Câmara Municipal de Coimbra
Há numerosas autarquias que são viveiros de empregos, onde se acoitam assessores, criadoras de empresas municipais onde se amesendam administradores e um paraíso de consultores a recibo verde.
A Câmara Municipal de Coimbra, que eu saiba, apenas se limita a gastar, em média, um vereador do PSD cada dois anos. Se Carlos Encarnação não for para Bruxelas ainda lhe falta gastar outro vereador. No CDS não pode tocar.
Depois de Teresa Violante e Nuno Freitas, sacrificados por razões que não são claras para os munícipes, chegou a vez de Pina Prata. Desta vez Carlos Encarnação chegou finalmente aonde devia ter começado, apesar de lhe dever a reeleição.
Não é pela obra feita que se ganham eleições autárquicas, é pelo caciquismo eleitoral e, nesse aspecto, perdeu um especialista.
Atenção às cenas dos próximos capítulos. Do presidente da Câmara não se espera uma única palavra.
A Câmara Municipal de Coimbra, que eu saiba, apenas se limita a gastar, em média, um vereador do PSD cada dois anos. Se Carlos Encarnação não for para Bruxelas ainda lhe falta gastar outro vereador. No CDS não pode tocar.
Depois de Teresa Violante e Nuno Freitas, sacrificados por razões que não são claras para os munícipes, chegou a vez de Pina Prata. Desta vez Carlos Encarnação chegou finalmente aonde devia ter começado, apesar de lhe dever a reeleição.
Não é pela obra feita que se ganham eleições autárquicas, é pelo caciquismo eleitoral e, nesse aspecto, perdeu um especialista.
Atenção às cenas dos próximos capítulos. Do presidente da Câmara não se espera uma única palavra.
Comentários
http://olhoderua.blogspot.com/2006/07/o-futuro-da-religio-tendo-em-vista-seu_15.html#links
É que além do caciquismo, ainda teremos que somar aqueles que são autenticos "master voice", os peniqueiros modernos, defensores de um prato vazio.
E aí há especialistas dispostos atufo.
Qualquer "coimbrinha" advinha as cenas dos próximos capítulos.
Há, todavia, um aspecto que merece melhor atenção dos munícipes - por todo o País.
São os "morgadios" nas edilidades.
Há cada vez mais Câmaras que tendem a tornar-se feudos de "personagens" - com as máquinas partidárias por detrás.
É cada vez mais banal a perpetuação no exercício de funções. O País está cheio de "dinossauros" autárquicos que, sejamos verdadeiros, abragem um amplo leque partidário.
Às máquinas partidárias locais que é preciso dominar atempadamente (1 ou 2 anos antes das eleições) há que acrescentar um outro factor determinante no terreno autárquico - o caciquismo (também pode ser partidário).
Mas o meu alerta é para a nova "modalidade" (realidade) que desponta.
Um outro factor para acrescentar (adornar) o caciquismo local- o "caciquismo hereditário".
Uma nova entidade: as edilidades de "sangue"
A. F. Torres em Marco de Canavezes já tentou (sem êxito isso e não me espantaria se o mesmo fosse experimentado em Gondomar, etc.
As Câmaras são, por assim dizer, suas "quintas" e habitam-nas há largos anos. Sentem-se, pois, no direito de reivindicar a figura do “usucapião”. Depois, vêm os direitos de família - como nos morgadios de antanho.
O que tem isto a ver com as cenas dos próximos capítulos na Câmara de Coimbra?
O "filho" acaba de entrar - em grande (e com a benção paternal) - na máquina partidária local. É vice.
Mas, adivinha-se que é - hereditariamente - o principal candidato ao morgadio de Coimbra.
Estamos aqui para ver...