Falácias da propaganda monárquica

Os monárquicos recorrem frequentemente a alguns argumentos para defenderem a sua causa, que são manifestamente falaciosos.

1- "uma monarquia é tão democrática como uma república, veja-se o caso do Reino Unido, da Holanda, da Suécia, etc.".

Ora, é verdade que um Estado monárquico pode ser compatibilizado com os elementos essenciais que constituem o princípio democrático. No entanto, não é passível de se apresentar como regime tão democrático como um Estado republicano, uma vez que neste a legitimação do Chefe de Estado, o mais alto dignitário do Estado, deriva directa (como no caso de Portugal, em que é eleito por sufrágio universal directo) ou indirectamente (por exemplo no caso da Alemanha, em que é eleito pelo Parlamento) da vontade soberana dos cidadãos, manifestada através de eleições. Num regime republicano leva-se o princípio democrático até às suas últimas consequências: todos os representantes do Estado são escolhidos de forma democrática. Numa monarquia, o chefe de Estado não o é. Isto para além de frequentemente nas monarquias constitucionais ainda existirem alguns resquícios não democráticos que vão sendo colmatados. Até há poucos anos, ainda existiam pares hereditários na Câmara dos Lordes do Reino Unido. Não existe fiscalização da constitucionalidade das normas na Holanda. E no Luxemburgo, não existe qualquer mecanismo para obrigar o Rei a assinar uma Lei emanada do Parlamento (o que obriga a um estranho jogo de rins, em que o Rei tem que abdicar voluntariamente por um dia).

2- "uma monarquia é superior a uma república, uma vez que o Rei é um melhor garante da independência e soberania nacional"

Este, para além de argumento patrioteiro e fora dos nossos tempos, é frequentemente mobilizado pelos monárquicos. Ora raramente as casas reais são indígenas, frequentemente sendo as casas reais regentes escolhidas, nos casos em que houvesse crise de devolução do trono ou capitulação absoluta, pelas grandes potências, como forma de neutralização política no âmbito da doutrina do "concerto da Europa". Em Espanha, o Rei é da casa de Bourbon, ou seja, uma casa real francesa. A Rainha de Espanha é da casa real da Grécia, por sua vez da casa real da Dinamarca, por sua vez Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg (Alemã), que também está no trono da Noruega. No Reino Unido a casa real regente é a de Hannover cruzada com Saxe-Coburgo-Botha (Alemã), nome cautelosamente mudado para Windsor no dealbar da 1ª Guerra Mundial. A casa real do Luxemburgo é Orange-Nassau (Alemã) e Bourbon (Francesa). A da Holanda Orange-Nassau (Alemã). Na Suécia está no trono a casa de Bernadotte, que descende de um General francês aí colocado por Napoleão para neutralizar a Suécia durante as guerras napoleónicas (mas a criatura desobedeceu ao criador). Entre as casas reais extintas, a da Bulgária e de Portugal era a de Saxe-Coburgo-Botha, a da Grécia Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg e a da Bulgária Hohenzollern. Quem eram afinal esses Saxe-Coburgo-Botha e esses Schleswig-Holstein-etc? Basicamente pequenas casas reais cujo reino por vezes não excedia os 12 hectares, em que existiam muitos príncipes e princesas com título e sem terra, e que eram os títeres ideais para colocar pelas grandes potências no trono de um qualquer Estado em que o trono se encontrasse devoluto. Só as grandes potências como França, Alemanha ou Itália (ou pequenos Estados teimosos que insistiram numa casa real endógena e que eram os primeiros a ser anexados quando estalava guerra: Sérvia, Albânia, Montenegro, ou ainda micro-Estados que não ameaçam ninguém como o Mónaco). Neste mundo em que os reis são todos primos uns dos outros, e para mais estrangeiros, que garantias especiais dá um rei relativamente à independência nacional? Basta ver-se o incómodo que causou à casa real inglesa ser alemã na 1ª Guerra Mundial, ou ainda à Rainha da Holanda ter-se casado com um príncipe alemão no pós 2ª Guerra Mundial.

Para mais, numa monarquia, os interesses do Estado ou a sua própria subsistência, ficam colocados em enorme risco em caso de crise de devolução do trono, o que aconteceu frequentemente durante a história (excluindo o caso único do Sultanato do Brunei, em que desde o sec. XIII que a dinastia reinante se mantém ininterrupta). Por exemplo, a continuidade do Principado do Mónaco está em causa, caso o Príncipe Alberto II não tenha um herdeiro varão, nascido na constância do matrimónio, caso contrário o Mónaco será incorporado no território Francês (no Mónaco vigora a Lei Sálica, e os filhos varões do monarca não são legítimos... mais uma vez a democraticidade na monarquia...).

3. "um Rei é superior a um Presidente da República, uma vez que, não sendo eleito, tem maior independência face à política, maior idoneidade, sendo factor de coesão, estando acima das disputas e das facções que fraccionam a sociedade. Um Rei seria Rei de todos os portugueses, o PR apenas o é da maioria que o elegeu".

