Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Este diálogo está há alguns dias no Sky News, corriere de la sera, le monde, etc...
Tb na imprensa Portugal peca por atraso.
el s.
Há dias que eu o conhecia mas queria vê-lo em vernáculo para poder citá-lo.
Assim,
1º. – em primeiro lugar exibe-se a boçalidade dos termos, o nível educativo e a fluência dos ditos senhores, o que parecendo despiciendo, não o é.
2º. – revela que, apesar de ambos possuírem fontes privilegiadas de informação, mantêm uma visão distorcida do Mundo, não conseguindo abranger a complexidade da situação do Próximo e Médio Oriente. O único problema parece ser a Síria e o Hezbollah. Qualquer cidadão comum (sem responsabilidades de direcção política) sabe que não é assim. Há outros intervenientes.
3º. – manifesta, ainda, uma profunda insensibilidade perante a situação humanitária que se vive – e ao que parece se continuará a viver -, nesta região.
4º. – retrata a forma displicente e supérficial como tratam, e analisam, os problemas do Mundo.
5º. – Finalmente, classificar a crise de violência suportada por Israel e enquadrar o drama humanitário, daí resultante, como “esta merda” …
… e está tudo dito.
PS – no dia 17 tive oportunidade de chamar a atenção (num comentário neste blog) para este "elucidativo" conciliábulo.
Já foi ao site:
www.fromisraeltolebanon.info
A página não está disponível.
Pois...
Tente na cache do google.
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