Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
"os portugueses não deviam pôr os todos os ovos no mesmo cesto".
E agora?
Partem-se os ovos todos, batem-se as claras em castelo e faz-se um soufflé...
A 27 de Setembro vende-se aos portugueses como se fosse pudim...
- flan ou flop?
"No âmbito do exercício de funções políticas, foi Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças e Plano (1980-1981)" - wiki
uniram-se pelo amor às regras da contabilidade - para desgraça das contas públicas
querem menos Estado para os outros, mas manter as pensões que recebem
se pudessem, teriam votado contra a construção da ponte sobre o Tejo de Salazar. e davam o dinheiro aos banqueiros, de preferência ingleses ou próximos, que eles é que sabem.
a dupla cavaco-manuela promete um regresso aos anos oitenta.
para quem queria uma visão de futuro para o país...