Pior do que ofender a mãe
Presidente da Câmara Municipal - PPD/PSD
O presidente da Câmara de Vieira do Minho (padre católico) queixou-se ao Presidente da República por ter sido "humilhado" por Margarida Moreira, a responsável da Direcção-regional de Educação do Norte.
(...)
De acordo com o autarca, Margarida Moreira disse, e repetiu, que o seu lugar é "na Igreja". O padre queixa-se de uma "postura humilhadora" por parte da responsável.
Comentário: Há locais que não se recomendam a um padre!!!
Adenda: A pretensa ofensa aconteceu em Março de 2006. O padre manteve silêncio durante 15 meses. O que o terá levado, só agora, a quebrar o silêncio?
Comentários
O seu comentário de que "Há locais que não se recomendam a um padre!!!" não é de uma homem de esquerda, mas seim de um grande homem de extrema direita...
Deixe-me que lhe pergunte seu grande "democrata" Carlos Esperança, então não têm todos os mesmos direitos de participar na vida civica??????
De facto quando só se quer ver para um lado, as imagens ficam todas deturpadas....
ah ah ah ah ah ah ah ah ah
Todos temos o mesmo direito de participar na vida cívica. Para mim isso é sagrado.
Agora, pelo que escrevo, chamar-me «democrata» (entre aspas) e «um grande homem de extrema direita»!!!
Com o mesmo rigor intelectual eu podia considerar as expressões ofensivas como calúnia de um fascista, a coberrto do anonimato.
Luís
"Se os bispos portugueses fizeram voto de silêncio perante o descalabro ético do poder, nem por isso permanecem inactivos. Nas suas enormes cozinhas monacais amassam um gigantesco bolo-rei a que chamam, indiferentemente, hegemonia dos sentidos ou magistério de influências. Conhece-se alguma coisa acerca desta actividade culinária dos mestres.
Na área da privatização da pobreza, como se sabe o grande sonho dos neoliberais é terem alguém que tome conta dos milhões de pobres que a aventura da globalização produz. O combate à pobreza é a grande moda. Os milionários negoceiam com os governos de que forma inovadora e esperta irão acalmar a ira daqueles que a globalização da economia conduz à miséria e ao desemprego. Sem que, por isso, sejam afectadas as margens de lucro dos grandes negócios. Chamam a esta fatia do mercado negócio social para combater a pobreza. A questão envolve o Papa e a banca mundial. Kofi Annan, ex-grande coração caritativo da ONU e alma generosa deste combate altruísta à pobreza, veio a Lisboa falar com... os mais ricos. Nenhum dos grandes barões se furtou ao encontro. De Balsemão a Ricardo Salgado ou a Jorge Sampaio, todos se mostraram interessados em investir neste magno negócio da pobreza. Portugal tornou-se um mercado interessante para as fortunas. Tem 1 milhão de trabalhadores a prazo, 8,4 % de desempregados, a maior taxa de analfabetismo relativo (iliteracia) e o mais profundo fosso europeu entre pobres e ricos. Do que disseram Kofi Annan e os outros pouco se sabe, visto a Comunicação Social ter sido excluída deste encontro promovido pelo altruísta Banco Espírito Santo. Depois, os comparsas partiram para a Turquia onde no âmbito do seu clube preferido foram discutir as questões de organização ligadas ao negócio social da privatização da pobreza.
Também, como é natural, a igreja está atenta ao que se passa neste campo. Paralelamente às actividades do BES, de Kofi Annan e do Clube de Bilderberg, a Comissão Nacional Justiça e Paz promoveu uma reunião sobre o Desenvolvimento Global e Solidário – Um compromisso de cidadania, patrocinada pelas tentaculares fundações da Gulbenkian e do Montepio Geral. Nada de original parece ter sido avançado mas o encontro marcou esta ideia central: é possível, através da prática da solidariedade e da reconciliação de classes, erradicar a pobreza em Portugal e reduzi-la no resto do mundo. Arrecadando as mais-valias dessa operação, naturalmente.
