Lisboa andou de lado em lado...
A coligação entre António Costa e Helena Roseta é um bom sinal político para o PS.
É exactamente por essa razão que Helena Roseta sente a necessidade de sublinhar que, ela e o seu grupo, não regressaram ao PS.
A junção de candidaturas trouxe vivacidade à disputa em Lisboa.
E quando essa alegria nasce a partir da concertação da Esquerda, mais razões haverá para regozijo.
Difícil foi compreender as razões pelas quais o BE e o PCP não subscreverem um acordo mais amplo, excepto o respeito que merece da parte desses partidos, a sua incontestável afirmação de autonomia política e doutrinária.
Os dirigentes do PCP e BE, nos órgãos de comunicação social, depois dos acordos conseguidos por António Costa, justificaram-se com lugares comuns, evasivas e subterfúgios.
Na realidade, são enviesadas as razões. Vivemos já diversos ciclos autárquicos em Lisboa dirigida pela coligação PS/PCP. Não “aconteceu” nem uma revolução em Lisboa, nem as “trapalhadas” de Santana Lopes e de Carmona Rodrigues.
Foi uma administração límpida, transparente e serena onde, paulatinamente, o rosto a capital foi mudando (lentamente, é certo).
Mas o que hoje foi um bom sinal para o PS poderia ter sido uma boa resposta da Esquerda. Esta precisa de afirmar-se nas estratégias de luta pelo Poder e na concretização de objectivos populares (não tenhamos medo da palavra...)
E não pode circunscrever-se, fechar-se a lutar pela sua autonomia a ferro e fogo. A contabilizar qual a valia política em cada momento...
Provavelmente, será mais produtivo ter menos autonomia e maior veemência na procura de vitórias políticas necessárias para estancar esta maré de Direita que atravessa a Europa, essencialmente, depois da crise financeira e económica mundial.
Enfim, mais uma oportunidade perdida.
É exactamente por essa razão que Helena Roseta sente a necessidade de sublinhar que, ela e o seu grupo, não regressaram ao PS.
A junção de candidaturas trouxe vivacidade à disputa em Lisboa.
E quando essa alegria nasce a partir da concertação da Esquerda, mais razões haverá para regozijo.
Difícil foi compreender as razões pelas quais o BE e o PCP não subscreverem um acordo mais amplo, excepto o respeito que merece da parte desses partidos, a sua incontestável afirmação de autonomia política e doutrinária.
Os dirigentes do PCP e BE, nos órgãos de comunicação social, depois dos acordos conseguidos por António Costa, justificaram-se com lugares comuns, evasivas e subterfúgios.
Na realidade, são enviesadas as razões. Vivemos já diversos ciclos autárquicos em Lisboa dirigida pela coligação PS/PCP. Não “aconteceu” nem uma revolução em Lisboa, nem as “trapalhadas” de Santana Lopes e de Carmona Rodrigues.
Foi uma administração límpida, transparente e serena onde, paulatinamente, o rosto a capital foi mudando (lentamente, é certo).
Mas o que hoje foi um bom sinal para o PS poderia ter sido uma boa resposta da Esquerda. Esta precisa de afirmar-se nas estratégias de luta pelo Poder e na concretização de objectivos populares (não tenhamos medo da palavra...)
E não pode circunscrever-se, fechar-se a lutar pela sua autonomia a ferro e fogo. A contabilizar qual a valia política em cada momento...
Provavelmente, será mais produtivo ter menos autonomia e maior veemência na procura de vitórias políticas necessárias para estancar esta maré de Direita que atravessa a Europa, essencialmente, depois da crise financeira e económica mundial.
Enfim, mais uma oportunidade perdida.
Comentários
E a perspectiva de voltar a ver-se um pavão patético a governar a cidade, só não assusta quem já se esqueceu de que, no último ensaio, levou a câmara à bancarrota.
Se não tivesse a desdita de ser eleitor no Porto, eu ia ter muita pena dos lisboetas.