A cerimónia, que contou com mais de 250 juízes, foi presidida pelo “chefe” [sic] do Supremo Tribunal de Justiça – diz o DN. Comentários: – Se os juízes não aprenderem a respeitar o poder legislativo e o poder executivo, sem ameaças, arriscam-se a perder o respeito que lhes é devido; – Os juízes podem acusar o Governo de agir como no Estado Novo (eufemismo que designa a ditadura fascista), apenas os que têm mais vocação sindicalista, mas hoje não se podem queixar de passar pela humilhação de integrarem Tribunais Plenários para os quais nunca faltaram candidatos. Fonte : DN, hoje – pg. 14
Comentários
É aceite por todos que esta situação está associada, mais do que ao aumento da esperança média de vida, ao declínio de nascimentos.
As causas apontadas para a redução de nascimentos são várias, podendo-se destacar como a mais pertinente, a dificuldade em gerir vida familiar e profissional, situação que em termos históricos está associada á emancipação da mulher.
Em termos sociais a emancipação da mulher deveria ter sido complementada com a mesma celeridade com a adaptação dos homens á nova realidade.
Só o esforço de partilha de deveres que a sociedade moderna obriga permite colmatar o enorme "fosso doméstico" que a partida das mulheres para o mercado de trabalho originou.
Neste contexto parece-me despropositado procurar superar um problema de raiz cultural com a atribuição de beneficios estatais ao aumento das famílias.
Quem chega a casa saturado depois de um exaustivo dia de trabalho não vai alimentar o sonho de vir a ter filhos apenas para ver a sua carga fiscal reduzida.
A medida não deixa todavia de ser importante para quem já os tem ou pensava vir a ter.
Para os outros, que são muitos, seria todavia mais importante o apoio da sociedade civil que se pode manifestar de múltiplas formas, mas desde logo por um discurso optimista que afaste os receios e os egoismos que normalmente ferem de morte os sonhos das pessoas que pensam vir a ser pais.
Nota: A Coreia do Norte tem umas magníficas auto-estradas na capital, é pena é a população não ter carros.
Não passou tudo de markting (e do mais baixo)...
el s.