Espaço dos leitores

(Júlio Pomar)

Comentários

Anónimo disse…
A União Europeia e o trabalho dos europeus. A vergonha continua.

"Na regulação do mercado de trabalho, são de destacar quatro aspectos.
O primeiro é a tendência no sentido da diversificação dos instrumentos de regulação, em que a legislação europeia é combinada com outros instrumentos, considerados mais flexíveis, como o método aberto de coordenação. Neste contexto, é de salientar a aprovação, em 2000, da Carta dos Direitos Fundamentais da UE, a qual tem a natureza de declaração política.
O segundo respeita à negociação europeia, com o abandono das «directivas negociadas», ocorrido em 2002, a favor de textos autónomos cuja concretização dos compromissos depende das regras fixadas pelas partes. Mas a sua concretização, na ausência de um quadro jurídico constrangedor, é problemática.

O terceiro respeita às reestruturações de empresas e às deslocalizações. As relações de trabalho passaram a ser dominadas pelas deslocalizações de empresas e pelas ameaças de deslocalizações enquanto elemento de pressão patronal para obter cedências dos sindicatos que de outro modo não fariam. O processo da Siemens (meados de 2004), que ameaçou deslocalizar 2000 empregos para a Hungria, o que conduziu a um aumento da duração do trabalho sem contrapartida salarial, abriu caminho a que outras empresas multinacionais fizessem o mesmo.
O quarto é a atitude do poder executivo europeu para uma maior liberalização do mercado de trabalho, através da designada flexisegurança (ou flexigurança), na qual se insere o Livro Verde sobre a «modernização da legislação de trabalho». Não é algo novo porque a Estratégia Europeia de Emprego sempre conteve orientações no sentido da conciliação entre a flexibilidade e a segurança; e já em 2000 a Comissão Europeia tinha lançado uma consulta sobre a modernização das relações de trabalho. Mas reflecte uma maior pressão para os Estados-membros enfraquecerem o direito do trabalho enquanto direito de protecção do trabalhador como parte contratualmente mais fraca na relação de trabalho."

Extracto de um texto de Fernando Marques
Camarelli disse…
Por fim, Alkatiri merece a atenção da imprensa internacional:

http://tsf.sapo.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF181576

ainda que já seja tarde demais.

As ilegalidades denunciadas não incomodam os democratas ocidentais coniventes que estão com os saqueadores de petróleo australianos e os sequestradores de 'almas' cristãos.
Anónimo disse…
Este país é um gozo:

A EDP e a Galp têm de devolver o dinheiro de cauções pagas indevidamente.

A EDP e a Galp têm de publicar as listas dos clientes a quem devm dinheiro.

A EDP e a Galp têm de inormar via factura que devem dinheiro.

Dito assim parece tudo muito fácil, aqueles que ainda são clientes apenas teriam de esperar que esse dinheiro fosse descontado nas facturas....

... mas não a EDP e a Galp informarão os trâmites que os clientes têm de seguir para reaver o dinheiro, se não este vai para o IPC.

Lá está, se as decisões não são a favor das empresas são a favor das clientelas políticas, pois são estas que gerem o IPC.
Anónimo disse…
Este país é um gozo:

Tenta-se impôr a flexibilidade no trabalho e faz-se uma campanha para convencer trabalhadores de que esta é boa.

Contudo não se tenta mudar a mentalidade de empresários convencndo-os que apesar da flexibilidade legal, manter um bom ambiente e estabilidade aos seus trabalhadores aumentará os lucros no longo prazo.

Assim o governo apenas quer promover a precarização laboral, aumentando os lucros de curto prazo e hipotecando o futuro.
Anónimo disse…
Este país é um gozo III:

Ler blogs de apointes do governo, qualquer que seja o governo.
Aplaudem quais galinhas todas as leis quando o governo é da sua tendência política.
Crticam quando não o é.

Veja-se que quando Manuela Ferreira Leite teve a ideia de congelar as progressões automáticas o que se disse neste blog, mas qd foi Sócrates a fazê-lo foi aplaudido de pé.

Viva a pluralidade de opiniões (sobre o mesmo assunto).
Anónimo disse…
Este país é um gozo IV:

O importante na presidência portuguesa é que haja um tratado de Lisboa (podia ser do Porto, braga, Coimbra, Fara tal como foi de Maastricht ou de Amesterdão e não de Haia ou de Nice e não de Paris) e não acautelar os interesses de Portugal.

É do tipo: sodomizem-me mas gritem o meu nome.
Anónimo disse…
Este país é um gozo V:

A colecção Berardo paga por todos os contribuintes pode ser vista mais um dia à borla pelos funcionários públicos e sócios pagantes da I liga, e os outros portugueses, são cidadãos de segunda?
Anónimo disse…
Este país é um gozo VI:

Qd o PSD/CDS estavam no governo os casos mediáticos eram a Casa Pia e o Freeport envolvendo personalidades do PS.

