Por uma Renovada Maioria do Partido Socialista!
Imaginem um país...
- a sair de um doloroso processo de controlo do défice orçamental,
- mergulhado agora na maior crise económica internacional desde a segunda guerra mundial,
- com um Governo a introduzir difíceis reformas no aparelho de Estado, nomeadamente a tentar preservar e melhorar os serviços públicos de educação e de saúde.
Imaginem um país...
- em que o maior partido da oposição muda de líder de ano a ano e não apresenta um conjunto de ideias coerentes e capazes,
- em que a verdadeira oposição é feita na rua e por sindicalistas,
- em que as corporações e as visões sectárias tendem a prevalecer sobre o interesse geral, democraticamente legitimado,
- em que as elites sociais e culturais se revelam normalmente avessas à participação cívica.
Imaginem um país,
- em que à "esquerda" (formalmente à esquerda, é bom de ver!) se sentam e gesticulam 15 a 20% dos deputados encantados com o terem alcançado o objectivo supremo de "tirar" a maioria absoluta ao PS!
- em que um PS inferiorizado, atingido por um resultado entre os 110 e os 115 deputados se vê entregue aos braços matreiros, tontos e desconfortáveis de PP (Paulo Portas).
Teríamos então, mais uma vez, o "pântano" e a confusão total!
Há alguns caminhos para democracia portuguesa:
- uma refundação dos partidos de extrema-esquerda que os vise preparar para o acto de governação e para a salvaguarda dos interesses nacionais acima dos pequenos interesses partidários e sectoriais. Aí chegados, poderia o PS começar a equacionar alianças pós-eleitorais à esquerda. Mas, se calhar, teremos que esperar mais 35 anos para que isso seja possível.
- uma refundação do CDS como verdadeiro partido Democrata-Cristão, com quadros altamente preparados e com capacidade de assumir a governação em governos de coligação, como acontece na maioria das democracias parlamentares europeias (plano que Ribeiro e Castro tentava trilhar...).
- Contudo, enquanto os pequenos partidos não se refundarem e não conseguirem ter uma postura de Estado, resta a bipolarização.
E, em 2009, só há um Partido preparado para assumir os comandos de Portugal: o Partido Socialista!
Donde, "tirar" a maioria absoluta ao PS seria o maior erro que poderíamos fazer numa altura de tantas dificuldades e desafios.
Já esqueceram 1999 e os 115 deputados de Guterres?
Querem voltar a ter meia década perdida?
- a sair de um doloroso processo de controlo do défice orçamental,
- mergulhado agora na maior crise económica internacional desde a segunda guerra mundial,
- com um Governo a introduzir difíceis reformas no aparelho de Estado, nomeadamente a tentar preservar e melhorar os serviços públicos de educação e de saúde.
Imaginem um país...
- em que o maior partido da oposição muda de líder de ano a ano e não apresenta um conjunto de ideias coerentes e capazes,
- em que a verdadeira oposição é feita na rua e por sindicalistas,
- em que as corporações e as visões sectárias tendem a prevalecer sobre o interesse geral, democraticamente legitimado,
- em que as elites sociais e culturais se revelam normalmente avessas à participação cívica.
Imaginem um país,
- em que à "esquerda" (formalmente à esquerda, é bom de ver!) se sentam e gesticulam 15 a 20% dos deputados encantados com o terem alcançado o objectivo supremo de "tirar" a maioria absoluta ao PS!
- em que um PS inferiorizado, atingido por um resultado entre os 110 e os 115 deputados se vê entregue aos braços matreiros, tontos e desconfortáveis de PP (Paulo Portas).
Teríamos então, mais uma vez, o "pântano" e a confusão total!
Há alguns caminhos para democracia portuguesa:
- uma refundação dos partidos de extrema-esquerda que os vise preparar para o acto de governação e para a salvaguarda dos interesses nacionais acima dos pequenos interesses partidários e sectoriais. Aí chegados, poderia o PS começar a equacionar alianças pós-eleitorais à esquerda. Mas, se calhar, teremos que esperar mais 35 anos para que isso seja possível.
- uma refundação do CDS como verdadeiro partido Democrata-Cristão, com quadros altamente preparados e com capacidade de assumir a governação em governos de coligação, como acontece na maioria das democracias parlamentares europeias (plano que Ribeiro e Castro tentava trilhar...).
- Contudo, enquanto os pequenos partidos não se refundarem e não conseguirem ter uma postura de Estado, resta a bipolarização.
E, em 2009, só há um Partido preparado para assumir os comandos de Portugal: o Partido Socialista!
Donde, "tirar" a maioria absoluta ao PS seria o maior erro que poderíamos fazer numa altura de tantas dificuldades e desafios.
Já esqueceram 1999 e os 115 deputados de Guterres?
Querem voltar a ter meia década perdida?
Comentários
Não posso deixar passar em claro uma afirmação quase lateral ao post.
A governação de Guterres - o melhor primeiro-ministro de sempre -, preparou as contas públicas para a moeda única e conduziu a entrada de Portugal. Não foi, pois, tempo perdido.
Quanto ao resto, todos sabemos que nunca mais um governo minoritário poderá cumprir uma legislatura.
Mas concordo que de 1995 a 2000 foi feito um bom trabalho e que Sousa Franco nos deixa saudades!
Com esta ida a Fátima dos agitadores dos professores desmiolados, ainda vem aí um milagre dos valentes!
A não ser que os que dizem ser a IC a raiz do nosso atraso secular...tenham razão!
MFerrer
E têm. Antero continua actual.
Tantos "Imaginens"... levam-me a solicitar que imaginem (façam lá mais este esforço) que somos a Alice e vivemos no País das Maravilhas...