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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Anônimo disse...
Mas ninguém investiga os lotes de Eiras?
Mas ningúem investiga as cadeiras do estádio?
Mas ninguém investiga a Ass. de festas?
Mas ninguém investiga as empreitadas da AC?
Mas ninguém investiga o Eurocoimbra 2004?
Mas ninguém investiga os negócios da segurança?
Mas ninguém investiga os negócios da publicidade de rua?
Mas ninguém investiga os espectaculos do multidesportos?
Mas ninguém investiga os assessores?
Mas ninguém investiga a concelhia?
Mas ninguém investiga as aulas de inglês?
Mas ninguém investiga o candidato a vereador que anda de amores pela Tbz?
Mas ninguém investiga os concursos limitados?
Mas ninguém investiga os negócios PSD-CMC
Mas...
Monarquia, monarquia...
Viva o rei!
Na República os insaciáveis nunca mais acabam; até o Santana e o Sócrates conseguem chegar a primeiro-ministro...
Ora toma!
Agradecia que cobrisse as partes pudibundas dessa senhora que aparece com um pau de bandeira na mão.
Não vale dizer alguma coisa porque, se reparar bem, o Carlos Esperança está com um ataque virulento de republicanismo. Daqueles que cegam e acabam por tropeçar no… avental.
Ele até se esqueceu de que não houve só Braganças em Portugal!
Caro Carlos Esperança
Quando se deslocar à baixa aproveite para ir “cumprimentar” D. Afonso Henriques que como sabe foi quem iniciou este pais à beira mar plantado e que cada vez é mais mal tratado. Até rima!
Eu sei que terá que fazer um grande esforço para entrar no local onde se encontra o primeiro Rei de Portugal…
Conheço todas as catedrais das sedes de província espanholas e as de quase todas as capitais europeias.
Visito com alguma regularidade o D. Afonso Henriques que meteu nos eixos o cardeal que Roma enviou.
Não perdi a exposição de arte sacra e aproveitei mais uma vez a visita ao primeiro rei.
Que sou republicano e que cheguei a ser chamado ao comando da Legião Portuguiesa por ter gritado «Viva a República», lá isso cheguei.
A monarquia era de origem divina e, em Portugal, até um descendente do caceteiro e troglodita Miguel de Bragança, que renunciou ao trono em Évora Monte, usa o pseudónimo de Dom, com o beneplácito da igreja, da maçonaria, dos presidentes da República e o ar bovino dos leitores das revistas cor de rosa.
Prefiro a pior das democracias à melhor das ditaduras.
Viva o Rei!
Viva Portugal!
NÃO!
Se estivesse, verdadeiramente, irritado teria colocado a sua foto (a cores tipo passe) na posta.
Carlos Esperança
Isso de clamar pela República quando você integrava a guarda pretoriana da Monarquia foi um excesso da juventude. Não lhe parece?
Não sei a que chama a guarda pretoriana da Monarquia.
Por isso não sei se quis fazer uma ofensa gratuita e injusta ou apenas um pouco de humor infeliz.
Não acredito que quisesse emporcalhar alguém que aos 18 anos foi denunciado à PIDE por um padre e nunca mais se viu livre de problemas, ameaças e chantagem.
Não quero crer que o Mano 69 seja solidário com essa gente. Respondo-lhe na convicção de que o seu passado não seja crapuloso.
O meu não é.
O resultado das eleições não me é indiferente, por razões ideológicas e afectivas, mas nada tenho a ganhar ou a perder.
Aprecie, ao menos, o espírito democrático e tolerante de quem mantém no ar este blog.
Até vivas ao rei (podia ser ao bei de Tunes se o autor tivesse lido o Eça) ficam nos comentários.
É talvez na defesa do pluralismo que a Esquerda se distingue de uma direita que, desde 1926, só esteve afastada do poder cerca de 10 anos.
Claro que distingo a direita fascista da direita que se democratizou.
O Mário Soares que pôs o socialismo na gaveta, que se aliou ao CDS e ao PSD e que, nas suas comissões de honra presidenciais, contou com pessoas como Veiga Simão, Homem de Melo, Silva Pinto e Fernanda Pires da Silva, entre outros(as), todos eles afectos ao antigo regime, é de direita ou de esquerda?
Cumprimentos
Pedro Alegrete
Não lhe sei responder (nem tem a ver com este post), mas face aos exemplos que dá, seria de direita.
Face às posições que toda a vida tomou diria que é de esquerda.
De qualquer modo, sigo a norma que, desde a Revolução Francesa, se usa e, neste caso, é mesmo de esquerda.
Não querendo colocar em causa o seu passado de democrata, antifascista e de perseguido politico/religioso parece-me que você está a disparar em todas as direcções com o fito de “em algum lado vou acertar”…
Já agora obrigado por ter dito que o meu passado poderá ter sido do tipo Casanova.
Penso mesmo que você tentou ser ESCRUPULOSO naquilo que escreveu e para isso utilizou o adjectivo CRAPULOSO que não anda muito longe da verdade pois sempre que leio as suas postas fico, quase sempre, um pouco CRÁPULA.