Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
E, merece-o!
Ao ser um indeflectível apoiante da inconsciente aventura bélica de Bush no Médio Oriente (não foi só do Iraque), jogou o seu nome e a sua carreira política no caixote do lixo da história.
Resta-lhe (salvaguardadas as devidas distâncias...) a eventualidade dos seus fiéis erguerem um museu no seu torrão natal (Edimburgo), para acolher os amantes do belicismo, da mentira, da irresponsabilidade.
Claro que políticos minimamente inteligentes têm o cuidado de escolher alguns que, pelo menos, sejam verdadeiros - mas, neste caso, talvez isso já fosse pedir muito.
O certo é que veio agora Hans Blix (o ex-inspector da ONU que andou pelo Iraque a procurar, em vão, as supostas Armas de Destruição Massiva - ADM) dizer que, no seu relatório, os «??» haviam sido substituídos por «!!», como se frases do género «As ADM existem?» tivessem sido convertidas em «As ADM existem!».
É possível que nunca se venha a saber quem foi o pândego que se entreteve a brincar às línguas-da-sogra (artefacto que, quando enrolado, parece um «?» e que, depois de soprado, parece um «!»), pegando em pontos-de-interrogação e desatando a "endireitá-los". Mas o que não há dúvida é que foi alguém "de direita"...