O PS está no governo e os casos mediáticos são o apito dourado e o freeport envolvendo personalidades do PSD e do CDS.

A justiça será independente?
Anónimo disse…
Este blog é um gozo????

Vejamos se há respostas....
Anónimo disse…
Agora uma provocação:

Se o ensino está como está a culpa é de todos os intervenientes, mesmo dos professores, mesmo dos reformados.
Anónimo disse…
Este país é um gozo:

«Veja-se que quando Manuela Ferreira Leite teve a ideia de congelar as progressões automáticas o que se disse neste blog, mas qd foi Sócrates a fazê-lo foi aplaudido de pé».

Pergunta: Onde se apoia para escrever duas mentiras?
Anónimo disse…
Nos arquivos, posso demorar algum tempo mas encontro-os. É o mal dos blogs têm arquivos,
Anónimo disse…
Obras públicas em Coimbra: Quem são os camelos?

28-Jun-2007
Com a excepção do Hospital Pediátrico – cujas futuras instalações, embora lentamente, estão a ser erguidas –, as obras públicas devidas a Coimbra sob a alçada do Governo fazem a travessia do deserto, desconhecendo-se quem são os camelos.

Nesta matéria, nada mais pertinente do que a prudência daquele espanhol que, sem acreditar em bruxas, sabe que elas existem. Não somos adeptos da teoria da conspiração, nem achamos que o PSD tenha autoridade moral para imputar ao Executivo de José Sócrates todos os males de que Coimbra padece, mas o concelho (globalmente considerado) e a cidade (em particular) têm razões de queixa.

A variante ao Itinerário Complementar nº. 2, prevista para o segmento compreendido entre a ponte-açude e Cruz de Morouços, tarda em ser construída, apesar de o respectivo concurso ter sido lançado, pelo anterior Governo, há mais de dois anos.

Apesar da determinação evidenciada pela secretária de Estado dos Transportes, o projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (que contempla a instalação do eléctrico ligeiro em Coimbra) está a ignorar os cenários que a governante anunciou.

O prazo prometido para a concretização da modernização do Ramal da Lousã, com adopção de bitola europeia em matéria de afastamento dos carris, expira dentro de pouco mais de um ano, sendo que a Refer tem primado pela falta de comparência em matéria de arranque da primeira fase do SMM. Quanto à fase seguinte, destinada ao prolongamento da linha (em bitola europeia) de Coimbra - Parque a Coimbra - B e à construção da ligação aos Hospitais da Universidade, bastará dizer que nem rasto há do concurso previsto para o primeiro semestre deste ano.

Por outro lado, a Refer tem-se remetido a um ruidoso silêncio no tocante à reconversão da estação ferroviária de Coimbra - B, apelidada (e bem) de “apeadeiro velho” pelo antigo presidente da Câmara Manuel Machado.

Da localização em Coimbra da estação do TGV (Rede ferroviária de alta velocidade) também nada se sabe, sendo que a indefinição está a prejudicar o trabalho de revisão do Plano Director Municipal.

Neste contexto, veio, há dias, o vereador e líder concelhio do PS/Coimbra, Luís Vilar, alertar para a defesa da construção de novo aeroporto na Ota. É inegável o benefício para Coimbra e respectiva região inerente à construção de uma infra-estrutura aeroportuária a Norte de Lisboa. Porém, fazer combate partidário na praça de 8 de Maio com este argumento, e ignorando as omissões do Governo em relação a Coimbra, é um acto de demagogia política.

O breve retrato que aqui traçámos põe a claro que o Executivo de José Sócrates lembra-se frequentemente de Coimbra sobretudo a pretexto da co-incineração de resíduos industriais perigosos, algo com que o ministro do Ambiente sonha mesmo à revelia da decisão judicial que lhe exige a realização de novo estudo de impacte ambiental na zona de Souselas.

O desprezo que o Governo nutre pelos conimbricenses – à semelhança do ostracismo a que fomos votados por anteriores executivos e de que é paradigmático o caso da discriminação dos Transportes Urbanos em matéria de indemnizações compensatórias – exige da nossa parte uma resposta enérgica.

Reacções pífias como a protagonizada recentemente pela Câmara Municipal ao mandar exibir na frota dos SMTUC os milhões de euros dados pela Administração Central aos operadores de transportes de Lisboa e do Porto são, por certo, muito bem intencionadas, mas não atrasam nem adiantam.

Pelos Transportes Urbanos de Coimbra passam diariamente muitas pessoas que, embora sem residir no concelho, vêem as respectivas viagens ser comparticipadas pela Câmara local. Recai, assim, sobre o cofre da praça de 8 de Maio um encargo que deve ser suportado pela Administração Central.



(Rui Avelar)

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