Ora, numa sociedade democrática tudo é inevitavelmente política, existindo diferentes facções e opiniões na sociedade, sendo que o Chefe de Estado nunca poderá ser verdadeiramente neutro. Por isso, é importante que se conheçam as posições ideológicas do Chefe de Estado, e que estas sejam avaliadas pelos eleitores nas urnas. Os reis nunca são absolutamente neutros, o que se demonstrou recentemente no Luxemburgo quando o Rei se recusou a promulgar uma lei relativamente à IVG, sendo que nenhum mecanismo estava previsto constitucionalmente para suprir essa recusa. E um rei apenas seria rei dos Portugueses que fossem monárquicos, não dos que não o são.

Por outro lado, um PR não será reconduzido em novo mandato se frustrar as expectativas dos seus eleitores ou se não executar o seu mandato de forma idónea. Numa monarquia é muito difícil controlar os excessos de inidoneidade dos seus membros, como demonstram à saciedade as revistas de presse rose de vários países, com destaque especial para as casas de Hannover/Windsor e Grimaldi.

4 "uma monarquia é mais barata que uma república"

Indemonstrável, especialmente tendo em conta a tradição de fausto e forrobodó dos últimos anos da monarquia em Portugal. Muitas vezes, o melhor que os monárquicos conseguem invocar é o que se popuparia nos custos para realizar eleições...


A monarquia foi a forma predominante de Estado no passado. Hoje em dia já não o é, seguindo a maioria dos Estados a forma republicana. Poucos foram os Estados que, tendo adoptado a forma Republicana, voltaram atrás duradouramente, e sempre em circunstâncias muito peculiares. Muitas monarquias conseguiram incorporar os elementos essenciais da democracia, e assim vão subsistindo. Mas, nos dias de hoje, a República é a forma de Estado mais moderna, mais avançada, mais racional e mais ética, dentro dos limites e vicissitudes da condição humana, a que também a forma monárquica de Estado não escapa.

Comentários

FPtrad disse…
Olá Rui,

Aconselho-o a acrescentar isto:
a qualidade da situação política de um país não tem nada a ver com o facto de se viver numa monarquia ou numa república, pois quer o rei como o presidente da república não têm muitos poderes (excepto no caso das repúblicas presidencialistas). Tem antes a ver com a qualidade dos governos que comandam os destinos de um país e com a maneira de melhorar as condições de vida das populações, o acesso ao emprego, a vida económica e empresarial, etc.
e-pá! disse…
Excelente texto.

Acrescentaria, ainda:
Nos escassos e espúrios casos em que houve uma "marcha atrás" como é o caso espanhol, a situação deve-se a duas "especiais" condições:
A existência de uma prolongada ditadura que não tinha objectivas possibilidades de continuidade no seu seio;
e, simultâneamente, o problema espanhol das nacionalidades ibéricas.

No primeiro caso, o que é "especial" é a extrema longevidade de uma ditadura, caduca e involutiva;

No segundo caso, à primeira vista a re-implantação da Monarquia, estará ligada a uma pretensa omissão - não eleição do Presidente da República - aparentemente pacificadora da exacerbação dos nacionalismos que esse acto eleitoral poderia acarretar.
Embora Juan Carlos tenha desempenhado um papel como pacificador da sociedade, tem sido um garante democrático, como foi possível observar na crise de 23 de Fevereiro de 1981, cujo rosto visível foi Tejero Molina ...

De resto, a ética republicana suplanta, de longe, em valores e em eficácia democrátrica, a anquilosada monarquia. Ninguém, neste País, varreu da memória o espaectáculo degradante dos estertor da monarquia em Portugal que, ao contrário da situação espanhola, apoiou derivas autoritárias, como a de João Franco, que perante a impotência e a inépcia da casa real, apressou a sua inevitável queda.

Há 100 anos foi assim. No século XXI seria, inevitávelmente, mais deslocada, disconforme e inadequada.
Ricardo Alves disse…
A ilusão de que um rei está acima da política é da maior ingenuidade.
Basta ver o que diz e faz o Duarte Pio...
Maria disse…
"Tem antes a ver com a qualidade dos governos que comandam os destinos de um país e com a maneira de melhorar as condições de vida das populações, o acesso ao emprego, a vida económica e empresarial, etc."

nota-se isto na república portuguesa ... é cá uma qualidade de governos ... a percentagem de portugueses no limiar da pobreza a aumentar; pensam em tgv's e não fazem manutenção nas linhas férreas existentes,exemplo a linha do Tua com acidentes graves; populações da província sem transporters, muitas aldeias tendo 2 camionetas por dia; enquanto pessoas trabalharam anos e anos e têm uma reforma de 300/400 euros os políticos acumulam reformas e deputados com 2 mandatos ficam com direito à reforma a acumular à da profissão, etc ...
Maria disse…
na Monarquia temos um "ordenado a pagar"

e na república

vários relativos ao cargo de presidente: o do actual com as respectivas "ajudas de custo referentes ao cargo" e as reformas vitalicias dos antecendentes.
FPtrad disse…
Pois sim, Senhora Dona Maria...
E em Inglaterra, que é uma monarquia, as coisas estão melhores? Não há desemprego, nem corrupção? E o que é que a Casa Real Britânica fez para resolver o problema?

