É uma mudança de atitude que se saúda depois do comportamento que mostrou com Fernando Negrão e Adelino Salvado.
Eis uma postura de Estado que aparece demasiado tarde e, quiçá, por estar na Oposição.
Comentários
Anónimo disse…
Atirando um pouco ao lado do post: Evidentemente que há sempre, nestes episódios políticos, um milhão de pormenores e de informações que não estão na posse do cidadão comum, permitindo-lhe fazer a adequada leitura das coisas. Mas o que,sem dúvida, provoca escândalo é este espectáculo deprimente de vermos uma polícia (ainda) prestigiada e eficaz, aparentemente a ser empurrada para becos sem saída, sujeita a limitações e constrangimentos absurdos e intoleráveis, a qual vem desfiar os seus agravos e razões de queixa para televisão, como se não tivesse mais importância política e patriótica do que um sindicato de mulheres a dias (com todo o respeito pelo serviço doméstico). O que é que se passa com a saúde mental deste país? O primeiro-ministro é ainda Santana Lopes, ou afinal nós não merecemos mais do que a múmia de santa comba sozinha a governar, e Portugal inteirinho a obedecer?
Anónimo disse…
Uma delegação do Partido Socialista português chegou terça-feira à noite a Luanda para uma visita de três dias, a convite do MPLA, partido no poder em Angola, que visa reforçar a cooperação entre as duas estruturas partidárias.
«Viemos [a Luanda] numa expressão de solidariedade que existe entre os dois partidos, solidificada há muito, nomeadamente em alguns fóruns como a Internacional Socialista», afirmou o dirigente socialista português José Lello, em declarações aos jornalistas.
À chegada ao Aeroporto de Luanda, José Lello salientou que a visita da delegação socialista portuguesa a Angola tem como objectivo «tratar de questões que visam o reforço das relações de cooperação».
José Lello considerou que as actuais relações entre o PS e o MPLA, no poder em Portugal e em Angola, são as «melhores», não apenas ao nível institucional, mas também no que se refere às relações de amizade entre dirigentes dos dois partidos.
A delegação socialista integra, além de José Lello, o director para as Relações Internacionais do PS, Paulo Pisco.
"O que é que se passa com a saúde mental deste país?"
Anónimo disse…
Anónimo das 4:56 PM:
Tem o espaço dos leitores à sua disposição.
O que escreveu nada tem a ver com o texto.
Anónimo disse…
Bem
O cidadão Alberto Costa tem - pelo menos quando assume funções governativas - um grave problema de relacionamento com tudo o que seja polícia. Já foi assim quando foi Ministro da Adm. Interna no Governo Guterres. Foram barracas atrás de barracas até à sua "queda". Hoje, no actual cargo, mostra-se reincidente. Todos nós temos dificuldades em lidar com situações específicas. É humano. Mas o ministro parece sofrer de um inultrapassável handicap que lhe ofusca a lucidez. A sua concepção de "confiança política" como condição sine qua non para o exercício das funções de responsável da Polícia Judiciária é...,no minimo, peregrina. O cidadão passará a entender este cargo como uma benesse que exige exibição de "cartão rosa"? Uma inquietante dúvida percorre o País: confiança política ou confiança técnica/profissional? Mal resolvido este problema já "comprou" outro: com os magistrados do Ministério Público.
É caso para perguntar: Se o Min. Alberto ainda mantém a "confiança política" de Socrates (aqui sim, é necessária) não seria melhor mudá-lo de ramo? Por exemplo: para a Cultura (pode ser que se entenda com os criadores e artistas) ou para a Economia e Inovação (animava o "choque tecnológico")
Agora, a Justiça merecia outra "peça"... com hanicaps mais leves!
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Evidentemente que há sempre, nestes episódios políticos, um milhão de pormenores e de informações que não estão na posse do cidadão comum, permitindo-lhe fazer a adequada leitura das coisas.
Mas o que,sem dúvida, provoca escândalo é este espectáculo deprimente de vermos uma polícia (ainda) prestigiada e eficaz, aparentemente a ser empurrada para becos sem saída, sujeita a limitações e constrangimentos absurdos e intoleráveis, a qual vem desfiar os seus agravos e razões de queixa para televisão, como se não tivesse mais importância política e patriótica do que um sindicato de mulheres a dias (com todo o respeito pelo serviço doméstico).
O que é que se passa com a saúde mental deste país? O primeiro-ministro é ainda Santana Lopes, ou afinal nós não merecemos mais do que a múmia de santa comba sozinha a governar, e Portugal inteirinho a obedecer?
«Viemos [a Luanda] numa expressão de solidariedade que existe entre os dois partidos, solidificada há muito, nomeadamente em alguns fóruns como a Internacional Socialista», afirmou o dirigente socialista português José Lello, em declarações aos jornalistas.
À chegada ao Aeroporto de Luanda, José Lello salientou que a visita da delegação socialista portuguesa a Angola tem como objectivo «tratar de questões que visam o reforço das relações de cooperação».
José Lello considerou que as actuais relações entre o PS e o MPLA, no poder em Portugal e em Angola, são as «melhores», não apenas ao nível institucional, mas também no que se refere às relações de amizade entre dirigentes dos dois partidos.
A delegação socialista integra, além de José Lello, o director para as Relações Internacionais do PS, Paulo Pisco.
"O que é que se passa com a saúde mental deste país?"
Tem o espaço dos leitores à sua disposição.
O que escreveu nada tem a ver com o texto.
O cidadão Alberto Costa tem - pelo menos quando assume funções governativas - um grave problema de relacionamento com tudo o que seja polícia. Já foi assim quando foi Ministro da Adm. Interna no Governo Guterres. Foram barracas atrás de barracas até à sua "queda".
Hoje, no actual cargo, mostra-se reincidente.
Todos nós temos dificuldades em lidar com situações específicas. É humano. Mas o ministro parece sofrer de um inultrapassável handicap que lhe ofusca a lucidez.
A sua concepção de "confiança política" como condição sine qua non para o exercício das funções de responsável da Polícia Judiciária é...,no minimo, peregrina.
O cidadão passará a entender este cargo como uma benesse que exige exibição de "cartão rosa"?
Uma inquietante dúvida percorre o País: confiança política ou confiança técnica/profissional?
Mal resolvido este problema já "comprou" outro: com os magistrados do Ministério Público.
É caso para perguntar:
Se o Min. Alberto ainda mantém a "confiança política" de Socrates (aqui sim, é necessária) não seria melhor mudá-lo de ramo?
Por exemplo: para a Cultura (pode ser que se entenda com os criadores e artistas)
ou para a Economia e Inovação (animava o "choque tecnológico")
Agora, a Justiça merecia outra "peça"... com hanicaps mais leves!