Notas soltas - Julho/2006
Israel – A ocupação da facha de Gaza, prisão de ministros e altos funcionários da Palestina foi uma resposta desproporcionada, indigna de um Estado de direito, apesar do sequestro de um militar seu. A escalada e o perigo não pararam de aumentar.
Madeira – Alberto João Jardim, ao defender a queda do Governo da República e a criação de um Executivo provisório de unidade nacional, em desacordo com Marques Mendes, revela falta de cultura democrática e o desejo de apear o líder do PSD.
Coreia do Norte – Enquanto uma percentagem elevada da população morre à fome, multiplicam-se as experiências nucleares sob os auspícios de um imprevisível déspota, na mais completa impunidade.
Timor – As trapalhadas políticas de Xanana transformaram o herói da libertação num joguete de interesses alheios, responsável pela crise que compromete a democracia e a independência do país.
Espanha – A decência manifestada pelo primeiro-ministro, quando da visita do Papa, revela dignidade pessoal e coragem cívica perante a ingerência intolerável de um chefe religioso nos assuntos internos de um país democrático.
Vaticano – A censura do porta-voz do Papa ao governo democrático de Espanha, pela ausência de Zapatero na missa papal, foi um acto de indelicadeza para com o país anfitrião e uma manifestação teocrática com cheiro a Idade Média. Custou-lhe o lugar.
Polónia – O presidente da República e o primeiro-ministro – irmãos gémeos –, representam a extrema-direita nacionalista, xenófoba e antieuropeia. São difíceis os caminhos da democracia em países com tradições autoritárias.
Iraque – A crueldade e dimensão do terrorismo perpetrado por sunitas contra xiitas e vice-versa, são efeitos colaterais da mais leviana e ilegal das aventuras bélicas de Bush e dos seus cúmplices.
Índia – Depois de Nova York, Madrid e Londres, Bombaim foi mais uma vítima do terrorismo islâmico, com centenas de mortos e feridos. Quando a religião se opõe à democracia e recorre ao crime transforma-se numa associação de malfeitores.
EUA – A tradição filantrópica protestante gerou um insólito e generoso acto de altruísmo. Warren Buffett decidiu doar grande parte da sua imensa fortuna à Fundação Bill e Melinda Gates, renunciando a perpetuar o nome numa fundação própria.
Israel (2) – Após o Líbano e a Palestina, a Síria e o Irão ficam na rota da guerra que velhos rancores e novas provocações atiçam. Israel, para sobreviver, obriga-se a ganhar militarmente a guerra mas perde-a politicamente de forma inexorável.
Franco – No dia 18 fez setenta anos que começou a guerra civil. Três anos depois, com a ajuda de Salazar, Hitler e Moussolini, o Governo legítimo de Espanha foi derrubado e um milhão de espanhóis tinha encontrado a morte ou o caminho do exílio.
ONU – O secretário-geral, Kofi Annan, ao defender o direito de Israel à legítima defesa, condenando a desproporção da retaliação, tomou uma posição ponderada entre o anti-semitismo demente e o sionismo belicista que fazem inúmeras vítimas inocentes.
Irão – A política de Bush e a condenável devastação do Líbano, por Israel, não podem fazer esquecer que, algures em Teerão, há um louco à solta a brincar às armas nucleares e a ameaçar a existência de Israel e do mundo civilizado.
Calouste Gulbenkian – A generosidade do filantropo e a argúcia do advogado – Azeredo Perdigão –, fizeram a Fundação que impulsionou a ciência, as artes e a cultura, em Portugal e no mundo, durante os últimos cinquenta anos.
Portugal – A legislação sobre o direito e limites à investigação das células estaminais pôs fim ao vazio legal e revelou um sentido de equilíbrio que honra os legisladores e favorece os avanços que se esperam no combate a doenças incuráveis.
CDS – As eleições para as distritais do Porto e Braga deram vitórias folgadas aos adversários do líder Ribeiro e Castro, cada vez mais isolado, e criaram condições para o retorno à direita radical e ao regresso de Paulo Portas.
PSD – A censura ao projecto de ligação de Portugal à rede transeuropeia não é mera miopia, é a desfaçatez de quem ignora a aprovação de quatro itinerários, a reboque de Madrid, por Durão Barroso.
Rosa Casaco – Morreu aos 91 anos, IMPUNE, o chefe da brigada da PIDE que, em 1965, assassinou em Espanha o general Humberto Delgado. Nem a idade, nem a morte, absolvem o torcionário que prendeu, torturou e humilhou milhares de democratas.