NADA!!!

E em Espanha? Não há desemprego, nem corrupção? Acha que tudo é perfeito nesse país só porque existe uma monarquia???

A Exma Senhora Dona Maria deveria ter mais atenção aos maus exemplos do estrangeiro, em vez de mandar "bitaites" ao regime... porque o problema não está no facto de vivermos numa república.

Por isso, veja se deixa de ser BURRA!!!
Palermo disse…
Só 1 diferença:
- Em Inglaterra aceita-se como válido, para efeitos de prova uma gravação em DVD (que tirando o Blue-Ray é bastante moderno);
- Em Portugal, orgulhosos que somos, da mágnífica Constituição e sistema penal, já não...

Epa, e busco, rebusco, mas não consigo ter orgulho nenhum.

Bem hajam palermas
Ricardo Alves disse…
Maria,
e a monarquia resolveria esses problemas como? Com uma varinha de condão bragantina?
Sandra disse…
Onde está a democracia republicana que tanto vos enche a boca?

A actual redacção do artigo 288.º, alínea b), da Constituição da República Portuguesa constitui uma diminuição intolerável da democracia ao IMPOR, como única forma de governo, o republicanismo.
É que a democracia, enquanto componente fundamental e intrínseca de um Estado de direito, não se confina à forma republicana de governo.
O republicanismo não é a única forma de democracia (nem uma nem nenhuma). A democracia admite outras formas de governo, como seja a Monarquia. Tanto assim é que há, até no contexto europeu onde Portugal se insere, Estados de direito democráticos onde vigora a Monarquia.
Com esta treta, restringir a forma de governo ao regime republicano é diminuir a qualidade da democracia e é condicionar a liberdade de escolha dos cidadãos.

Não há em país nenhum do mundo tal lei (nem semelhante) a esta!

Porque não se festeja o dia da Fundação de Portugal? Que por sinal, foi no dia 5 de Outubro de 1143, em que foi reconhecida a Independência de Portugal e Dom Afonso Henriques como Rei com a assinatura do Tratado de Zamora.

Esta data edificou a nossa Soberania!

Todos os países festejam o dia da sua Fundação, menos Portugal!

Até parece que Portugal só começou a existir a partir do fatídigo 5 de Outubrto de 1910!

Vocês republicanos realmente têm muita parra e pouca uva!
Coburgo-Gotha?!

Há uma semana atrás, cuidei que havia beija-mão real, ou quermesse de prebendas, ao portão do Ponte Europa.

Afinal há só anacronismo, do crónico, sem remédio.
FPtrad disse…
Sim, Sandra, você tem toda a razão: a democracia pode coabitar quer com a república, quer com a monarquia, ninguém nega isso aqui, apesar de nós, republicanos, acharmos uma aberração o facto de uma pessoa se tornar chefe de estado por via hereditária e não pelas suas competências.

No entanto, nem você nem a Exma. Sra. Dona Maria parecem ser capazes de responder a uma pergunta muito simples: que "trunfos" e competências tem o Sr. Duarte Pio para resolver os problemas de Portugal, se ele fosse rei? Que tipo de relações poderia ele estabelecer com o governo, com o parlamento, com os partidos políticos e com as instâncias judiciais? O que poderia fazer ele para relançar a economia, a cultura e a educação? Que iniciativas poderia ele desenvolver nesse sentido? Em que é que ele faria a diferença em relação a um presidente da república? Gostava que me respondessem por palavras vossas e, de preferência, sem citações nem links de sites: queremos conhecer a vossa linha de pensamento. Quem tem muita parra e pouca uva é você e a Dona Maria, que nem sequer se dão ao trabalho de responder a estas perguntinhas que não têm nada demais e nem sequer são mal-educadas.

Outra coisa: fala-se das monarquias europeias, mas se a monarquia fosse melhor que a república, isso saber-se-ia imediatamente. É que a Espanha, a Inglaterra, a Bélgica, a Holanda e o Mónaco, entre outros países, estão longe de ser o Paraíso na Terra...
Maria disse…
Em muitos dos Países que mencionou o sistema de saúde é gratuito,por exemplo a Noruega.

Em Espanha o ordenado mínimo é muito maior do que cá. A gasolina mais barata.

O IVA é menor do que em Portugal na maioria desses Países.


embora quem governe seja o parlamento desses Países


um Rei não tem ligação com nenhum partido como nas repúblicas.


Um Rei representa todo um Povo. É um elo de ligação que promove a união.

Um presidente conectamos logo a um partido e quem não vota nem se revê nessa pessoa.
FPtrad disse…
Pois sim, Sra. Dona Maria, mas acredita piamente que isso se deve à influência da realeza? Ou não será antes uma questão de mentalidade?

