Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
É aceite por todos que esta situação está associada, mais do que ao aumento da esperança média de vida, ao declínio de nascimentos.
As causas apontadas para a redução de nascimentos são várias, podendo-se destacar como a mais pertinente, a dificuldade em gerir vida familiar e profissional, situação que em termos históricos está associada á emancipação da mulher.
Em termos sociais a emancipação da mulher deveria ter sido complementada com a mesma celeridade com a adaptação dos homens á nova realidade.
Só o esforço de partilha de deveres que a sociedade moderna obriga permite colmatar o enorme "fosso doméstico" que a partida das mulheres para o mercado de trabalho originou.
Neste contexto parece-me despropositado procurar superar um problema de raiz cultural com a atribuição de beneficios estatais ao aumento das famílias.
Quem chega a casa saturado depois de um exaustivo dia de trabalho não vai alimentar o sonho de vir a ter filhos apenas para ver a sua carga fiscal reduzida.
A medida não deixa todavia de ser importante para quem já os tem ou pensava vir a ter.
Para os outros, que são muitos, seria todavia mais importante o apoio da sociedade civil que se pode manifestar de múltiplas formas, mas desde logo por um discurso optimista que afaste os receios e os egoismos que normalmente ferem de morte os sonhos das pessoas que pensam vir a ser pais.
Nota: A Coreia do Norte tem umas magníficas auto-estradas na capital, é pena é a população não ter carros.
Não passou tudo de markting (e do mais baixo)...
el s.