Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
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Em poucos dias passámos de um conflito regional para um guerra aberta com consequências imprivisíveis.
Re-lembremos:
O "rastilho foi o chamado "rapto" de um cabo do Exército israelita, que "passeava" a sua autoridade pela faixa de Gaza (já entregue à administração da Autoridade Palestina).
Se tal operação fosse efectuada por Israel o tal cabo não tinha sido "raptado" - tinha sido feito prisioneiro...ou estaria detido por invasão de território.
Mas o que é relevante neste momento é que para Israel, a partir daí, "vale tudo".
Na caça a Nasrallah, o líder do movimento Hezbollah, movimento extremista islâmico que se constitui em 1982 para se opor à ocupação israelita do Libano, não há lei, nem respeito pela vida humana. Muitos inocentes civis libaneses - parece que já há alguns estrangeiros - foram vítimas da senha destruidora israelita.
Sabemos que, hoje, a acção do Hezbollah no Libano onde tem uma importante componente de ajuda social, saúde, educação, reconstrução e agricultura. Estas actividades granjearam-lhe um profundo apoio popular.
É considerado - no Mundo muçulmano - um "movimento de resistência".
Israel, os Estados Uindos, a Grâ-Bretanha, etc. (...sempre os mesmos) consideram-no um "movimento terrorista".
A actual (já o fez várias vezes, impunemente) "escalada" bélica (guerra?) de Israel no Líbano baseia-se neste último conceito. A violência da intervenção é tal que podemos afirmar que está a destruir - na prática - um País soberano.
A ONU adia, manifestamente sob pressão de Bush, tomar decisões céleres sobre este grave conflito.
Bush espera por factos consumados e a violência recrudesce. Amanhã, poderá já ter atingido a Síria e incendiado, nesta região, os restentes países árabes...
Dia a dia, hora a hora, escorrega-se para uma guerra sem quartel.
Os EUA suporte da estratégia israelita na região faz aprovar, na cimeira do Grupo dos Oito (G8), uma condenação ao Hezbollah.
Durão Barroso, presente na Cimeira, aninha-se complacente no colo de Bush.
Para "salvar a pele" ( a Europa tem muitas sensibilidades)envia à pressa Javier Solana a Beirute.
Entretanto, Chirac adverte referindo-se à situação no Líbano que "é totalmente inaceitável que um governo não tenha plena autoridade sobre a totalidade do seu território".
Zapatero foi mais assertivo e afirmou que "Telaviv equivoca-se com os ataques lançados contra a Faixa de Gaza e ao Líbano". E, acrescentou, que "se confirma que a intervenção no Iraque, em lugar de trazer a Paz, incrementou a violência no Medio Oriente. Concluiu, reclamando à UE que exija o fim imediato das hostilidades e pediu a intervenção da ONU.
Barroso não deve ter ouvido nada. Com certeza que estará, em São Petersburgo, Rússia, ocupado na bajulação dos 8 mais poderosos do Mundo.
Nas vésperas de uma eminente catástrofe não temos conhecimento do que tem feito, sobre esta crise, o governo português...
Não sabemos, mas decididamente tem de manifestar a sua opinião e contribuir activamente para o desanuviamento da gravíssima situação do Próximo Oriente.
Não pode, como se vê, confiar em Durão Barroso...
O dia de amanhã será, com toda a probabilidade, ainda mais negro.