Quanto às suas respostas, só vejo generalidades, mas nada que me convença que o Sr. Duarte Pio é uma alternativa para Portugal...
Sandra disse…
Tudo o que me pergunta já foi debatido aqui por vários monárquicos nos 3 tópicos em que gozavam e muito feio com S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio de Bragança sem o mínimo de respeito.

Não me faça virar o disco e tocar o mesmo! Tenho mais que fazer!

E como são de má raça, não assimilaram nada ou melhor, não querem!.

VIVA O REI!
FPtrad disse…
Outras perguntas: quais as estratégias concretas do Sr. Duarte Pio para resolver os problemas do salário mínimo, do IVA, do poder de compra e do desemprego em Portugal? Como pensa ele resolver os problemas da educação, da cultura, da justiça, da segurança e da saúde? Como pensa ele melhorar a competitividade das empresas (uma vez que ele próprio está ligado ao ramo?), da nossa indústria e da nossa agricultura? O que é que ele propõe para aumentar as nossas exportações e melhorar a nossa balança comercial? E a quem deve ser confiada a execução destas estratégias? E como poderá o rei cooperar com o poder político, económico e judicial para pôr em práticas essas estratégias? Qual o seu papel?
FPtrad disse…
Cara Sandra,

Você é que é de má raça, pois estou a tentar elevar o nível deste debate. Você não tem é capacidade de argumentar.

Se você não fosse uma senhora, mandava-a para um certo sítio...

Passe muito bem!
FPtrad disse…
Além disso, que péssima publicidade faz à causa real... com apoiantes assim, aposto que até o Sr. Duarte Pio coraria de vergonha... tsss, tsss, tsss.

Fique bem e, sobretudo, não chateie, cara Sandra. Se não gosta deste blog, tem bom remédio: vá-se embora.
Maria disse…
Fptrad, como escrevi no comentário anterior:

embora sejam os governos que façam as leis, um Rei é a identidade histórica e cultural de um Povo.

Um Povo que perdeu a sua identidade o orgulho de pertencer a esse Povo, os governantes não tendo a real intenção de servir a seu País e zelar para que todos tenham uma vida digna chegamos ao ponto em que estamos.
FPtrad disse…
Pois sim, Sra. Dona Maria...

O problema é que continua a não responder às minhas perguntas. Eu não gosto de generalidades, prefiro argumentos concretos.

Lamento, mas não conseguiu convencer-me sobre a superioridade da monarquia em relação à república. Precisa de se esforçar um bocadinho mais...
Anónimo disse…
Rui,
me tire 1 dúvida.

Por onde andam os Habsburg. Orleans e Savoia???
Anónimo disse…
A explicação do bom IDH da Suécia,Noruega e Dinamarca não está na monarquia.. e sim na estrutura de governo, em geral. Os reis escandinavos são meros símbolos de Estado. Qm governa de fato é o chanceler e o restante do governo. Os traços das velhas monarquias ("ancient regime") foram praticamente eliminados. è por isso ke estes países tme bom IDH.
Anónimo disse…
http://jau.me/post/Argumentos-contra-la-monarquia

Argumentos contra la monarquía

By Jaume d'Urgell on Tuesday 10 January 2006, 15:25 - Ensayo político - Permalink

* Juan Carlos Borbón
* monarquía
* República

¿Es legítimo el puesto de trabajo del ciudadano Juan Carlos Borbón?

No, porque fue designado por un delincuente, y su posterior refrendo popular se desarrolló bajo un ambiente general de miedo a un nuevo golpe de Estado. Además, no había posibilidad de votar un texto alternativo al oficial. Por otra parte, no podemos olvidar por que su condición persona armada, el ciudadano Juan Carlos Borbón debería mantenerse alejado de la política.

¿Es el ciudadano Juan Carlos Borbón nuestro "mejor embajador"?

No, porque una persona ajena al gobierno electo no debería inmiscuirse en los asuntos del Estado; además, se debe evitar que los mandatarios de otros países duden acerca de que es el interlocutor válido para relacionarse con España.

¿Es verdad que el ciudadano Juan Carlos Borbón apenas tiene poder?

No, según el apartado "h" del Artículo 62 de la Constitución Española de 1978, Corresponde al rey: "El mando supremo de las Fuerzas Armadas". De lo cual cabe interpretar que en España, esa figura vitalicia y hereditaria ejerce el poder de un modo completamente discrecional. En cualquier momento, se puede decretar el estado de sitio o excepción, y hacer uso de la fuerza del Estado, que más allá de toda legitimidad y representación, descansa en la amenaza del uso de la fuerza.

¿Es cierto que el ciudadano Juan Carlos Borbón resulta barato al Estado?

