Nova crise na Universidade Independente
Na Universidade Independente foi quebrado o acordo conseguido entre as diferentes facções dirigentes para assegurar o normal funcionamento das aulas.
O que se passa na Universidade Independente deixou de ser um mero caso de polícia e passou a ser um problema político. Estamos a assistir à reedição do caso Moderna, em que a montanha pariu um rato.
Valeu no caso Moderna o facto da gestão danosa da Amostra não ser crime público e de não haver queixa dos lesados – singular manifestação de desprezo pelo dinheiro –, que estavam em condições de ser ressarcidos. Os lugares públicos que os lesados vieram a ocupar podem ter justificado a ausência de litigância.
Os juízes que eram professores remunerados na Moderna, ao arrepio da lei, deram a sensação de que eram grandes os interesses e poderosos os interessados mas, salvo o devido respeito, as doutas sentenças não contemplaram numerosos ilícitos.
É com pasmo que se assiste à repetição do espectáculo de mau gosto, baixeza moral e destrambelhamento emocional, com patéticas exposições mediáticas de quem devia ser rigoroso sob os pontos de vista pedagógico, ético e comportamental.
As suspeitas atingem uma gravidade brutal e o País, atónito, fica com a impressão de que algum Ensino Superior é a fachada para negócios nebulosos e crimes intoleráveis.
Os actuais e antigos alunos, com o picante de o primeiro-ministro ter feito aí os exames de acesso à licenciatura, não podem ser vítimas de uma instituição que o Estado não controlou, como devia. Os actuais alunos não podem ficar à mercê do descalabro e da desconfiança que se instalou.
E nós, portugueses, não podemos exigir que o Estado deixe os particulares em paz para depois lhe pedir contas das trapalhadas da iniciativa privada. Esperemos que, desta vez, as consequências não sejam iguais às do caso Moderna.
O que se passa na Universidade Independente deixou de ser um mero caso de polícia e passou a ser um problema político. Estamos a assistir à reedição do caso Moderna, em que a montanha pariu um rato.
Valeu no caso Moderna o facto da gestão danosa da Amostra não ser crime público e de não haver queixa dos lesados – singular manifestação de desprezo pelo dinheiro –, que estavam em condições de ser ressarcidos. Os lugares públicos que os lesados vieram a ocupar podem ter justificado a ausência de litigância.
Os juízes que eram professores remunerados na Moderna, ao arrepio da lei, deram a sensação de que eram grandes os interesses e poderosos os interessados mas, salvo o devido respeito, as doutas sentenças não contemplaram numerosos ilícitos.
É com pasmo que se assiste à repetição do espectáculo de mau gosto, baixeza moral e destrambelhamento emocional, com patéticas exposições mediáticas de quem devia ser rigoroso sob os pontos de vista pedagógico, ético e comportamental.
As suspeitas atingem uma gravidade brutal e o País, atónito, fica com a impressão de que algum Ensino Superior é a fachada para negócios nebulosos e crimes intoleráveis.
Os actuais e antigos alunos, com o picante de o primeiro-ministro ter feito aí os exames de acesso à licenciatura, não podem ser vítimas de uma instituição que o Estado não controlou, como devia. Os actuais alunos não podem ficar à mercê do descalabro e da desconfiança que se instalou.
E nós, portugueses, não podemos exigir que o Estado deixe os particulares em paz para depois lhe pedir contas das trapalhadas da iniciativa privada. Esperemos que, desta vez, as consequências não sejam iguais às do caso Moderna.
Comentários
E é esta a Suposta Universidade, onde o nosso primeiro Ministro fez a sua suposta Licenciatura...
Que vergonha...
Uma crise completamente integrada no ideário do "Compromisso Portugal" que esgota energias (suas e dos seus ouvidores) no ataque a tudo o que público... e notório.
como disse em tempos um bastonário da ordem dos advogados "chegamos ao ponto de ter advogados que não sabem ler nem escrever". também não foi por acaso que, num concurso para juízes, chegaram aos testes finais 200 candidatos contra os 800 iniciais.enfim, é o país que somos e queremos.se se tenta ser um pouco mais exigente, é-se apelidado de vaidoso, maniento, complicado.
O que este Ministério da Educação e o da Ciência e Ensino Superior estão a fazer, não é mais do que um clima de facilitismo...
Vêja-se o que o nosso "suposto" engenheiro José Sócrates Faz agora coms os Cursos EFA! (Educação e Formação de Adultos)
Podemos não saber ler nem escrever, mas a verdade é que em 3 meses (3 MESES ouviram?)podemos ter um certificado equivalente ao 12º ano... basta para isso organizar um portifolia da nossa vida e entrega-lo no Centro RVCC
ISTO É UMA VERGONHA PARA OS ALUNOS QUE ESTUDAM... VERGONHOSO! SÓ INTERESSAM OS NÚMEROS DA UNIÃO EUROPEIA.... VERGONHA
Parabens Ana, gostei do que ouvi!
Há uma coisa que nunca irei perceber: seo PM estava inscrito no ISEL, se tinha feito dez cadeiras (vou assumir que sim, pq é que não concluiu aí a licenciatura?
As univ. privadas servem muitos donos, nomeadamente políticos, se não vejam a quantidade de políticos emergentes qe são licenciados nessas universidades... no PS e no PSD.
PS: O PSD ainda os vai escondendo, já o PS...
Agora, temos o país cheio de doutores idiotas, com expectativas de vida altas e que não sabem onde teem a mão direita...
Infelizmente, até o 1º ministro recorreu aos serviços desta universidade, para resolver o seu problema...pobre país o meu.