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André Ventura em Madrid
Por
Carlos Esperança
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Depois de ver e ouvir Paulo Rangel, em Madrid, no comício do PP da campanha para as últimas eleições legislativas, julguei que nenhum outro português descesse ali tão baixo nos ataques ao primeiro-ministro de Espanha. Mas faltava ver André Ventura num comício do VOX onde Charlie Kirk, célebre ativista da extrema-direita recentemente assassinado nos EUA, foi considerado o exemplo para a direita extremista que o VOX e o Chega representam. André Ventura, o pequeno führer lusitano procura ser um avatar do Adolfo Hitler e tem nos gestos e nas palavras o mesmo ódio, desejo de vingança e desvario a que só a falta de um poderoso exército atenua o perigo. Elogiou a “caçada a imigrantes”, em Espanha, com o mesmo entusiasmo com que Hitler promoveu a caçada a judeus, na Alemanha. Congratulou-se com a perseguição violenta aos imigrantes e não hesitou em agradecer essa violência, neste verão, em Múrcia. Indiferente ao crime de ódio, gritou: “Por isso quero dizer-vos, aqui em Espanha, sabendo q...
Coimbra - Igreja de Santa Cruz, 11-04-2017
Por
Carlos Esperança
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Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...

Comentários
Em política é sempre assim!
Quando se enevereda pela via das cedências caminha-se, de "aranjos" em "arranjos", até à derrota final.
É o precurso que Timor está a fazer sob a batuta de Xanana, em consonância com interesses da Austrália e da Igreja. Isto só para citar os mais poderosos e, portanto, os mais visíveis.
Os vários partidos na oposição à maioria parlamentar da Fretilin, não se contentam com a cabeça de Alkatiri. Vão exigir (sempre) mais porque, não tenhamos qualquer dúvida, a legalidade constitucional foi (ingenuamente?)ferida por Xanana. E, nesta situação, passou a valer tudo.
Cabe aqui uma pergunta simples: Ramos Horta responde perante o Parlamento ou, sendo um 1º. ministro de "iniciativa" presidencial, presta contas a Xanana?
Trata-se de outro "atropelo" constitucional?
A oposição mostra claras intenções de aproveitar a "onda" de instabilidade política e o laxismo indiciado por Xanana na aplicação da lei Fundamental.
E, a "onda" - para os partidos na oposição - não se esbate com a exigência de eleições legislativas.
A "onda" irá, inevitavelmente, atingir Xanana.
Como as eleições, para já, são tecnicamente impossíveis de se realizarem, Xanana, vai ser atingido mais cedo do que seria de esperar. Este, quando for atingido - a política tem destas coisas - vai sentir, também, a recriminação da Fretilin.
E o que adiante se verá.
A imagem da "caixa de Pandora", é adequada...
Xanana "tocou" onde não devia, isto é, na legitimidade constitucional.
Dessa caixa saíu o pior dos males:
"o mal que acaba com a esperança."
Hummmmmmmmmmmmmmm
Onde é que eu já li isto?