No, solo durante 2006, mantener al ciudadano Juan Carlos Borbón y su prole, supondrá para las arcas del Estado un gasto de 8.048.510 Euros, según consta en el epígrafe 911M, de la página 42998, del Boletín Oficial del Estado número 312, publicado el viernes, 30 de diciembre de 2005, en el que se hace pública la aprobación de la Ley 30/2005, de 29 de diciembre, de Presupuestos Generales del Estado para el año 2006 (firmada, por cierto, por él mismo, si bien cuenta con el refrendo de la firma del Presidente del Gobierno).

Pero ¿no es cierto que tener una República sería más costosa?

Es de suponer que una República implicaría cambios muy claros en cuanto a las altas instituciones del Estado: primero, la desaparición de la Casa del Rey y todo lo que ello implica; segundo, la creación de la Presidencia de la República; y tercero, un cambio en la denominación de lo que hasta ahora viene siendo la Presidencia del Gobierno, que pasaría a llamarse Oficina de la Primera Ministra o del Primer Ministro. Aventurar con precisión el impacto presupuestario de dichos cambios no parece algo fácil de hacer, pero... aunque el escenario resultante fuera algo más caro… ¿qué persona honrada mantendría una forma de gobierno antidemocrática, sólo porque resultara más económica?

¿Qué beneficio aporta a España el cargo del ciudadano Juan Carlos Borbón?

Ninguno. La supuesta estabilidad es más bien el tradicional inmovilismo de los sistemas totalitarios, y por respeto al pueblo, debería ser solo éste, a través de las urnas, quien ejerciera de árbitro de todos los poderes públicos.

¿Son izquierdistas quienes defienden la República Española?

No, puesto permitir que sea la ciudadanía quien elija a la persona que ostente la máxima representación del Estado, no beneficia ni perjudica las fuerzas de tipo conservador, ni a los partidos socialdemócratas, ni a los nacionalistas, ni siquiera a los ecologistas u otros que hoy por hoy, son extraparlamentarios.

¿Es posible considerarse republicano y al mismo tiempo "juancarlista"?

No, porque una persona republicana siempre defenderá que sea el pueblo quien elija periódicamente a todos sus representantes públicos.

¿Acumula el ciudadano Juan Carlos Borbón méritos especiales para su cargo?

No, aferrarse a un cargo medieval, cuya existencia impide que la ciudadanía pueda elegir a su máximo representante a través de elecciones periódicas, no parece precisamente un mérito especial. Por otro lado, su inexacta renuncia al ejercicio del poder, responde más a su interés particular por hallar una "salida desesperada que le permita conservar su estilo de vida", que a un genuino compromiso con los valores de la democracia y el bien público. Quizá trataba de evitar que se reprodujera un escenario de libertad como el de Grecia. Y en cuanto a su relación con los sucesos acaecidos durante el intento de golpe de estado del 23 de febrero de 1981... a ciencia cierta, nadie sabe nada. Por otro lado... ¿qué mérito podría justificar que se regale a una familia el mando supremo del ejército con carácter vitalicio y hereditario? Para recompensar hechos heroicos ya están las condecoraciones, premios y monumentos.

¿Es posible que el ciudadano Juan Carlos Borbón sea republicano?

No, sería un contrasentido. Un monarca republicano, abdicaría de inmediato. Lo más seguro es que el ciudadano Juan Carlos Borbón crea en su causa, del mismo modo que el romano pontífice debe creer en la suya. Y por tanto, sería ilógico que alguien defendiera una causa y al mismo tiempo pudiera ser tomado por un defensor de la causa opuesta.

¿Lleva el ciudadano Juan Carlos Borbón una vida ejemplar?

No hay forma de saberlo, porque los medios de comunicación parecen actuar conducidos por la fantasía de la literatura infantil, cuando no del estilo periodístico que se ha dado en llamar "prensa rosa", en lo relativo al máximo representante político del Estado. De todos modos, ¿qué tendrá que ver la conducta privada de un único ciudadano con la forma de gobierno su país?

¿Es coherente el Título Segundo de la Constitución Española de 1978?

No, porque para empezar, contradice el primer apartado del Artículo 1, dado que la monarquía constituye la negación de la igualdad. También contradice el segundo apartado de ese mismo Artículo 1, puesto que si los poderes del Estado realmente emanaran del pueblo español, éste podría elegir a su Jefe de Estado, y eso no ocurre. Por otro lado, el Artículo 14 consagra la igualdad ante la Ley, garantizando la no discriminación, entre otros motivos, por razón de nacimiento, lo cual es contrario a la existencia de la monarquía. Además, el Artículo 22, en su quinto apartado, prohíbe las asociaciones secretas y las de carácter paramilitar. Lo cual contradice la constitucionalidad del Título Segundo.

¿Es verdad que el ciudadano Juan Carlos Borbón es aficionado a las motos?

Quizá. ¿Y? ¿Afecta eso a su capacidad para gobernar? ¿No gobierna? Entonces... ¿Por qué no puedo elegir periódicamente a quien ostente la jefatura del Estado de mi país? El que una persona tenga predilección por el mundo del motor, o afición por las emisoras de radio de onda corta no revela más que su condición de ser humano. Incluso se presta al humor fácil, puesto que denota cierta necesidad de hacer algo serio después de una larga jornada de trabajo.

