Israel vs. Irão; Israel vs. Síria; Israel vs. Hezbollah

Israel é um Estado soberano, reconhecido pela comunidade internacional das nações desde há mais de 50 anos. Israel é uma democracia, onde se preserva a liberdade de expressão, a liberdade política e económica e os direitos fundamentais das pessoas.
Israel é um país que desde o primeiro dia tem que lutar para preservar – tão-só! – a sua existência.
O sonho e as preces de muitos dos seus vizinhos radicais é ver os seus cidadãos, incluindo os não judeus, “afogarem-se no Mediterrâneo”.

O Líbano é vítima de ingerência externa desde há décadas e tem hoje um Partido Radical (o auto-proclamado Partido de Deus !?) que domina parte do território, tem força no Parlamento e no próprio Governo e que, quando entende, atira sobre as aldeias e cidades do norte de Israel com a intenção de assassinar pessoas inocentes.

O insuspeito Joschka Fischer assina hoje, no Público, um texto esclarecedor sobre a Guerra que está em curso entre as várias frentes: Irão, Síria e Israel.

O sentimento instintivo anti-americano – tão politicamente correcto… – pode levar-nos nestas matérias ao mais básico anti-sionismo e mesmo ao mais extremo anti-semitismo.

Faço votos para que haja Paz, o mais breve possível.
Paz verdadeira! Com vários países soberanos (Israel, Palestina, Líbano e Síria) vivendo lado a lado em prosperidade e amizade.

André Pereira

Comentários

Anónimo disse…
André Pereira:

Ser anti-sionista não significa ser anti-semita, nem a condenação de Israel por não cumprir as resoluções da ONU representa cumplicidade com a demência do fascismo islâmico.

Defendo o direito de Israel à existência e o direito de retaliar contra os ataques que põem em perigo a sua tranquilidade, mas não posso apoiar a política expansionista, a resposta desajustada às provocações e o desprezo sistemático pelas resoluções da ONU.

A Síria e, sobretudo o Irão, onde um demente anda à solta, a brincar às armas nucleares, são perigos reais para Israel e para a civilização. O Líbano é a vítima esmagada entre interesses antagónicos e apetites diversos.

Mas não misturemos as coisas. Quanto a actos terroristas e a vocação expansionista, Israel tem culpas pesadas. O problema da Palestina é um deles.

Temos aqui, caro André Pereira, diferentes sensibilidades sobre o assunto, o que é saudável.

Mas sinto que estou melhor acompanhado.

Um abraço.
andrepereira disse…
Israel e os EUA reconhecem a necessidade de dois Estados: Palestina e Israel.
Nem todos reconhecem este pressuposto básico...
Israel tem, sem dúvida, que obedecer ao Direito Internacional e às resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Condeno Israel pelas suas violações e omissões ao longo destas décadas, bem como nos ataques desproporcionados que faça nas duas guerras em curso actualmente, a Norte e a Sul de Telavive.
Anónimo disse…
André

tenha paciência, Israel reconhece o direito à Palestina desde quando?

Não basta por no papel... e recentemente...

ah! já agora é bom que não se esquece que Israel, também foi fundado à BOMBA, com atentados contra o colonizador britânico
e os principais fundadores do Estado eram terroristas quem não podiam entram em Inglaterra, porque durante muito tempo os serviços secretos britânicos ainda os tinha no ficheiro.

Eram camiões contra edícios públicos e coisinhas assim.

PELA PAZ CONTRA OS TERRORISTAS ISLÂMICOS E SIONISTAS
Anónimo disse…
EDUCAÇÃO PARA O ÓDIO




Crianças de Israel escrevem mensagens sobre munições de artilharia pesada em Kiryat Shmona, próximo à fronteira libanesa. Munições que irão assassinar outras crianças, do lado de lá da fronteira.

in http://resistir.info
Anónimo disse…
Não se pode defender a Paz com posições maniqueístas profundamente parciais.Israel é um Estado democrátco, é certo, mas não o parece quando se trata do respeito pelo Direito Internacional e pelas das liberdades fundamentais dos Palestinianos. Preocupantemente, na relação com estes, Israel parece-se cada vez mais com os seus algozes do passado recente.
Quanto ao artigo de Joschka Fischer, confesso que gostei mais do de Boaventura de Sousa Santos, "Uma Carta a FranK", no último número da "Visão", e do Rui Tavares,no Público de 29 de Julho, "A fraqueza de Israel", que recomendo. A leitura deste último é particularmnte aconselhável àqueles que usam na sua argumentação formas de intimidação, como a insinuação, velada ou aberta, de os críticos de Israel serem anti-semitas, "um argumento que vale tanto - escreve Rui Tavares - quanto acusar toda a gente que aprecia crianças d ser pedófilo e detestar a felicidade".
Como Riu Tavares, também eu, "que não sou ninguém, acho somente que um cessar-fogo pode valer muito a pena, principalmente para não ficar tudo pior".

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