COIMBRA - INFORMAÇÃO
Nos próximos dias 1 e 2 de Fevereiro irá decorrer, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Coimbra, o Colóquio “ D. Carlos e o Regicídio”, promovida pela Associação Cultural ALTERNATIVA, recentemente criada na cidade de Coimbra. O programa desse evento cultural é o seguinte:
Dia 1 de Fevereiro
15h00: Intervenção do Exmº Senhor Presidente da Câmara de Coimbra;
15h30: Pignatelli Queirós, “O regicídio, auge de uma conspiração”;
16h15: Amadeu Carvalho Homem, “D. Carlos e o Grupo dos Vencidos da Vida”;
17h00: Período de debate.
Dia 2 de Fevereiro
10h15: Fernando Fava, “O regicídio visto pelos republicanos;
11h00: Miguel Santos, “Regicídio e violência no discurso anti-republicano”;
11h45: Período de debate.
15h00: Isabel Vargues, “A morte violenta de reis, estadistas e presidentes”;
15h45: Noémia Malva Novais, “O regicídio: um dia depois”;
16h30: António Reis, “O regicídio atrasou ou activou a revolução republicana?”
No dia 1 de Fevereiro de 2008 cumprem-se exactamente cem anos sobre o assassínio do rei D. Carlos e do príncipe real D. Luís Filipe, por acção de Reis Buíça e de Alfredo Costa, ambos afectos ao grupo revolucionário da Carbonária Portuguesa. O acontecimento prenunciou a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 e pôs termo a um período conturbado da história portuguesa. Com efeito, o chefe do governo de então, João Franco, havia implantado no país uma férrea ditadura, combatida intransigentemente por largos sectores da oposição republicana, mas também por muitos defensores do constitucionalismo monárquico. Em 28 de Janeiro de 1907 desenhara-se mesmo uma tentativa revolucionária, tendente a afastar João Franco do Poder, com a participação activa do Partido Republicano, da Carbonária, de elementos socialistas e anarquistas e igualmente da Dissidência Progressista, agremiação monárquica. Como resposta à gorada revolta, João Franco fez redigir pelo seu Ministro da Justiça um decreto extremamente arbitrário, nos termos do qual os opositores à sua política seriam sumariamente julgados e desterrados. O documento foi referendado por D. Carlos em Vila Viçosa, onde o rei se encontrava, na companhia da sua família, entregando-se a um dos seus prazeres favoritos: a caça. Foi no seu regresso a Lisboa, em 1 de Fevereiro de 1908, que o drama ocorreu, através do ataque dos regicidas à carruagem real. É este episódio histórico, de importantes consequências nacionais, que será evocado no referido Colóquio.
Os interessados poderão servir-se dos seguintes contactos para a formalização das suas inscrições : telemóvel 966721056 e “e-mail” alternativa.acdsh@gmail.com
Dia 1 de Fevereiro
15h00: Intervenção do Exmº Senhor Presidente da Câmara de Coimbra;
15h30: Pignatelli Queirós, “O regicídio, auge de uma conspiração”;
16h15: Amadeu Carvalho Homem, “D. Carlos e o Grupo dos Vencidos da Vida”;
17h00: Período de debate.
Dia 2 de Fevereiro
10h15: Fernando Fava, “O regicídio visto pelos republicanos;
11h00: Miguel Santos, “Regicídio e violência no discurso anti-republicano”;
11h45: Período de debate.
15h00: Isabel Vargues, “A morte violenta de reis, estadistas e presidentes”;
15h45: Noémia Malva Novais, “O regicídio: um dia depois”;
16h30: António Reis, “O regicídio atrasou ou activou a revolução republicana?”
No dia 1 de Fevereiro de 2008 cumprem-se exactamente cem anos sobre o assassínio do rei D. Carlos e do príncipe real D. Luís Filipe, por acção de Reis Buíça e de Alfredo Costa, ambos afectos ao grupo revolucionário da Carbonária Portuguesa. O acontecimento prenunciou a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 e pôs termo a um período conturbado da história portuguesa. Com efeito, o chefe do governo de então, João Franco, havia implantado no país uma férrea ditadura, combatida intransigentemente por largos sectores da oposição republicana, mas também por muitos defensores do constitucionalismo monárquico. Em 28 de Janeiro de 1907 desenhara-se mesmo uma tentativa revolucionária, tendente a afastar João Franco do Poder, com a participação activa do Partido Republicano, da Carbonária, de elementos socialistas e anarquistas e igualmente da Dissidência Progressista, agremiação monárquica. Como resposta à gorada revolta, João Franco fez redigir pelo seu Ministro da Justiça um decreto extremamente arbitrário, nos termos do qual os opositores à sua política seriam sumariamente julgados e desterrados. O documento foi referendado por D. Carlos em Vila Viçosa, onde o rei se encontrava, na companhia da sua família, entregando-se a um dos seus prazeres favoritos: a caça. Foi no seu regresso a Lisboa, em 1 de Fevereiro de 1908, que o drama ocorreu, através do ataque dos regicidas à carruagem real. É este episódio histórico, de importantes consequências nacionais, que será evocado no referido Colóquio.
Os interessados poderão servir-se dos seguintes contactos para a formalização das suas inscrições : telemóvel 966721056 e “e-mail” alternativa.acdsh@gmail.com
Comentários
Alguém sabe como tem decorrido a petição dos saudosistas monárquicos sobre este mesmo tema:
D. Carlos e o regicídio?
Além de D. Duarte e da Senhora D. Isabel, alguém mais terá subscrito?
Ah! os infantes e as infantas que se presume saberem ler e escrever.
Declaração de interesses:
É que aproximando-se o 1 de Fevereiro, não sabemos se haverá o tal feriado, reclamado pelos monárquicos. Este ano até dava jeito, calha à 6ª. feira - era mais uma "ponte".
E todos poderiamos comemorar o regicídio - obviamente, por razões diferentes.
Mas unidos na diversidade.
O Ponte Europa não deixará de assinalar o 31 de Janeiro e o 1 de Fevereiro.
À minha maneira.
Entretanto, se desejarem, podem divulgar uma iniciativa da Associação 25 de Abril, que decorrerá na próxima segunda-feira, 18 horas, na Casa da Cultura de Coimbra, sobre os cem anos desse mesmo 28 de Janeiro de 1908.