"Existen problemas más importantes que el de la monarquía"

Un edificio se construye empezando por los cimientos. Una sociedad, también. Todo el mundo sabe que la democracia es el poder del pueblo. Sin democracia, solo queda la arbitrariedad. El primer paso para que el pueblo resuelva sus problemas es no consentir que nadie decida por él, porque quien, más quien menos, todo el mundo barre para su casa, y la casa de todos es algo que solo todos pueden barrer. La dirección de un país moderno no puede estar en manos de un negocio familiar. Primero: democracia, después: todo lo demás.

"No menciones el asunto de la monarquía, que tendrás problemas"

La existencia de conceptos tabú, ponen de manifiesto que algo les ocurre a las libertades públicas en nuestra sociedad. Desde posiciones de respeto, cualquier asunto debería ser abordable. Sin la amenaza de litigios inmorales, la condena mediática al ostracismo o el miedo al rechazo profesional (al estilo McCarthy).

"Tenemos un buen rey"

A lo mejor sí, pero... ¿Y el próximo? ¿Es moral, o ético dejar un asunto de semejante importancia en manos del azar? Por otro lado, ¿es posible afirmar sin rubor, que la persona que ha vivido y trabajado codo a codo con un delincuente habitual (el militar golpista de 1936) sea la más idónea para representar hoy en día al pueblo español? ¿Alguien se imagina a la Cancillera alemana Merkel, viéndose obligada a despachar con un monarca elegido por El Innombrable? Quizá España sea diferente, pero sin duda, ésta es una diferencia a peor.

"Felipe está muy preparado"

Mejor, así no tendrá problemas para reconducir su futuro profesional. No se trata de ir en contra de nadie en particular, sino muy al contrario, de ir a favor de la población en general. El principal problema de la familia real no es el derroche económico, ni las continuas ingerencias de un militar en los asuntos de la vida pública y la política exterior, ni su falta de legitimidad de origen... no, el principal problema de la institución monárquica es que su presencia colisiona con la existencia de un poder político elegido por el pueblo. Una de las salidas posibilistas, consistiría en comprometerse a mantener su tren de vida durante algún tiempo, pero solo previa abdicación definitiva a la Jefatura del Estado. Si el ciudadano Felipe Borbón desea involucrarse en política, debería renunciar a su carreta militar, fundar o solicitar militancia en un partido político legal, y a partir de ahí, convencer al pueblo, quien podría depositar su confianza, por algún tiempo.

"El rey lo es por designio divino"

Cualquier credo religioso es digno de todo respeto. No obstante, hablamos de la vida pública, de las instituciones del Estado. Por seriedad, por respeto a las diferentes concepciones y formas de entender la espiritualidad (o su ausencia), un país moderno no puede ser confesional, dicho sea de otro modo: ninguna religión puede condicionar la forma de gobierno que el pueblo de España decida otorgarse.

"La Constitución Española de 1978 es inmutable"

Una sociedad no es una piedra. España es hoy un país que poco tiene que ver con el que dejó tras de si la etapa del fascismo totalitario. La realidad mundial es otra. El grado de madurez de la ciudadanía, reclama para si lo que por simple reconocimiento democrático le corresponde en justicia: la libertad para decidir. La Constitución Española puede ser objeto de reforma, e incluso de completa derogación. Hoy, España precisa de profundos cambios que respondan a unas necesidades de organización territorial que los hechos se empeñan en definir como federales. La inserción de nuestro país en modelos supranacionales como la Unión Europea, el convencimiento en una mejor defensa del Medio Natural, la cuestión de adoptar fraternalmente a quienes llegan a nuestro país en busca de un mundo mejor, el inocultable espíritu pacifista, la búsqueda de la paz en el País Vasco, la asunción de un Estado culturalmente plurinacional, la plena igualdad de derechos de la ciudadanía y el respeto a las minorías, constituyen desafíos que superan ampliamente el ámbito de la vieja Carta Magna. Y de entre todos esos puntos el más evidente y vergonzoso, es el mantenimiento de una institución medieval en la cúspide de la jerarquía de un país, en 2006.

"Otros países tienen monarquía, y les va muy bien"

