De académicos está o PSD cheio

António Borges é um ilustre académico, razoável cidadão e medíocre político. Quem anda atento às lutas partidárias recorda-se do seu aparecimento e filiação no PSD.

Quando o PSD e as empresas ligadas ao partido foram confrontadas com a hipótese de Durão Barroso se tornar primeiro-ministro, hipótese que ninguém, na altura, levava a sério, alguém tirou da cartola o nome de António Borges explorando, até à náusea, o seu virtuoso currículo académico.

Envolveu-se no panegírico o próprio Prof. Cavaco Silva, então em retiro espiritual, na Travessa do Possolo, a preparar a candidatura para PR. O grupo Empresa pôs todas as publicações ao serviço do novo D. Sebastião que, mal o nevoeiro se dissipou, mostrou impreparação para o cargo.

Ainda se aventou que poderia ser vice-primeiro-ministro, com a pasta das Finanças e, na prática, chefe de um Governo nominalmente presidido por Barroso. Mas revelou-se tão fraco que rapidamente foi esquecido no partido.

Mas, convencido o economista da sua importância politica, conhecido como ultraliberal, não vai ser fácil ao PSD ver-se livre dele.

No EXPRESSO desta semana (pág. 6) o ambicioso político, que só sabe de economia, veio acusar o líder do PSD de lhe ter «fechado a porta» e de «equilíbrio de clientelas».

Ao criticar a estratégia de Marques Mendes, afirmou: «Tenho pena que não haja uma equipa de elevadíssima competência».

Já aprendeu a atacar o líder mas não parece ter envergadura para o substituir, a este ou a outro. Nem a reboque de Belém.

Comentários

Anónimo disse…
Personagens como António Borges pululam, cada vez mais, no nosso
País. Ver a entrevista de Ricardo Reis à Visão (já comentada neste blog)
Passam uns anos lá fora, na prática perdem o contacto com a realidade portuguesa e, uma vez de volta, estão prenhes de soluções miraculosas.
São, como se diz no post, uns neo-sebastianistas.
A sua secreta teoria é que... "em terra de cegos quem tem um olho é rei". Esquecem-se, todavia, que essa "aura pessoal" - no fundo depreciativa do povo português - não os guinda para além de "zarolhos".
Até ser do domínio público que o pseudo "reizinho" vai nu!
Anónimo disse…
António quê?
Volta e meia lembram-se de cada um!
Mas porqUê?
Que que o tipo já fez de inportante ou pelo menos razoável pelo seu país?
Ai quer ser chefe?! Também o meu cunhado.
O tipo nunca fez nada de visivel em Portugal, cá, para além de uns puxa-sacos do costume que lhe tecem loas ninguém o conhece.
O tipo nem sequer cá paga impostos.
Triste país este sempre «dependente» deste pseudo-iluminados da treta.

Mas já agora: O prof. Marcelo, o Dr. Santana, o dr. Menezes e outros da pandilha "Semprá-Espreita" vão permitir o arrivismo sebastianista?!

António quê?
Anónimo disse…
ó Esperancinha... estás-te repetir... será da idade avançada ou é mesmo esclerose????
Espero que te lembres que disseste as mesmas palavras quando te referiste a esse ilustre cidadão de Coimbra, Prof. Dr. Manuel Antunes (que nunca por nunca chegarás aos seus calcanhares)

O Homem atento
Anónimo disse…
Política



2006-07-17 - 00:00:00

PSD: Agostinho Branquinho responde
Borges é narcisista e individualista

O deputado e presidente da distrital do PSD do Porto, Agostinho Branquinho
O líder do PSD-Porto, Agostinho Branquinho, disse ontem que as afirmações de António Borges sobre a revisão do programa do partido “revelam uma personalidade narcisista e individualista pouco própria de quem quer estar no serviço público”.

Agostinho Branquinho considerou que “é de uma desonestidade intelectual brutal fazer-se uma avaliação do líder do partido agora, dois meses após o congresso”. Branquinho deixou ainda um recado a António Borges: “Hoje estar na política é sobretudo um exercício de resistência e persistência. A seu tempo avaliaremos a liderança de Marques Mendes no congresso em 2008.”

Pois são eles próprios que dizem.
(Ver Correio da Manhã de hoje dia 17.7.07 - http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=208497&idselect=90&idCanal=90&p=200)

Há dúvidas?!
Força Espernça!!!!
Mano 69 disse…
O carlos Esperança esperneia?
Anónimo disse…
António Borges se não fosse carregado às costas pelo Expresso não era ninguém.

Aliás que é o António Borges?!
Ele nem sabe a que é que o POVO português cheira.
O Ar dele chega: topa-se logo o ar empreado e aquele sotaque manhoso de elitista.

Tens que passar primeiro no teste do arraial minhoto.

Mas descansa os teus tratam-te do "perfil" e nem o Expresso e o grupo Impresa te vale!!!
Anónimo disse…
Não apoiarei este senhor, mas muito menos apoio o post.
Desde logo pela frase inicial:
"António Borges é um ilustre académico, razoável cidadão e medíocre político"

Razoável cidadão? Mas porquê razoável, como se mede a valia de um cidadão? Agora teremos de fazer testes de cidadania e amor à pátria. Enfim, ...


Já agora: "medíocre político". Mas porquê? Só são bons políticos os que se dedicam em exclusividade à política? Só são bons políticos os que vivem todo o tempo em Portugal?


É por estas e por outras que Portugal está cheio de políticos medíocres. Qual a medição desta conclusão? Os resultados da governação: enquanto a Espanha cresce, a Irlanda cresce, os países de leste crescem, Portugal estagna, tem a população menos educada de toda a UE e uma das menores produtividades apesar de 20 anos de fundos comunitários. Ah! A qualidade de vida? Se não fosse o clima moderado seria bastante má: as nossas cidades desorganizadas e caóticas, as ruas sujas, os transportes públicos insuficientes em muitas delas, os transportes públicos inter-cidades são razoáveis de Lisboa ao Porto e maus (muito maus) no resto do país.
Medíocres são os políticos que deixaram o país na má situação em que se encontra...
Anónimo disse…
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