Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Era por aí próximo que as gentes do Norte da Ilha (os chamados "vilões") faziam a festa da tosquia das ovelhas...
Não vá Manuela, num gesto de revivalismo vilão, regressar da Madeira, sem gripe, mas "tosquiada" na sua seráfica postura sobre o dilema da autenticidade da verdade que se tornou no leitmotiv político do PSD ...
Como pano de fundo, entre alguns espirros, a Manelinha entretem-se a bordar uma rica toalha madeirense entremeando "ponto de cruz" com "ponto Richelieu"... enquanto o sápatra ilhéu percorre as mais de 100 capelinhas...
Adenda:
Fiquei subitamente convencido que se o actual PSD for, nos próximos anos, Governo, os políticos portugueses passarão a debater o valor epistemológico da verdade e os filósofos nacionais o desenlace da crise económica e social no Mundo...
Inovações...