Hablamos de nosotros. Sociedades distintas tienen momentos distintos. Otros verán por si mismos qué quieren hacer, qué les dejan hacer, y cuándo deciden hacerlo. Los países extranjeros son independientes del nuestro. Si algo ha caracterizado los Siglos XIX y XX, ha sido la progresiva asunción del poder por el pueblo, en base a los principios ilustrados de los pensadores franceses, alemanes, rusos, ingleses y griegos clásicos, entre otros. De todos modos, incluso entre los países que conservan la monarquía como símbolo, su nivel de madurez democrática es mucho mayor que el de España. Nadie en Canadá ni en Australia consentiría que su ordenamiento jurídico concediera mando efectivo en su país, a la reina de los ingleses. Nadie en Japón permitiría que el emperador volviera a influir en su política de defensa. Monarcas absolutos con mando supremo sobre el ejército ya solo los encontramos en el Vaticano, Marruecos o los países de la península arábiga… y España, claro. De todos modos, si vamos a hacer un análisis serio, las razones por las que Holanda, Bélgica, Suiza, Reino Unido, Japón, Luxemburgo, Canadá, Australia, Dinamarca o Noruega gozan de sistemas democráticos más avanzados y mejor calidad de vida que las de España, no tienen su explicación en la monarquía, sino en otros factores, el principal de los cuales proviene de su grado de libertad en las anteriores siete décadas, en comparación con nuestro país. Además, se hace difícil encontrar un país en el que, como en España, el ejército se haya visto obligado tantas veces a adoptar un papel represor contra su propia sociedad civil. Dicen que el diablo cuando se aburre mata moscas... al ejército español, una vez perdidas todas las colonias, se utilizó para reprimir protestas sindicales, destruir el gobierno legítimo, prohibir lenguas y culturas autóctonas y atemorizar a al oposición.

"La Segunda República fue un caos"

Sí, sobre todo teniendo en cuenta que tuvo que lidiar con los constantes embates destructivos provenientes del nacional catolicismo de la ultraderecha, que finalmente, cansada de perder elecciones y no poder imponer su voluntad como antaño, optó por dar un Golpe de Estado, provocando la Guerra Civil Española. La Segunda República constituyó una decidida apuesta de la mayoría de la sociedad española en busca de un futuro de libertad, justicia, progreso, laicismo, igualdad, federalismo, fraternidad, pacifismo... que se duró poco, apenas un lustro, porque ciertos poderes fácticos no podían tolerar que un país como España completara satisfactoriamente una experiencia cívica como la que se desprende de la Constitución de la Republica Española, de 1931, que planteaba el respeto a las culturas, la separación de poderes, la emancipación de la mujer, la defensa de las clases desfavorecidas, el multipartidismo... demasiado bien, en muy poco tiempo. ¿Y porque se repite tanto entonces, que la República era el Mal, que se mataban sacerdotes, etc.? Muy sencillo: los partidos conservadores españoles hace setenta años que demonizan la República, en la esperanza de que ésta no vuelva jamás, y así poder conservar los privilegios que les ofrecen los sistemas arbitrarios como el totalitarismo o la monarquía. ¿No es cierto? Si no temieran la libertad, no la atacarían con tanto interés. Quien ataca la existencia de unas elecciones libres... ¿qué teme de ellas? ¿El resultado? No es una cuestión baladí: hablamos de que toda persona que tenga menos de 80 años, se ha formado en un ambiente en el que se le repetía una y mil veces que la República es el mal. Y en cuanto a la muerte de sacerdotes... "papá Estado" hizo algo peor que quitarles la vida: les redujo las inexplicables subvenciones públicas.

"La República es cosa de separatistas"

No, lo único que quieren separar los republicanos son los poderes del Estado, en interés general, y para garantizar el auto control y la transparencia, reducir el despotismo y dignificar la clase política. Lo primero es conceder al pueblo la capacidad para organizarse y decidir, y luego, lo que haya que ver ya se verá, naturalmente, se verá en las urnas y en los parlamentos, y jamás de otro modo.

"George W Bush es republicano"

Sí, pero no es lo que parece: en efecto, el presidente de los Estados Unidos de América, es republicano, como el presidente de Francia, es decir, son jefes de Estado elegidos por el pueblo, por un período determinado, a través de elecciones libres. Pero el presidente americano es republicano presidencialista, lo que significa que los sistemas de control y las prerrogativas de su cargo no son precisamente las descritas por los ilustrados franceses del Siglo XVIII. Además, está la coincidencia de que el partido de George W Bush, se llame Partido Republicano, de ideología es muy conservadora, en contraposición con el otro gran partido estadounidense, el Partido Demócrata, que es de derechas. Nuevamente cabe señalar: el extranjero es el extranjero, y España, es España.

"La República es un sueño utópico"

No, con esfuerzo, razón y paz, todo se puede defender, y todo se puede conseguir. Partiendo con un espíritu derrotista, jamás se habrían conseguido logros tan grandes para la Humanidad, como la abolición de la esclavitud, la equiparación de derechos entre la mujer y el hombre, el sistema de la Seguridad Social, la seguridad jurídica, la no discriminación racial, y un largo etcétera.

