PR ao lado dos pobrezinhos
O Presidente da República defendeu a existência de diálogo para que se resolva o diferendo entre o ministro da Agricultura e os agricultores. Na abertura da Ovibeja, Cavaco Silva disse acreditar «até à última hora» nesse diálogo – Informa a TSF
Cavaco afirma estar ao lado de todos os portugueses mas a solidariedade com a CAP é esclarecedora.
Cavaco afirma estar ao lado de todos os portugueses mas a solidariedade com a CAP é esclarecedora.
Comentários
E não é que se vem interpor no idílico retrato um ministreco impertinente, que desata a pôr os cornos em cima da cabeça dos bois?!
Assim nem pode um presidente dedicar o seu tempo em paz aos pobrezinhos, que se tresmalham, coitados!
Vamos lá com calma, Maria, e com diálogo! Pode ser que nos molhemos pouco!
Coitadinho do pobrezinho Soares...
Passados estes anos continuam a brincar. Mais uma promessa de Abril que ficou na gaveta.
A PIDE, a tortura, o degredo e os Tribunais plenários foram brindes que os regimes totalitários costumam distribuir aos inimigos.
Leio e volto a ler este seu comentário, e não lhe vejo jeitos de entendimento. Salvo que V. despreza o 25 de Abril. O qual terá feito promessas de acabar com a caridadezinha... e afinal não cumpriu.
Isto tudo a propósito dum post onde passam os abegões dos marialvas da CAP, a cavalo nuns tractores, para se queixarem dum ministro, a um presidente que diz andar preocupado com os pobrezinhos, que não estão incluídos.
Olhe, não percebo nada disto. Não quer V. dar-me uma ajuda, a ver se não fico excluído?
Coitadinho do pobrezinho Soares...
Viva a caridadezinha!
(o quéque nós tamos a pagar?)
Se só tivessem sido essas e cumprida por inteiro, outro galo cantaria. Estou a pensar no SNS (era tendencialmente gratuito),no ensino (era também tendencialmente gratuito), na idade da reforma (carreava esperança de vida menos indigna e agora atirada para depois do funeral), no défice orçamental (que serve de argumento à (auto)venda a patacos aos donos do poder), no dédice económico (em que o nosso primeiro não fala e é a causa fundamental daquele). Mas, mesmo com as aconselhavéis e as convenientes ao poder que nunca esteve desisntalado, ainda assim digo que outro galo cantaria se o seu cumprimento acontecesse.
Santos Cabral – "... atingiu o prestígio... e a honra de Ferro Rodrigues." Aqui, digo eu, o grande responsável foi o próprio PS; fez ele, o PS, alguma coisa para limpar a mancha atirada a FR e a (não recordo o nome), envolvidos nessa trama? Na direcção do PS não interessava um líder de esquerda - pense-se no capítulo Santana Lopes/Sócrates. Talvez um dia seja do conhecimento público, quando tal já não tiver qualquer relevância, que a direita do PS, a mesma que roeu a corda a Soares e a Manuel Alegre - dois em um ou, se se preferir, dois coelhos com a mesma cajadada -, tem as unhas sujas da lama onde escavou.
Iraque – "O julgamento de Saddam..." Deve ser acrescentado que Saddam foi um benjamim dos EEUU. Nessa altura estes não disseram uma palavra contra os massacres das populações, incluindo o extermínio de comunistas - era, então, um "combatente da liberdade", tal como os talibans (é assim que se escreve?) do Afeganistão. Quem patrocinou a guerra Iraque-Irão? E a invasão do Kowate? Note-se que esta invasão do Iraque foi decalcada dos planos do pai, só travada poucas horas antes de seu desencadear (ver o "Punho DE Deus").
Irão – "Os avanços nucleares... justificam a apreensão mundial e vigilância estreita." Acrescento eu que também as "bombas tácticas" que se começam a aprontar nos EEUU. E Israel? E a Índia? E o Paquistão? E a França? E a China? E a Alemanha? E... Apetece-me perguntar: Depois de 1914-1918 veio 1939-1945. E depois? Não são os mesmos mecanismos, bem sei; não são os mesmos coligados. Mas os objectivos são os mesmos e a história, ao contrário do que se teima em dizer, repete-se quantas vezes...
Israel – "O atentado suicida... com o Hamas a recusar condená-lo...".
Mas o Hamas tem um papel "histórico" a desempenhar! Seria desperdício não o aproveitar para dificultar/impossibilitar uma negociação honrosa; assim, abre-se caminho à "negociação" fundamentada na razão da força.