Ashtiani, na História dos Direitos Humanos...
[condenada à morte por lapidação,
pelo regime teocrático de Teerão,
sob a acusação de adultério
e
cumplicidade na morte do marido...]
foi
libertada
Mina Ahadi of the International Committee against Stoning (Icas): I'm sure that this day will be written in Iranian history books, if not the world's, as a day of victory for human rights campaigners." guardian.co.uk
[Mina Ahadi, presidente do Comité Internacional contra a Lapidação: "Estou certa de que este dia ficará escrito nos livros de história do Irão, se não nos livros de história de todo o Mundo, como uma dia de vitória para os activistas dos Direitos Humanos"]
Com certeza que sim!
Comentários
De facto, notícias de hoje, desmentem a libertação de Ashtiani.
A minha frustação é enorme, mas o que mais me revolta é o olímpico desprezo que autoridades iranianas demonstram perante valores humanitários tão nobres e universais, como é o caso da Liberdade.
Os ayatollahs disfrutam, isolados do Mundo em Qom, da "liberdade" de serem desumanos, mantendo-se "surdos" perante o clamor dos dos protestos ...
O suplício que inflingem a Ashtiani com estas "manobras" é muito semelhante aos que se verificam nos corredores da morte onde - condenados à pena capital - "apodrecem" durante anos a fio, na esperança de uma comutação da pena.
Na verdade, a hierarquia xiita que se exerce o poder no Irão mostra, cada dia que passa, padecer de um incurável autismo absolutamente desfasado do Mundo onde todos vivemos...