"La República es cosa de comunistas, masones y anticlericales"

No, por definición, la República es cosa de todas y todos. Es cierto, que al principio había cierta tendencia a identificar los valores de la República (igualdad, libertad, fraternidad), con idearios comunistas... pero, con ser cierto en parte, esta es una afirmación tendenciosa. También se ha confundido la defensa del laicismo con el anticlericalismo, lo cual es otro error: una cosa es defender que el Estado no debe estar mezclado con la jerarquía de ninguna religión, ni la católica, ni el Islam, ni ninguna otra, y otra cosa muy distinta, es pretender que los demócratas vayan a atacar a los profesionales de algún culto. Precisamente, garantizar la libertad de culto es uno de los principios de la República, y por eso, el no identificar al Estado con ésta o aquella religión, lo que hace es ser una muestra de respeto hacia quienes profesen credos minoritarios. Sobre la masonería... para que lo entienda cualquier profano, se trata de una asociación de amistad, que defiende valores de respeto y ayuda mutua, y entre sus normas está el no inmiscuirse en asuntos políticos ni religiosos, amén de promover la igualdad entre personas libres y fraternas. Sin profundizar más... una organización así (que además no es cierto que sea secreta), en modo alguno puede resultar dañina para el interés general.

"Los republicanos provocaron la Guerra Civil"

No, la guerra la hicieron quienes tenían armas y las utilizaron en contra de las instituciones electas por el pueblo al que precisamente habían jurado defender. Es muy grave mentir en algo tan básico y fácil de comprobar. El revisionismo histórico movido por intereses políticos, es algo que avergüenza al más pintado.

"Los republicanos pretenden destruir España"

No, todo lo contrario. Los republicanos (y las republicanas), lo único que persiguen es que todos los cargos públicos de España sean elegidos en las urnas.

"Los republicanos quieren matar al rey"

No, en la Francia del Siglo XVIII, quizá, pero hoy en día, aquí, en España, lo único que deseamos los republicanos es que el ciudadano Juan Carlos Borbón se dedique a otra cosa, que tenga un trabajo como cualquier otro español, y que no entorpezca la vida de las instituciones públicas del Estado, al frente de cuya dirección deben colocarse personas elegidas en las urnas, por períodos razonables, y en situación de recíproco control y supervisión. No hay que matar a nadie, eso sería violento, y a los republicanos modernos nos repugna el recurso a la violencia como instrumento para conseguir medios políticos. Simplemente, deseamos que la ciudadanía de España no sea objeto de herencia familiar, como si de ganado se tratara. Estamos en enero de 2006, nuestro país posee la octava mayor economía del planeta (este año el Producto Interior Bruto español ha superado al canadiense). Nadie quiere matar a nadie. Todo lo contrario, perseguimos la plena legitimidad democrática del país.

"Los republicanos se mueven por odio, revanchismo y envidia"

No, ni siquiera debería ser necesario explicarlo: no hay odio, sino concordia; no hay revanchismo, porque no hay reos ni objetivos personales, y envidia... solo envidiamos las cotas de madurez democrática de la que otros países hacen gala, de la que la propia España hizo gala en el pasado... en pleno 2006, las republicanas y los republicanos españoles, solo envidiamos nuestro futuro.

"Con la República desaparecerían los valores culturales de España"

No, muy al contrario, con la República, se enriquecerán los valores tradicionales de los pueblos de España, con lo mejor de la filosofía política elaborado por el resto del planeta a lo largo de toda la Historia. Bien conocido es el fragmento que el filme español "La lengua de las mariposas" instaló para siempre en nuestra memoria: "con solo una generación de españoles educados en los valores de la Libertad, la Igualdad y la Fraternidad, la semilla de la República habrá germinado, y ya nunca será posible volver a los tiempos de la oscuridad".


http://www.youtube.com/watch?v=M9VcecNgImw
http://www.youtube.com/watch?v=6GmXj5EKqpo
http://www.youtube.com/watch?v=RKQjae7DbSA
http://www.youtube.com/watch?v=sX-ZW-AgybI
James disse…
Mais de 87% dos sueços apoia a monarquia segundo songagens actuais...e são totalmente orgulhosos da sua familia real! É obvio que não é possivel descartar o facto de ser uma monarquia com o excelente nivel de vida e altissimo IDH daquele pais nordico...O tipo de governo nada tem a ver com a chefia de estado mas, os reis são exemplos e inspiração para o seu povo!
James disse…
caro Stefano: Ninguem está a por em causa que quem governa é o Primeiro ministro...Espero que não estejamos ainda nesta fase do debate. Queremos uma Monarquia moderna e representativa para Portugal, não uma monarquia tipo idade media!
James disse…
A Espanha sempre será monarquica!! Enganem-se aqueles que acham que os reis fazem parte do passado...no japão, um dos paises mais industrialisados do mundo a pupulação tem um verdadeiro fascinio pelo seu Imperador. Isto é revelador do orgulho que as nações tem em si proprio! Concordo quando falam dos valores republicanos, mas lembro que os da Monarquia são os mesmos...apenas não em relaçao ao chefe de estado! Mas os senhores acham q ser rei é ocupar a cadeira do poder como muitos de Presidentes por esse mundo fora?? Ser rei é um pesado fardo para muitos...é sobretudo um dever a que não podem fugir para a vida toda!! A America latina esta cheia de Presidentes coruptos, já ouviu falar de algum rei corupto? A magnificiencia de se nascer como representante maximo de um país não o permite! a avasaladora e cheia de dignidade por si propria não permite em qualquer momento o deslise quando se foi educado para tal...

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