Não se diz, é claro, como será possível conciliar o inconciliável. A Igreja, recorde-se, é apenas perita em humanidades. Certo é que as notícias são muitas, vindas de várias fontes, sobre esta actividade febril da organização do mercado dos pobres. João Rendeiro, o banqueiro que vive para combater a pobreza, teve 18,2 milhões de lucros, em 2006 e prepara-se para vender o seu Banco Privado Português ao BCP de Jardim Gonçalves. O BPP registou em 2006 lucros de 18,2 milhões de euros e possui activos calculados em 2,5 mil milhões. Todos os grupos bancários portugueses declararam interessar-se no negócio da «private equity» ou «microcrédito» cuja tese central se traduz na ideia de que a pobreza pode ser extinta transformando cada trabalhador num pequeno empresário, através do crédito. O que já não é novo aos nossos ouvidos.
Uma palavra para um aspecto muito mediatizado do mercado da fé.
No Algarve desapareceu uma menina inglesa. Todos desejamos que volte rapidamente para os seus, de saúde, íntegra e feliz. Todos exigimos que os eventuais criminosos sejam descobertos, presos e severamente punidos, nos limites da lei. Mas este desgraçado desaparecimento está cada vez mais confuso. As investigações parecem marcar passo, há delongas inaceitáveis nas análises dos vestígios recolhidos, ninguém sabe que entidades controlam o fundo de solidariedade que é já de milhões de libras.
O Papa envolve-se num só caso que tem de ser entendido no conjunto de milhares de outros casos análogos de crimes contra as crianças. Aparecem no processo vultos estranhos como o do anónimo milionário que empresta aos pais o seu jacto particular para o voo até ao Vaticano. E suspeitos que ora aparecem como desaparecem, criando uma aura em torno das investigações : o russo, a alemã, o turista de Marrocos, as falsas pistas originadas pelos prémios pecuniários dos jornais, os imprecisos retratos-robots, etc.
Voltamos a dizer que queremos a criança de volta e o castigo dos culpados. Mas não devemos tolerar surpresas de última hora que revertam em benefício de uma religião actualmente em acentuada perda de bases e de credibilidade entre as populações. Como seria o caso de um novo milagre de Fátima, caso venha a acontecer."
Espero que tenham gostado.
Realmente sempre foi ofensivo mandar alguem à missa...Agora dizer que a figura faz parte dessa coisa (igreja, sacristia, missa) é realmente ofensivo. Eu ficava magoada se me dissessem tal coisa hehehe! Mas... sendo ele padre... porquê ficar ofendido?
Tu ficarias ofendido se te dissessem para ir dar aulas? Se te dissessem: Vá ensinar?
Realmente, há locais para onde não se deve mandar os Padres....
Jorge Messias assim como César Principe,são demais.Obrigado point of view.Sempre os podem ler no http://odiario.info e em http://resistir.info
Pondo de lado o circunstancialismo que envolve o ofendido, temos de constatar que Margarida Moreira é do estilo:
"cada cavadela, sua minhoca!"
Quando devia ser demitida, o democrata governo socialista, renovou-lhe o mandato.
Entre estes que se dizem socialistas, há democratas que deixam muito a desejar...
Eu também discordo de Margarida Moreira e não via com bons olhos a candidatura do Senhor Cardeal Patriarca a Presidente da República, que - mal ? acomparado foi o que fez este Senhor.
Acho bem que vá para a Sacristia e para o ofício da confissão. É para isso que está preparado. E mais é nisso que os outros estão preparados para o ver. Verdade ?
Confesso que raramente aqui venho, e so o faço por ser de Coimbra e da margem esquerda. Mas para mim basta.
É que já não me basta aturar os politicos ainda mais, um comentário destes (sobre os lugares pouco "recomendáveis" para padres)!!!???
Irraaaaa!
Pouco recomendavel passou a ser este blogue!
Haja paciência!!!
E presumo que o lugar do Sr. Carlos Esperança, seja juntò á lareira coma a Srª Dirctora da DREN e o Sr 1º Ministro supostamente o Sr. Licenciado, José Socrates!!!
Até nunca mais!
Iraaaa!
No Sobal Ci.
2- Se não for capaz disso, demita-se de "Comissária Política".
Então os outros já não podem ter opinião diferente? Que socialismo é este que se diz que se "vive" (!!??) em Portugal ?.