Chão da Lagoa – A festa do PSD manteve o nível rasteiro e a linguagem reles e desbragada a que Alberto João Jardim habituou os autóctones. Os insultos ao primeiro-ministro são um caso de polícia ou do foro médico.
Madeira – Alberto João Jardim, ao defender a queda do Governo da República e a criação de um Executivo provisório de unidade nacional, em desacordo com Marques Mendes, revela falta de cultura democrática e o desejo de apear o líder do PSD.
Coreia do Norte – Enquanto uma percentagem elevada da população morre à fome, multiplicam-se as experiências nucleares sob os auspícios de um imprevisível déspota, na mais completa impunidade.
Timor – As trapalhadas políticas de Xanana transformaram o herói da libertação num joguete de interesses alheios, responsável pela crise que compromete a democracia e a independência do país.
Espanha – A decência manifestada pelo primeiro-ministro, quando da visita do Papa, revela dignidade pessoal e coragem cívica perante a ingerência intolerável de um chefe religioso nos assuntos internos de um país democrático.
Vaticano – A censura do porta-voz do Papa ao governo democrático de Espanha, pela ausência de Zapatero na missa papal, foi um acto de indelicadeza para com o país anfitrião e uma manifestação teocrática com cheiro a Idade Média. Custou-lhe o lugar.
Polónia – O presidente da República e o primeiro-ministro – irmãos gémeos –, representam a extrema-direita nacionalista, xenófoba e antieuropeia. São difíceis os caminhos da democracia em países com tradições autoritárias.
Iraque – A crueldade e dimensão do terrorismo perpetrado por sunitas contra xiitas e vice-versa, são efeitos colaterais da mais leviana e ilegal das aventuras bélicas de Bush e dos seus cúmplices.
Índia – Depois de Nova York, Madrid e Londres, Bombaim foi mais uma vítima do terrorismo islâmico, com centenas de mortos e feridos. Quando a religião se opõe à democracia e recorre ao crime transforma-se numa associação de malfeitores.
EUA – A tradição filantrópica protestante gerou um insólito e generoso acto de altruísmo. Warren Buffett decidiu doar grande parte da sua imensa fortuna à Fundação Bill e Melinda Gates, renunciando a perpetuar o nome numa fundação própria.
Israel (2) – Após o Líbano e a Palestina, a Síria e o Irão ficam na rota da guerra que velhos rancores e novas provocações atiçam. Israel, para sobreviver, obriga-se a ganhar militarmente a guerra mas perde-a politicamente de forma inexorável.
Franco – No dia 18 fez setenta anos que começou a guerra civil. Três anos depois, com a ajuda de Salazar, Hitler e Moussolini, o Governo legítimo de Espanha foi derrubado e um milhão de espanhóis tinha encontrado a morte ou o caminho do exílio.
ONU – O secretário-geral, Kofi Annan, ao defender o direito de Israel à legítima defesa, condenando a desproporção da retaliação, tomou uma posição ponderada entre o anti-semitismo demente e o sionismo belicista que fazem inúmeras vítimas inocentes.
Irão – A política de Bush e a condenável devastação do Líbano, por Israel, não podem fazer esquecer que, algures em Teerão, há um louco à solta a brincar às armas nucleares e a ameaçar a existência de Israel e do mundo civilizado.
Calouste Gulbenkian – A generosidade do filantropo e a argúcia do advogado – Azeredo Perdigão –, fizeram a Fundação que impulsionou a ciência, as artes e a cultura, em Portugal e no mundo, durante os últimos cinquenta anos.
Portugal – A legislação sobre o direito e limites à investigação das células estaminais pôs fim ao vazio legal e revelou um sentido de equilíbrio que honra os legisladores e favorece os avanços que se esperam no combate a doenças incuráveis.
CDS – As eleições para as distritais do Porto e Braga deram vitórias folgadas aos adversários do líder Ribeiro e Castro, cada vez mais isolado, e criaram condições para o retorno à direita radical e ao regresso de Paulo Portas.
PSD – A censura ao projecto de ligação de Portugal à rede transeuropeia não é mera miopia, é a desfaçatez de quem ignora a aprovação de quatro itinerários, a reboque de Madrid, por Durão Barroso.
Rosa Casaco – Morreu aos 91 anos, IMPUNE, o chefe da brigada da PIDE que, em 1965, assassinou em Espanha o general Humberto Delgado. Nem a idade, nem a morte, absolvem o torcionário que prendeu, torturou e humilhou milhares de democratas.
Chão da Lagoa – A festa do PSD manteve o nível rasteiro e a linguagem reles e desbragada a que Alberto João Jardim habituou os autóctones. Os insultos ao primeiro-ministro são um caso de polícia ou do foro médico.
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