Um deputado de grande dignidade
O euro-deputado Carlos Coelho, eleito pelo PSD, tem investigado e denunciado os voos ilegais dos EUA, com prisioneiros a bordo, a sobrevoar o espaço da União Europeia.
O destino provável dos prisioneiros, para países onde os espera a tortura e a ausência de quaisquer direitos, é uma ofensa aos princípios civilizacionais da Europa, que Carlos Coelho honradamente vigia e alguns governos vergonhosamente silenciam.
A preocupação cívica e política, constante e reiterada, do euro-deputado honra Portugal e o partido que o elegeu – o PSD.
Comentários
Trata-se de uma posição política definidora de uma postura democrática sólida e que, em última análise defende a Europa do assalto às suas liberdades fundamentais.
A utilização do espaço europeu, incluindo o português, como plataforma giratória para o trânsito de prisioneiros com destino a campos de tortura, é - quaisquer que sejam as circunstâncias - inaceitável.
Quando o "crime" é perpretado pelo "amigo atlantista" a situação além de inaceitável é intolerável.
O eurodeputado Carlos Coelho envolveu-se neste melindroso assunto junto ao Conselho da Europa, acarretando todas as dificuldades e boicotes inerentes.
Atitude digna!
Por cá, o Prof. Freitas do Amaral "foge com o rabo à seringa."
Uma situação melindrosa, em completo choque com os direitos europeus (convinha investigar os países destinatários) e com os nossos preceitos constitucionais: -dois comportamentos.
só o senhor enche este blog.isto é, excepcional. é um dos 4 ou 5 melhores que conheço. Posso convidálo a escrever também um poucoxinho no meu blog? Não é tão bom como o sêu mas ficará por certo, bem servido melhor o público com o seu inestimável contributo universitario. Pode ter a gentileja de me dizer o que pensa...
Para além da generosa apreciação que faz do Ponte Europa e do amável convite, agradeço-lhe o estímulo que me dá.
É uma honra tê-lo como leitor.
Só não posso colaborar em mais blogues porque o tempo mo não permite mas, se desejar, pode transcrever os artigos que lhe agradarem.
Cumprimentos.
Que os políticos se ocupem de ouras guerras, é uma asserção que pretende desvalorizar questões fundamentais relacionadas com os direitos humanos.
Claro, que temos uma situação económica difícil e uma consequente deterioração do "clima" social.
No entanto, a intransigente defesa dos direitos humanos e a veemente rejeição de que o nosso país seja utilizado para consumar esses atentados é, para mim, prioritário - para qualquer governo.
Para já este governo não está a cumprir.
Esgota-se em divagações sobre o assunto, está à espera de um relatório concludente do Conselho da Europa e esconde o problema.
Gosta que o tema seja "demasiado desinteressante".
Se Carlos Coelho tiver êxito nas suas pesquisas, dirá... que isso foi no governo anterior.
Entretanto, andou a esconder. Porquê?
A tortura não pode ser silenciada mesmo que, de momento, estejamos assoberbados por inadiáveis problemas económicos e sociais.
Cada macaco no seu galho!