou emigrante sei que emigramos para melhorar a vida, e então se Portugal não faz sonhar muitos portugueses, faz sonhar os miseráveis, como ontem fizeram sonhar os nossos miseráveis pais alguns países, sobretudo os fundadores da CEE.
Até que, o concerto de choramingas da maioria dos portugueses é de uma lamentável inveja, cupidez, feita de relentos mafiosos e desumanos. E a culpa dos seus males vêem sempre do vizinho. No tempo do grande salazar, até entre aldeias guerreavam. E nem sabiam o nome dos vizinhos, porque os tratavam de todos os nomes, menos pelo apelido.
Quanto à hidra fascista, a sua subida é constada em toda a Europa. Como sempre, sobe a intolerância à medida que cresce a ignorância e o individualismo.
E então Portugal não podia escapar ao fenómeno, pois, a memoria sendo pouca, um desejo de fascismo está a ser sentido por muitos, pensando que ontem era melhor que hoje.
E quando alguns dizem que se está a perder as conquistas de Abril, seriam capazes de relembrar esses tempos de antes de Abril?
E não são esses que fazem os maiores estragos às conquistas de Abril?
O crime violento em Portugal é fenómeno... português.
Até portugueses fora de Portugal.
Maus-tratos infantis, abuso de menores, serial-killers...
Não era um famoso serial-keller português que tinha um retrato do Salazar na sala?
Claro, há quem se aproveite dos sentimentos do povo...daí o cartaz.
Qui Mar 29, 08:04:00 PM "
Mas se os naturais quiserem fazer os mesmos trabalhos que fazem os imigrantes (e ganhar o mesmo), já não têm falta de emprego e não precisam por isso de emigrar. haja bom senso...
Os portugueses que emigram, fazem-no por não haver empregos, em Portugal, todos sabem disso...poucos são os imigrantes, que conseguem, em Portugal, empregos dignos, sem serem explorados, muitos acabam vagueando pelas ruas das nossas cidades, criando insegurança, roubando, incomodando os portugueses.
Decerto já deram conta, da quantidade de gente que vagueia , em Lisboa, em Coimbra, arrumando carros e criando um ambiente de insegurança, à noite, na zona da Baixa...é demais.
É este tipo de imigrantes que
está a mais na nossa terra...miséria já temos qb.
por enquanto sou português, mas se me envergonharem ainda mais com estas atitudes xenófobas, mudo-me.
e você? tolera fascistas na vizinhança mas não quer cá emigrantes, ou está apenas chocado com o meu desapego à nação?
ter nacionalidade é um valor bem menor do que ter civilidade. se não se puder ter o segundo sem o primeiro, descarto a nacionalidade.
basta ver como estamos a ser tratados pelo governo, do Povo, e para o Povo...
diria mais, se o senhor tivesse que optar ainda entre nacionalidade, civilidade e gadelha, descartaria os dois primeiros a bem da melena que ostenta na fotografia.
o argumento da melena é completamente arrasador, com essa calou-me eternamente. argumento muito semelhante ao que ouvi dos salazaristas em santa comba naquele sábado em que por acaso tive que me cruzar com eles na rua.
da próxima vez que falar do «povo» por favor inclua os que usam melena e arranje maneira de respeitar os outros pelo que têm DENTRO da cabeça e não como ornamento.
Sex Mar 30, 07:30:00 PM
é o mesmo que o das
Sex Mar 30, 07:14:00 PM
cá o espero para mais um argumento arrasador de braço estendido
mas ate poderia ser.
Porque para mim nacionalidade e civilidade tão no mesmo patamar e é possivel coabitarem
quanto á melena, diz muito do que a pessoa tem dentro do cerebro. Neste caso da a entender alguem descerebrado.
Mas matabustos, preferia se-lo do que marxista e drogado
«para mim nacionalidade e civilidade tão no mesmo patamar e é possivel coabitarem»
porque não disse logo, antes de começar a atacar-me? sabe o que é debater ideias?
em lado nenhum poderá ler que sou marxista ou que me drogo, você demonstra apenas preconceito e absoluta falta de respeito. acredite que esse comportamento é muito idêntico a xenofobia e racismo.
«quanto á melena, diz muito do que a pessoa tem dentro do cerebro. Neste caso da a entender alguem descerebrado.» em vez de «melena» ponha «tom de pele», «barbicha», «clube de futebol», e veja lá se tenho ou não razão.
como vê, não é por discordar de si que o ofendo com banalidades infantis que nada têm a ver com a discussão. chama-se a isto lição de civismo. aproveite que é de borla.
Aceite a minha solidariedade e permita que lhe agradeça a qualidade ética e intelectual dos seus comentários no Ponte Europa.
Não o vou julgar porque é provavel que esteja sob o efeito de estupefacientes. Amanhã falamos melhor.
Ainda assim digo-lhe, (para ler amanha) que cor de pele, clube de futebol, país, entre outros não se escolhe, pelo é infundado qualquer tipo de d~iscriminação com base nestes factores. Agora ''melena'' e ''consumo de charros'' é uma posição assumida de livre vontade pelo que me sinto moralmente livre de poder rir com o seu ridiculo.
Sex Mar 30, 10:27:00 PM "
melena igual a charros, falta de cérebro...
ó anónimo, ridículo é você.e mais do que isso, é um triste, um burro e um cobarde. morre de inveja do matarbustos, não é?
porque ele é jovem, e inteligente, e você não consegue rebatê-lo ao mesmo nível. ponha aí a sua fotografia, como ele fez.se for capaz.ou não passa mesmo de um nojento cobardolas?
Se quer uma descrição minha aqui tem: tb sou jovem, não fumo charros nem uso melena. Devo ter é um grande defeito, não sou pseudo intelectual para a senhora se espantar e ficar ciderada com as babuseiras que alguem diz.
Não é por pôr uma fotografia de perfil com a melena a tapar que me vai reconhecer.
Se quiser organize uma tertulia e eu apareço com todo gosto para a conhecer pessoalmente.
«cor de pele, clube de futebol, país, entre outros não se escolhe, pelo é infundado qualquer tipo de d~iscriminação com base nestes factores.»
clube de futebol pode-se escolher; país pode mudar, embora não possa escolher a naturalidade. mas quando chegamos à cor da pele, suponha que no futuro a tecnologia o permita, valida assim a minha afirmação não lhe parece? nessa altura, será legítimo atacar uma pessoa não escolha mudar o tom da pele?
«Agora ''melena'' e ''consumo de charros'' é uma posição assumida de livre vontade pelo que me sinto moralmente livre de poder rir com o seu ridiculo.»
continuo a não entender onde foi buscar essa dos charros. mas enfim, mesmo que os fumasse, continua a ser argumento sem qualquer valor.
rir faz muito bem, pelo que lho recomendo vivamente. para lhe mostrar que não fico chateado por não ter aceite a minha lição (gratuita e sem presunção), partilho consigo o momento de humor mas bem mais o sentido de ridículo.
é por reconhecer em si essas qualidades que frequento com agrado o Ponte Europa (e também o DA).
Já agora para ajudar, fazes essa?
Já agora foi o PNR que organizou o arrastão em Carcavelos?
Mas se alguns imigrantes cometem actos repressivos, deveriam ser punidos nas nossas instituições, porque é cá que estão. Sair deste país deve ser uma opção deles.
Diogo.