Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Este diálogo está há alguns dias no Sky News, corriere de la sera, le monde, etc...
Tb na imprensa Portugal peca por atraso.
el s.
Há dias que eu o conhecia mas queria vê-lo em vernáculo para poder citá-lo.
Assim,
1º. – em primeiro lugar exibe-se a boçalidade dos termos, o nível educativo e a fluência dos ditos senhores, o que parecendo despiciendo, não o é.
2º. – revela que, apesar de ambos possuírem fontes privilegiadas de informação, mantêm uma visão distorcida do Mundo, não conseguindo abranger a complexidade da situação do Próximo e Médio Oriente. O único problema parece ser a Síria e o Hezbollah. Qualquer cidadão comum (sem responsabilidades de direcção política) sabe que não é assim. Há outros intervenientes.
3º. – manifesta, ainda, uma profunda insensibilidade perante a situação humanitária que se vive – e ao que parece se continuará a viver -, nesta região.
4º. – retrata a forma displicente e supérficial como tratam, e analisam, os problemas do Mundo.
5º. – Finalmente, classificar a crise de violência suportada por Israel e enquadrar o drama humanitário, daí resultante, como “esta merda” …
… e está tudo dito.
PS – no dia 17 tive oportunidade de chamar a atenção (num comentário neste blog) para este "elucidativo" conciliábulo.
Já foi ao site:
www.fromisraeltolebanon.info
A página não está disponível.
Pois...
Tente na cache do google.
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