Petróleo parte II

O petróleo não é problema que só se porá com o seu desaparecimento daqui a trinta anos é um problema de hoje e é esse problema que tem ser resolvido num tempo próximo.
Por isso um dos discursos mais importantes deste ano do presidente Bush, concordemos ou não com ele, foi o de anunciar um programa económico baseado no investimento em energias alternativas. Ora os EUA são um país produtor de petróleo, embora não auto-suficiente, podemos por aqui avaliar a importância crescente das energias alternativas.

Hoje discute-se o Irão e a celeuma que levanta o desenvolvimento do seu programa nuclear, a comunidade internacional saberá resolver este problema, este programa não pode avançar com vista á construção de uma bomba nuclear.

Quando o Presidente Reagan lançou o ambicioso projecto da Guerra das Estrelas, muitos consideraram-no e consideram ainda um projecto impossível.
Mas em boa verdade esse não era o problema, mas sim o de uma nova escalada da Guerra Fria e a incapacidade da União Soviética de responder a este programa, por isso os soviéticos na altura fizeram uma grande ofensiva mediática nos países do Ocidente e a sua mensagem acabou por passar.

Mas o princípio é que importa e um dos novos desafios da política internacional do sec. XXI não pode ser o de indefinidamente, censurar a energia nuclear ou funcionar a priori no sentido de eliminar todos os riscos de construção de uma bomba nuclear, mas também funcionar á posteriori e com a ajuda da Ciência encontrar mecanismos técnicos que neutralizem e substituam o nuclear de forma a reduzir drasticamente os riscos para o ser humano.

A energia nuclear não é um factor imutável ou definitivo de desenvolvimento da ciência e não é concerteza a última fronteira, aliás a última fronteira só existe individualmente para cada ser humano, não para a espécie humana no seu conjunto.
Dito de outro modo, imaginemos que conseguimos transformar os efeitos de uma bomba nuclear, nos de uma simples bomba tradicional eliminando todos os efeitos da radioactividade ou que conseguimos acelerar um programa de substituição da energia nuclear, tal como a conhecemos hoje, de forma a torná-la rapidamente obsoleta.
A radioactividade e a sida são a praga deste início do século e a solução a médio prazo não pode ser apenas a de interditar o nuclear, a solução terá de ser o desactivar o nuclear, é este um dos desafios da ciência dos nossos dias.
Admito que não é coisa fácil. Mas não nos iludamos, hoje em Portugal e no mundo nada está fácil, mas o pior de tudo é perder a esperança.

Paulo Alves

Comentários

Anónimo disse…
Calaram-se. Quando o ZÉZÉ SIMÕES andou a ser investigado o Ponte Europa apressou-se a publicar. E agora que o sr. Luis Vilar, presidente da concelhia xuxa do PS e vereador , ex-lider da oposição na câmara pelo PS foi constituido arguido ( coisa que o Eduardo Simões não chegou sequer a ser) estão calados ?
Vocês por serem facciosos perdem todo o respeito
Anónimo disse…
Bilar sob suspeição de corrupção e tráfico de influências. É assim. Bamos ver quem é o próximo!
Anónimo disse…
Num momento em que já se começa a ver, com toda a clareza, o fundo do "tacho" do petróleo;
numa sociedade do desperdício, que edificou o "progresso" destes cem anos de glória nas energias fósseis baratas;
numa altura em que começa a ser indispensável que o "bicho homem" faça contas à vida, e trate de saber se há qualquer saída para o buraco em que está metido...
parece pouco sensato, ou pouco realista, ou fundamentalista, sei lá, esta recusa, à partida, do nuclear. Mas isto sou só eu a pensar!
Há, entretanto, anónimos que pensam noutras coisas, com todo o direito. E vêm trazê-las aqui, ao quadro de comentários, completamente a despropósito. Isso é que me parece inadequado.
Anónimo disse…
Gostava que a todos fosse dado o direito, de falarem sobre o que os preocupa.
E de facto perseguir pessoas na internet,não me dá qualquer satisfação.
Quanto ao pretenso facciosismo, nunca escondi o que sou politicamente.
Anónimo disse…
Pelo andar da carruagem nota-se um certo desespero no seio do PS COIMBRA.
Qualquer cristão novo sabe que a "história" do vereador Vilar vai prejudicar o Vitor nas eleições que se aproximam...e, futuramente, o Fausto. As teias ou as tríades.
Agora que tais factos possam ser correlacionados com a crise energética nacional e o debate que deve existir (sem os habituais enxovalhos aos movimentos ecologistas) entre os portugueses, é pura manobra de diversão.
Só se estiver a faltar carburante ao tais "úteros artificiais". Ou que o petroleo possa afogar, em nafta, os preconceitos monogâmicos ou voltemos todos a "pichar":
NUCLEAR NÃO, OBRIGADO!
Anónimo disse…
Rssssssssssss
GOSTEI, PORRA, GOSTEI !

:=O Ah Ah Ah
Anónimo disse…
Voltemos à vaca fria e deixemos a crise energética repousar.
Bem.
Já começaram as manifestações de apoio ao Sr. Vilar vindas, segundo o próprio, de vários sectores do PS local.
O candidato Marinho, aproveitando a "onda", pede - enquanto decorre a investigação - a demissão de Vilar da concelhia do PS.
O Vilar adverte o Marinho (licenciado em Direito)relembrando-lhe a presunção de inocência.

Questiúnculas:
1. Porque é que neste País quando alguém (mais visível quando é uma figura política ou mediática) é sujeito à intervenção judicial saltam logo "manifestações de apoio"?
2. Porque é que os visados nunca reconhecem a extemporaneidade dessas manifestações (legítimas no contexto formal das liberdades)e,
sobranceiramente, dizem aguardar - sem perturbações do sono - os resultados das investigações ou inquéritos?
3. Porque é que os visados nunca repudiam essas manifestações (antes pelo contrário - publicitam-nas!) como contrárias ao tranquilo desenvolvimento dos processos?
4. Porque é que o Sr. Luís Vilar não se questiona sobre as motivações políticas das manifestações vindas de "outros partidos"?
5. Porque é que o candidato Marinho pede a suspensão de funções do L Vilar na concelhia e não estende essas posição às funções na Câmara de Coimbra?
6. Será que para o cnadidato Marinho o interesse partidário (as lutas partidárias) está a cima do interesse público (neste caso autárquico)?
7. Porque será que os personagens referidos pelo Sr. Vilar: "militantes de base a altos dirigentes partidários, deputados e autarcas, mesmo de outros partidos", não saiem a terreiro, a manifestar o apoio aos mais de 9 milhões de portugueses, não sujeitos a inquéritos judiciais por "indícios da prática dos crimes de corrupção e tráfico de influências"?
8. Estes inocentes não merecem apoio ou serão somente tidos e achados como ingénuos?
Anónimo disse…
O futuro na energia é a fusão de hidrogénio!
Vítor Ramalho disse…
Se de facto for encontrado petróleo. Será que corremos o risco de ser invadidos pelos USA:

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