Nem tudo são más notícias (2). Para já...
É uma boa notícia para milhares de famílias portuguesas. As taxas de juro de mercado atingiram, esta quinta-feira, o valor mais baixo desde Agosto de 2007. O que quer dizer que nos próximos meses as prestações dos empréstimos ao banco vão ficar mais baratas.
Comentários
Também são tão poucas que o melhor é fazer nossas as vitórias dos outros.
A capacidade de cumprimento desses créditos tem tendência a diminuir.
Logo, os juros, a médio prazo, poderão aumentar e provocar uma contracção da concessão de empréstimos. Uma espiral.
A resposta do Federal Reserve americano nestas situações é baixar as taxas de juros.
O Banco Central Europeu terá de acompanhar esta tendência para manter a competividade europeia.
Mas esta redução de juros poderá não ser suficiente para evitar incumprimentos.
A acumulação destes incumprimentos, mantendo-se como é previsível o pico petrolífero, elevará o risco dos empréstimos.
Um circulo vicioso.
O aumento do risco dos empréstimos só pode levar à subida dos juros.
Parece uma pescadinha com o rabo na boca.
Tudo isto para sugerir que o mais importante do título do post é o ..."Para já".
Por de resto as notícias (as boas e as más) estão fluidas, voláteis e são, acima de tudo, efémeras.
Nunca a insegurança pessoal, comunitária e financeira foi tão grande.
Devemos isso ao Sr. G. W. Bush.
Não esquecer que W. C. Bush tornou o mundo muito mais perigoso e instável, e isso reflectiu-se na economia. Estamos todos a pagar o delírio do "cowboy"...
Melhores dias virão, ao que parece.