“Traído” e “usado”, é assim que se sente João Cordeiro, presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF). Hoje, em Lisboa, acusou o Governo de proteger os interesses de “um grupo empresarial sem rosto” que recusou mencionar.
Esta peçonhenta exploração que o Sr. João Cordeiro decidiu atirar sobre os doentes vítimas de um acidente, em fase averiguação, no H. Sta Maria, devia ser objecto de procedimento judicial.
O responsável pela Farmácia Hospitalar, a Comissão de Farmácia e do Medicamento do H. Sta Maria, o Director Clínico, não podem contemporizar com este tipo de prepotência, a arrogância e a insinuação torpe deste senhor, embora, tenha como atenuante o facto de, o mesmo, não saber do que fala. O seu conhecimento pouco ultrapassa os assuntos relativos a cartelizações, a holdings e a lobbys.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
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O responsável pela Farmácia Hospitalar, a Comissão de Farmácia e do Medicamento do H. Sta Maria, o Director Clínico, não podem contemporizar com este tipo de prepotência, a arrogância e a insinuação torpe deste senhor, embora, tenha como atenuante o facto de, o mesmo, não saber do que fala.
O seu conhecimento pouco ultrapassa os assuntos relativos a cartelizações, a holdings e a lobbys.
Ele fala do que sabe...mas não sabe do que fala!