Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
A exibição do poder das armas não é pedagógica. Também não infunde temor ou sequer respeito. O poder, hoje, assenta noutros valores.
De facto, continuam as guerras, em minha opinião, todas elas de difíceis ou anacrónicos festejos.
Os tempos são outros.
Até agora, no Mundo, não temos vivido a Paz, gozamos momentos (escassos) de "silêncio das armas", que sendo parecido é outra coisa.
De modo que as paradas fazem-me lembrar Esparta, onde as "virtudes" bélicas eram exaltadas e gravadas em pedra.
Assim:
"Surgiu então, parece, um homem sábio e astuto,
Compôs um conto, uma doutrina feiticeira
Vedando a verdade com véus de falso saber.
Cingiu assim os homens com o jugo do pavor,
Infundiu-lhes encantos e temores feiticeiros,
Mudando a desordem em lei serena e ordem"
Crítias, ...
(tio de Platão, um dos líderes dos 30 tiranos atenienses por conta de Esparta)
Caminhamos por aí?
As virtudes bélicas hoje em dia chamam-se "relações publicas" factor importante para angariar mão-de-obra e recursos para as forças armadas.
Não quererá o e-pá que o desfile dos três ramos das forças armadas portuguesas decorra, como em Atenas, num recinto privado e somente para consumo interno.
A democracia não precisa de provas de força, sejam elas quais forem, mas também não necessita de ser constantemente (re)lembrada que é preciso acautelar o presente contra os salvadores da pátria.
Utilizar o passado para profetizar a desgraça é sempre contraproducente…
"A democracia não precisa de provas de força, sejam elas quais forem, mas também não necessita de ser constantemente (re)lembrada que é preciso acautelar o presente contra os salvadores da pátria."
A minha concepção é: sempre que um País (qualquer que seja) está em crise política, económica ou social é preciso acautelar contra o surgimento de "salvadores da pátria".
Quanto maior for a crise, mais cautela.
Continuo a não concordar consigo, continuo a achar que o prazo de validade dos salvadores da pátria é sempre muito curto...
A História não nos ensinou isso!
O último que tivemos durou 48 anos... e o seu prazo de validade foi interrompido por um acidente "de cadeira".