Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Qualquer programa de estabilidade e/ou de crescimento que seja apresentado peca sempre por defeito.
A Srª. MerKel, aliás secundada pelo Sr. Barroso, não se contenta com as drásticas medidas de austeridade.
Agora o problema passou a ser a competitividade.
Isto traduzido em medidas concretas é: maior flexibilização das leis laborais, fazer disparar a competição interna e "emagrecer" o aparelho de Estado.
Um outro vector que é altamente influenciador da competitividade - a diminuição da carga fiscal - por ora não pode ser porque temos necessidade de aumentar a receita e pagar a divida soberana.
O erro está em apresentar um pacote de 50 medidas, assim de rajada. Se adoptássemos o modelo de 1 medida/semana os euroburocratas ficariam ocupados durante quase um ano...
E, enquanto o pau ia e vinha, sempre folgavam as costas.