CDS – um partido em ebulição

Ribeiro e Castro

O CDS/PP, que se tornou um ornamento do PSD, que conquistou apenas uma Câmara através de um autarca que suspende quando é conveniente e integra quando interessa, anda desavindo.

Os «boys» de Paulo Portas acusam Ribeiro e Castro de ter uma «visão estalinista», vendo no actual líder o defeito do seu bem amado ex-líder.

António Pires de Lima, «pede compostura» a Maria José Nogueira Pinto. Vindo de quem vem o pedido, de um arruaceiro com pedigree, acompanhado pelo inefável Nuno Melo, está visto que Ribeiro e Castro não consegue reabilitar o CDS.

Na Europa, com a amarga excepção da Península Ibérica, os partidos conservadores têm tradição democrática que os enobrece e lhes dá credibilidade perante o eleitorado. Ainda há neles militantes que lutaram contra o nazi/fascismo e figuras de referência que resistiram ao totalitarismo. Basta lembrar De Gaulle.

Em Portugal, quando aparece um conservador com vocação democrática o CDS tenta afastá-lo. Foi assim com Feitas do Amaral e Lucas Pires. Agora é a vez de Ribeiro e Castro.

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